Deirdre Nansen McCloskey > Economia é linguagem Voltar
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É um insulto à inteligência dos brasileiros essa f ol h a dar espaço para essa senhora falar tanta bobagem sobre o que ela mostra não entender nada! O nÃvel é de conversa de porta de botequim de calouros universitários.
Uma boa parte das ciências, atualmente, já começam a mostrar preocupação em analisar os fatos inerentes aos seres humanos não somente de um ponto de vista numérico, de dados , mas também de um ponto de vista contextual,levando em consideração os fatores sociais.
Os economistas brasileiros precisam estudar os humanoides mesmo. Quando um economista vem a público preocupado porque tinha 40 milhões de brasileiros vivendo na pobreza mas. Ele tinha um plano para extinguir a pobreza no paÃs. Era só distribuir R$30,00 para cada famÃlia pobre a um custo de R$6 bilhões. já fazem mais de 30 anos e a pobreza só se multiplica. Os economistas só recomendam arroxo no salario mÃnimo nunca tocam aonde o dinheiro está sendo torrado.
Na psicologia, há hoje métodos de exame do cérebro vivo que permitem uma objetividade que não existia nos tempos de Freud e Skinner. O primeiro deixou a ciência (começou estudando neurônios) e hoje é mais estudado nos departamentos de literatura que de psicologia nas universidades sérias. O segundo fez o que era possÃvel com os recursos disponÃveis. Na economia, não vejo como escapar por enquanto da abordagem behaviorista.
A folha permanece firme no propósito de incrementar o jornalismo pe-na-jaca. Vai se integrando (ou desintegrando?!) alegremente na companhia de veja e estadão.
TÃpico.
A inflexão de N nos momentos de inflação é sempre inferior a K.
O artigo volta, tangenciando, a temática da retórica na economia, assunto que, em meados dos anos 80, chegávamos ao embate se a ideia original era do Pérsio ou do, à época, Donald McCloskey (hoje, a mesma Deirdre McCloskey). Se, na economia, vale a arte da linguagem, da boa retórica e do bom convencimento, então deixa de ser ciência e passa a ser apenas literatura.
Francisco, exatamente. Os artigos dela, recentemente na Folha, são bem inferiores.
No caso desse encosto da folha , de má qualidade.
Qualquer economista que critique o momento cientÃfico merece atenção, ainda mais quando provoca tantas reações agressivas de pretensos gênios do conhecimento vigente. A defesa única da observação do comportamento exterior, como método cientÃfico, é uma nova versão de positivismo. Sem elegância não há debate criativo.
Menos, Francisco. Menos. Não vista carapuça.
Elegância eh coisa para salões aristocráticos. Gênios ? Pra que? Lidar com pretensos cientistas , basta não ser ingênuo. Nova versão ..não sei. Mas fez história com a teoria da Fenomenologia. E economista criticar "momento cientÃfico" , merce mesmo reações. O terraplanismo liberal ainda lateja na UTI. Rezo para que faça passagem rapidamente..sem anestesia.
Qualquer economista que critique o momento cientÃfico merece atenção, ainda mais quando provoca tantas reações agressivas de pretensos gênios do conhecimento vigente. A defesa única da observação do comportamento exterior, como método cientÃfico, inspirador é uma nova versão de positivismo. Sem elegância não há debate criativo.
Ricardo, a sua duvida é parecida com a minha. Só que não cheguei a uma conclusão. Teses e teorias se sucedem e dissolvem conclusões. Não vejo na Economia uma ciencia previsÃvel. Ela é humana. Lúdica, especulativa e polÃtica. Suas variáveis psicológicas predominam. Por isso me atraem as visões fantasmagóricas de economistas. É bem diferente da minha ciência, a FÃsica, de equações e incertezas; também fantasmagórica, mas de resultados inequÃvocos para a humanidade.
Resumindo, sua conclusão é de que o método cientÃfico não vale em economia, valem a intuição de eleitos como a colunista e a compreensão de como agem entes fantasmagóricos com mãos invisÃveis.
A autora tem toda razão. O behaviorismo tende a simplificar a complexidade dos processos de tomada de decisão econômica, não levando em conta a racionalidade limitada dos indivÃduos. As decisões econômicas frequentemente envolvem avaliação de múltiplas variáveis, expectativas futuras e incertezas, que não podem ser totalmente explicadas apenas por reações e estÃmulos. O behaviorismo foca em comportamentos observáveis, desconsiderando os processos cognitivos internos, como crenças e preferências.
Estude Thaler e Kahneman e vc vai entender q entendeu tudo errado sobre processos de tomada de decisão em economia.
Já se disse, economistas e bola de cristal , a bola eh melhor. Até pra prever que ela eh melhor que os outros cientistas ela perde. Sem falar no estilo literário, horrÃvel.
Sobre seu artigo anterior, "A teoria do trabalho está errada", aliás um tÃtulo incompleto com o intuito de diminuir a importância da teoria do valor-trabalho, encaminhei há dois dias atrás uma mensagem diretamente para o e-mail dessa colunista. Até o momento não respondeu e creio que nem irá. Ela não me parece ser intelectualmente honesta, isto é, escreve o que quer e foge do debate.
Fábio, porque não tenta resumir aqui sua mensagem a ela? Sei que é um desafio resumir tanto, mas é no mÃnimo um bom exercÃcio.
O artigo em questão tinha como único objetivo dar uma cutilada na Profa. Mariana Mazzucato , cujo prestÃgio excede muito o da autora.
A douta economista expõe toda sua ignorância sobre o método cientÃfico ao distorcer e desqualificar as descoberta dos economistas comportamentais. Talvez isso explique pq os criadores da economia comportamental, Kahneman e Thaler receberam premios Nobel de economia e ela ganhou uma coluna na Folha. Creio q ela deva estar frequentando um grupo de telepatia, para saber como as pessoas pensam e agem, sem pesquisa cientÃfica. Mas o q esperar de quem crê em fantasmas, com suas mãos invisÃveis?
Há behaviorismo pós-Skinner, mais avançado. E há a Teoria Social-Cognitiva, que parte de um alicerce comportamentalista para ir muito além.
O que me incomoda em pesquisas tradicionais de psicologia e economia: lidam com situações hipotéticas no âmbito do comportamento humano. Não há antropologia nessas pesquisas, não há situações reais. A moralidade, as interações, a linguagem ficam em último plano. Lança-se mão de um artifÃcio - construções hipotéticas - para captar um comportamento. Querem amarrar ciências humanas numa trama de ciências exatas pra que as primeiras tenham cara de "verdadeira" ciência.
50 anos atrás, Gunnar Myrdal ganhava o Nobel exatamente por dizer o contrário. Insistia desde então, constantemente, que não é possÃvel uma ciência econômica positiva. A economia deve ser normativa, já que qualquer proposição econômica implica de forma implÃcita ou explÃcita, em juÃzo de valor. Era cético a respeito da possibilidade de aplicar a análise econômica convencional aos paÃses do terceiro mundo. Nestas sociedades não se poderia isolar a análise econômica da análise social e polÃtica.
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