Mariliz Pereira Jorge > O legado do Lobby do Batom Voltar
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Sou diariamente grata a essas mulheres e tantas outras que vieram antes, corajosamente abrindo os caminhos que trilhamos hoje com mais liberdade. Quem, mulher ou homem, nega o feminismo e suas conquistas padece de cegueira, ignorância e falta de humanidade, pois, não reconhecer o benefÃcio coletivo (e privado) de mulheres atuantes no espaço público, só pode ser coisa de gente hipócrita e perversa.
Só não podemos falar das mulheres pal est inas. Senão o batom borra né Mari ?
Estão "vingando"até hj.
Acho que as grandes conquistas vieram com a promulgação do estatuto da mulher casada de 62. Antes disso, ela só podia abrir conta no banco, trabalhar fora, ter estabelecimento comercial ou mesmo viajar com a autorização do marido. Se bem que, pelo menos na antiga capital federal, acredito que muito disso já era letra morta desde o final da guerra.
E bom lembrar sempre que o discurso deve ser de união de homens e mulheres. Sem negação da ajuda de homens com as pautas feministas. As vezes algumas esquecem que se nesse congresso masculino e machista não houvesse homens comprometidos com a causa feminista as conquistas seriam mais difÃceis. A luta destas mulheres é fundamental e merecem o crédito. Mas não esqueçam da sensibilidade a causa sem preconceitos de gênero.
E bom lembrar sempre que o discurso deve ser de união de homens e mulheres. Sem negação da ajuda de homens com as pautas feministas. As vezes algumas esquecem que se nesse congresso masculino e machista não houvesse homens comprometidos com a causa feminista as conquistas seriam mais difÃceis. A luta destas mulheres é fundamental e merecem o crédito. Mas não esqueçam da sensibilidade a causa sem preconceitos.
Oi Mariliz , vou conferir, boa sugestão. Fu me lembro do perÃodo de redação da Constituição, foi mesmo uma batalha de grupos organizados de interesse, cada um defendendo o seu e muitos conflitantes. Eu reconheço avanços civilizatorios muito importantes, fundamentais mesmo, entre os excessos inseridos na carta.
Ruth Escobar, a melhor interpretação não foi em nenhuma peça teatral ,mas, numa manifestação no largo de São Francisco, em1977, contra a Ditadura. Declamou: Liberdade de Paul Eluard. Era humilde, sem cultura, simples estudante do segundo ano de Direito. Memorizei ,fui procurar nos dias seguintes, quem era o tal do Eluard. Hoje, com a Santa Tecla internet é fácil, mas, na época.Tem gente que glorifica ditadura. Nenhuma presta: nem de esquerda , nem de direita,nem civil , nem militar.
Belo texto MarÃlia! Impressionante que já se passaram mais de 35 anos e ainda há tanto a lutar. Sobre o documentário, já coloquei na minha lista.
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O maior problema dessa abordagem no Brasil, digamos assim, é que soa absurdo que meia dúzia de privilegiadas queiram se dizer dominadas por homens, que são na maioria, das classes baixas. São seus empregados e as servem, na ampla maioria dos casos. Quantos homens humildes servem à Marliz diariamente, por exemplo? Desde entregadores de app, passando por porteiros e seguranças, chegando aos operários e garis que provêm a infra estrutura da qual essas burguesas usufruem de forma privilegiada?
No Brasil, existe mulher que vota em Bolsonaro, não é possÃvel evoluir num cenário desse.
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