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  1. Helio Cardoso

    O que pouca gente sabe é que na época ele tinha apenas trinte e três anos e era juiz substituto, quem iria julgar o caso Herzog era o Juiz João Gomes Martins (titular) mas foi impedido por um mandado de segurança impetrado pelo governo militar, achavam que o rigor do Dr. João poderia decidir contra a União. Não adiantou, o Dr. Marcio com muita técnica e coragem condenou a União pela tortura e morte de Wladimir Herzog. Como estampou o Pasquim: "Foi o início do fim da ditadura militar no Brasil!"

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    1. Helio Cardoso

      Caro Frederico, entrei para o time dos honrados com o comentário do autor, obrigado. Mas esse fato, faz mostrar aos jovens de hoje a tirania de um governo autoritário sobrepondo e massacrando qualquer norma instituída. E ainda tem quem queira a sua volta!

    2. Frederico Vasconcelos

      Caro Helio. Grato pelo comentário. Eu deveria ter destacado esse episódio (o link da íntegra da entrevista está no post): Folha - Por que o juiz titular, João Gomes Martins, foi impedido de dar a sentença no processo? Moraes - Foi um fato sui generis na literatura mundial: um mandado de segurança para impedir um juiz de ler a sentença...

  2. carlos campos

    Parabéns ao colunista por nos presentear com esta entrevista e ao Excelentíssimo Sr Juiz por suas reflexões e pela coragem demonstrada na sentença proferida. Ainda existem juízes em Berlim!!!!

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  3. PAULO CURY

    Este relato é a proba que a aprovação destes excessos não unanime, se fosse o juiz não sobrevivia um dia, pedir um IMP seria a assinatura da pena capital. Havia excessos ninguém discorda, mas não podemos jogar instituições no lixo, excesso cometidos por pessoas, estas sim tem que ser punidas.

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    1. LUIZ FERNANDO SCHMIDT

      Pois é: a gente come pastel e depois passa pano nos farelos. E vida boa.

    2. Alexandre Alencar

      Ditadura nunca mais, e sem perdão para golpistas, sem anistia para inimigos da Democracia

    3. Maria Lopes

      Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.