Outra vez um texto que oscila entre o óbvio e o imponderável. Claro que em países de 3o mundo, o poder político e induz uma concentração de renda e riqueza, porém, jogar ideias sem apoio de dados concretos esvazia o valor do texto. De todo modo, reconhecer que nossas elites políticas (em todo o espectro, diga-se de passagem) atrapalham o desenvolvimento nacional, reservando vantagens competitivas em setores privados e acesso à cargos públicos com salários astronômicos, tem algum mérito.

BRASIL.PARAÍSO FISCAL DE SUPER-RICO. Pelo segundo ano seguido o BC fechou balanço negativo. Após prejuízo de R$ 298,5 bilhões em 2022, o BC deu prejuízo de R$ 114,2 bilhões em 2023. A conta do BC "autônomo e independente" foi pendurada no Tesouro Nacional. O pato da FIESP paga a conta. O BC privilegia o rentismo dos super-ricos com ganho cinco vezes maior que a média dos Bancos Centrais. O super-rico no Brasil paga menos tributo do lado fiscal e ganha mais com juro real do lado financeiro.

Privilégio é usado com conotação ruim. Um pai que trabalhou duro e deixou herança para o filho não é privilégio. O filho que estudou nas melhores escolas, pago pelo pai, não é privilégio. Ter uma penca de filhos e mandar a conta para a sociedade pagar, isso não pode ser considerado um privilégio?

Enfim, um texto lúcido, e sem base racial ou identitária. Ainda há esperança.

Em primeiro lugar , crime é crime e deve ser tratado assim. A mãe resgatar o pimpolho imprudente é inaceitável. Agora , quem vai julgar o que é riqueza justa ou injusta, cara pálida ? Algum tribunal dos sovietes, como você propôs? ISO não hipocrisia da inveja e ressentimento?

O imposto sobre grandes fortunas (IGF) é o único do sistema tributário brasileiro que nunca foi cobrado, sob uma miríade de pretextos supostamente legítimos. Desde 05/10/1988, os Ultra-Ricos - 0,1% dos contribuintes -, não pagam o IGF. A inércia legislativa dos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal em aprovar a regulamentação e a cobrança do IGF implicou o privilégio fiscal de garantir a 66.557 brasileiros aumentarem suas riquezas em cerca de R$ 2 TRILHÕES nos últimos 35 anos!

É exatamente assim, texto elucidativo que deveria servir de cartilha a qualquer um que se aventure ficar criticando politicos e a parcela da sociedade que não pensa como ele

Dificilmente surgirão inovadores em paises socialistas, isso porque estamos no ocidente, onde os liberais tem de demonizar os feitos nos paises socialistas, senão acabam por fazer propaganda dos opositores da ideologia economica que pregam. Aqui somente sabemos aquilo que não da para esconder, como por exemplo a ascenção economica da China, a chegada na lua dos russos na lua antes dos maericanos, etc. É preciso acordar e enchergar um pouco alem da caixinha que os liberais impoem a população

E os exemplos cada vez piores, uma educação péssima, a mãe vindo resgatar o filhinho que acabou de matar um homem de 52 anos por total irresponsabilidade e policiais que deixaram a desejar e ainda por cima, suspeitos.

Debate importante diante de uma sociedade muito desigual como a nossa, com baixa mobilidade social. Me preocupam os exageros, como dizer que todo e qualquer sucesso de uma pessoa bem-sucedida e rica tem por trás 100% de privilégios e 0% de esforço pessoal. O Brasil já gerou referências mundiais em medicina, gestão empresarial, arquitetura, entre tantos outros. Essas pessoas só chegaram a esse patamar porque se esforçaram muito, tendo ou não partido de uma posição privilegiada.

Será que o autor merece escrever essa coluna? Deveria deixar a oportunidade pra alguém que não passou na USP, não tem doutorado, não foi pra Columbia. Ele já tem privilégios demasiados.

O texto mostra claramente como a concentração inviabiliza o crescimento do Brasil como nação. Estamos fadados aos atraso? Ah, a música traz lembranças da adolescência!!!

Em uma pequenina cidade do interior paulista, os ricos exigem festas para alavancar suas empresas! O povo implora por remédios, ruas sem buracos e cidade mais iluminada! Adivinhem que categoria levará o orçamento! O povo? Ah, que se dane!

Há muitos casos no Brasil e no mundo de pessoas que enriqueceram graças ao trabalho duro, inovação e risco empresarial. Steve Jobs e tantos outros são exemplos disso. Nesse contexto, a riqueza é uma recompensa justa pelo esforço e pela contribuição para a sociedade, por exemplo, através de criação de empregos ou de novos produtos e serviços. Sugiro a leitura de A Revolta de Atlas, da genial Ayn Rand, para as pessoas compreenderem porque os inovadores não surgem em países socialistas.

Os mais ricos usam de sua influência para persuadir o poder público que seu interesse se confunde com o interesse geral. Os cafeicultores na república velha e o agronegócio hoje argumentam que precisam de atenção especial porque trazem divisas ao país. Já uma boa parte da industria continua dependente de favores tributários e proteção tarifária. Mesmo governos aparentemente populares como os petistas aqui e os peronistas na Argentina seguem paradoxalmente essa linha concentradora de riqueza.

Depende. Se ele enriqueceu trabalhando honestamente nada de errado. O erro dos ricos brasileiros é que eles investem em políticos que duvido que eles contratariam para dirigir uma empresa deles mas para presidir o país eles fazem de tudo para elegê-los para levar vantagem. O que levou o país a esta pobreza extrema não foram os ricos. Foram os políticos formados por eles.

Bem. Na campanha eleitoral de Presidente, as propostas foram colocadas, e você votou em qual delas? Eu votei contra tudo que seu texto descreve, mas é quase certeza que você votou no populista. Então recomendo que escreva pra ele e cobre mudanças. Porque, se a política não for o meio de mudar tudo isso, o que será?

Seu texto espelha a realidade muito bem. Só que olhar pra ela dá um desânimo. Como fazer nascer uma nova humanidade? Uma que pensa no coletivo? Você tem uma leitura realista, que tal escrever sobre exemplos de virtude no Brasil e no mundo? Como, quem e quantos estão colaborando por um mundo melhor? Há luz no fim do túnel?

Nosso Congresso hoje (e desde sempre) compõe lobistas e milionários. Caem por terra, então, os ideais de representação popular, da casa do povo, da ordem democrática e da justa distribuição das riquezas. Poder político para quem já goza do próprio poder econômico é a raiz da injustiça.

Texto brilhante, trata de coisas óbvias q as pessoas fingem não ver. O discurso hipócrita da meritocracia omite q não há mérito em largar na frente e chegar primeiro pq nasceu rico, homem e branco. Libertários como Hélio Schwartsman tem a cara de pau de defender clubes racistas ( "não há mal"!), q excluíriam os negros do convívio com a elite. Se fossem coerentes com seu discurso meritocrático, pediriam a proibição de heranças e de escolas privadas.