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  1. Carlos Artur Felippe

    (...) a cidade/ Que tem braços abertos num cartão postal/ Com os punhos fechados da vida real/ Lhe nega oportunidades/ Mostra a face dura do mal/ Alagados, Trenchtown, Favela da Maré/ A esperança não vem do mar/ Nem das antenas de TV/ A arte de viver da fé/ Só não se sabe fé em quê (Alagados, 1986 - Paralamas do Sucesso).

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  2. Paulo Silva Barbosa

    É explícito a tênue fronteira entre o lícito e o ilícito nesta cidade chamada de maravilhosa em uns pontos , mas feia e muito feia por sinal em muitos e muitos outros .

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    1. CARLOS ALEXANDRE PERGER

      Do local ao Global, do lícito ao ilícito, da confusão entre público e privado, o vetor inverso da administração pública age a seu bel prazer nos escândalos de patrimonialismo em muitos, muitos mesmo.

  3. jose prado

    E depois de tanto lero lero tudo continua como antes!

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  4. Nelson de Paula

    Há muitos eleitores que não escondem sua satisfação com toda essa imundície.

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  5. Paulo Roberto Dufrayer de Oliveira

    A palavra "algo" sugere alguma coisa, uma pequena parte, o que não é o caso da política fluminense: ali há muito de podre.

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  6. José Cardoso

    Na capital do estado do RJ, o assassinato político é novidade, mas no interior o problema é endêmico há décadas. Em Magé, um político local é morto a cada 2 anos em média. É seguida de perto por Guarujá em SP com um assassinato político a cada 3 anos, também há décadas.

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  7. Marcos Benassi

    Eita, sêo Muniz, o sujeito teria feito melhor se importasse o japonês, que também limpa o fiofó: com o traseiro do Estado empastelado, o aroma deu muita bandeira. Esperemos que agora, na base de raspagem com formão, a coisa melhore; depois, já que o Bozo não explodiu Guandu, haja água pra manter a higiene.

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  8. Anete Araujo Guedes

    Um texto irretocável, contundente. Muniz Sodré está entre os que manejam, com maestria, as palavras, ideias e escrita.

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  9. Anete Araujo Guedes

    Não se deve dar por finalizada as apurações do caso Marielle, ao se chegar nos mandantes. O buraco é mais em cima. Há que se puxar os fios, para que mais ratos saiam da toca. A politica perversa do Rio se expandiu, de lá foram exportados e eleitos, um presidente, vários governadores, deputados, senadores e prefeitos. Uma podridão que, entre outras atrocidades, culminou na destruição da sede dos três poderes, na derradeira tentativa de barrar um governo legitimado pelo voto popular.

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  10. JAQUES BRAND

    Como ao preciso diagnóstico de mestre Muniz Sodré deve seguir-se a busca da cura, no que diz com o Rio, me atrevo a lembrar que o tesouro inestimável desta cidade povoada majoritariamente por trabalhadores é poder contar com um povo velho; sim, um povo antigo e sábio, gente que produz uma cultura densa e de imensa capacidade de invenção. É desse pessoal que há de surgir uma saída honrosa e honrada para as tribulações do Rio de Janeiro.

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  11. Helio Cardoso

    Certo, mestre Muniz, a coisa anda tão podre no Rio que, enquanto no caso Marielle, a linha do tempo mostra seis longos anos de investigação, o caso dos médicos na Barra foi resolvido em apenas dez horas após a chacina. É o 'tribunal do crime' agindo mais célere que a justiça legalista!

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  12. Paulo Jr

    O articulista tem toda a razão ao mencionar a estranha eleição do governador, porém, não gastou um parágrafo tentando explicar por que um estado que era majoritariamente eleitor de esquerda, hoje reúne tantos políticos de extrema direita. A desesperança, depois de quatro mandatos elegendo presidentes de esquerda, tomou conta da população. Insistir em um discurso negando o fracasso da governanta e a culpa pelo petrolão não ajudam em nada.

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    1. ANTONIO DIAS

      é preciso mais espaço pra um estudo detalhado.

  13. Bob Pereira

    O RJ supera no Brasil aquilo que há de pior dentro da marginalidade, conluio entre estado / bandidos e simbiose cultural para sobreviver da malandragem, do compadrio e da hipocrisia social.

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    1. CARLOS ALEXANDRE PERGER

      Acrescentaria Santa Catarina, o estado dos marginais travestidos de gente pura, aliás, a eugenia é muito, mas muito podre.

  14. Bob Pereira

    O RJ supera n9 Brasil aquilo que há de pior dentro da marginalidade, conluio entre estado / bandidos e simbiose cultural para sobreviver da malandragem, do compadrio e da hipocrisia social.

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  15. CARLOS ALEXANDRE PERGER

    A cultura do crime e dos requintes de crueldades se expandem a estados promovendo a institucionalização do terror com anuência do Estado que detém o monopólio da violência física e simbólica. Enquanto isso, vozes com forças ancestrais ou não, denunciam as políticas de morte e de perversidade, denunciam as políticas de abandono, muito típicas do Estado mínimo em estado de putrefação constante. Constante.

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  16. Tadeu Humberto Scarparo Cunha

    Caro Prof.Muniz seu texto é perfeito,exala realismo e futurologia, com essa omissão do poder público nas três esferas em relação à uma política de (in)segurança pública, o que ocorre no Rio se alastrara por td o Brasil é uma questao de tempo.

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  17. Geralda A Vieira

    Excelente, preciso, parabéns por desnudar de forma erudita a situação lastimável que nos encontramos. O RJ talvez seja o centro da podridão, mas o fedor se espalha por todo o Brasil.

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  18. Enir Antonio Carradore

    Pessoas que atuam como o médico que envenena o doente, é o que predomina no âmbito do egoísmo político. O que alguns agentes político exibem não é diferente da face profunda de parcela da sociedade dominada pelo ódio; compõem, gatilho e cão, a mesma arma.

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  19. Fernando Jose da Costa Brito

    Quem manda na política do Rio de Janeiro são a milícia e o tráfico

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    1. Cleomar Ribeiro

      ... e também as lideranças Evangélicas que operam ponzi schemes ( todas as lideranças evangélicas)! O crivella caiu mas seus parceiros pilares-colunas de sustentação do compadrio dos Anhangueras! O obejetivo é abastecer de ouro suas caixas e de escravos suas gaiolas, e a qualquer preço!...anular evidências de seus crimes através de tribunais de contas, departamentis inteiros de polícia, tribunais diversos, milícias diversas!

  20. Gaya Becker

    Algo de podre é perceptível de forma aguda não só no Rio de Janeiro, mas nacionalmente.

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