Conforme meu comentário, este grupo se autoconsidera Colaboradores e não trabalhadores, termo desprezado para um suposto empreendedor e anti-petista.

O caso é que os motoristas de aplicativos não querem o engessamento das leis trabalhistas e, principalmente, a contribuição da previdência. Vi uma grande manifestação dos motoristas no Rio contra a lei. Muita gente da nova geração não se interessa por esse modelo, pare eles, jurássico. Na verdade, o governo quer mais contribuintes para o INSS, que não vai se sustentar no futuro.

Ele tem extra pago pelo Uber.

Estes profissionais de aplicativos não devem ter direito de ser hospitalizados pelo Sus, pq não são filiados ao mesmo. Efeito do auto-engano de ser empreendedor, autônomo, então, que sejam responsáveis totalmente por seu destino futuro.

Matheus, q fazer se há humanos q escolhem ser escravos, digo, precarizados?

Nisso você tem razão, mas pela regra atual para usufruir do direito à aposentadoria por idade é necessário a contribuição por no mínimo quinze anos.

Se alguém não quer ser defendido, apoiado ou ajudado, não vale a pena a insistência e o desgaste. O governo deveria anunciar a retirada do projeto e deixando claro que está atendendo a uma reivindicação da própria categoria, o que desobriga o Lula do cumprimento de uma promessa de campanha.

Padilha, há outros arranjos. Fora das capitais, há até serviço no whatsapp para pedir carro. Quando possível, os motoristas driblam a taxa do Uber.

Na verdade são os proprietários que procuram esse tipo de arranjo. A ideia é a mesma de quem aplica a juros garantindo um fixo, em vez de ter o trabalho de tocar um negócio.

José Cardoso, há de tudo... Quem aluga vários imóveis para realugar para terceiros está rompendo com uma cláusula onipresente nos contratos regulares, está sendo "esperto" no pior sentido da palavra. Também sei que a maioria dos motoristas de aplicativo dirige seus próprios carros, mas bem poucos fazem só um pequeno "extra" para complementar a renda. De qualquer forma, não há comparação entre quem está se estressando no trânsito e quem fica em casa esperando pelo pagamento do Airbnb.

Luiz, eu conheço gente que paga aluguel fixo para alugar por temporada no Airbnb, ganhando na diferença. E vive disso, com mais de um imóvel. Assim como deve haver muitas pessoas que usam o próprio carro no Uber.

A comparação Uber/Airbnb é infeliz. O Airbnb não contrata trabalho, apenas intermedia na locação de um patrimônio, serviço que não depende da plataforma pois pode ser provido pelo próprio proprietário diretamente ou por meio de imobiliárias. O Uber não existe sem o trabalho do motorista que depende integralmente da plataforma para presta-lo.

A equivalência proposta entre o Airbnb e o Uber é simplesmente absurda! A locação temporária do imóvel raramente é um meio de vida, é um complemento de renda de alguém com casa e emprego. O Uber é sinônimo de precariedade de trabalho, o cara não tem nada, frequentemente nem o carro, que é alugado, ele se submete a um trabalho super estressante para tentar sobreviver e deixa um quarto do que ganha para a empresa bilionária.

É absurdo mesmo!! O próprio DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO NO capitalismo está relacionado e mesmo condicionado ao surgimento e estalecimento de TRABALHISTAS porque o capital tem que promover o aumento da produtividade incorporando novas tecnologias e não somente aumentando à exaustão as jornadas de trabalho. Além da sacanagem que é colocar as pessoas para se exaurirem , exausirem-se e adoeceram, por causa do trabalho. Que jurássico que nada!!!

Quem paga tudo é sempre o consumidor via preços, ou acha que as empresas pagam as contas e impostos com os seus lucros?

O Uber até concordou com o pagamento do INss. Para eles é simples, repassam no preço, como de resto o fazem todas as empresas. No final das contas são sempre os consumidores que sustentam tudo, mas a categoria dos uberistas parece desconhecer essa realidade ou preferem eles próprios bancar os custos. O que parecem ignorar é que ao reivindicar aumento na remuneração estarão repassando seus custos aos preços.

Luis Cesar. Conforme meu comentário, o termo correto é Colaboradores, pois eles odeiam serem trabalhadores, primeiro pq sentem-se felizes com auto-engano, segundo, pq odeiam o PTrabalhadores.

Essa sua afirmação demonstra a sua ignorância a respeito do que está sendo proposto, o que por si só já seria motivo para abater-se de comentar.

Da tão errado que quase 40 milhões de trabalhadores são formais. Nunca ouvi ninguém defendendo a informalidade como benéfica a quem quer que seja, talvez o único país que a adote seja os EUA, é os resultados para o bem estar dos trabalhadores são discutíveis, já para as empresas os benefícios são gritantes. Mas não sejamos reducionistas, nem a economia deles é pujante apenas por isso e nem a nossa não o é pela razão contrária. Veja a Noruega, Dinamarca, Holanda, Alemanha, Franca …

Markus, falta pensar um pouco para concluir que você não faz mais do que repetir os mantras de um capitalismo parasitário, totalmente baseado na exploração brutal dos trabalhadores, uma volta a um passado que não deixou saudades. Os trabalhadores não são "infantilizados" pela legislação trabalhista, mas protegidos dos patrões, que no Brasil não merecem a denominação de empresários, pois mantêm a proposta do escravismo que nunca tolerou um contrato social decente.

Markcus, o PL proposto não transforma esses trabalhadores em CLT. Ao invés de a empresa arcar com os benefícios que serão necessários a esses trabalhadores (aposentadoria por invalidez, aposentadoria) ou você prefere que aumentem os impostos e VOCÊ tenha que pagar por isso pelo BPC? Será uma bola de neve.

Markcus, o PL proposto não transforma esses trabalhadores em CLT. Ao invés de a empresa arcar com os benefícios que serão necessários a esses trabalhadores (aposentadoria por invalidez, aposentadoria) ou você prefere que aumentem os impostos e VOCÊ tenha que pagar por isso pelo BPC? Será uma bola de neve.

Com certeza! Na Inglaterra do XIX dizia-se coisas semelhantes sobre a aprovação de leis trabalhistas, para não serem aprovadas portanto!

Com certeza! Na Inglaterra do XIX dizia-se coisas semelhantes sobre a aprovação de leis trabalhistas, para não serem aprovadas portanto!

Caramba, parece que só tem ingênuo por aqui. Tem um aí que espera que o Uber pague o inss com seus próprios recursos, ou seja, com seus próprios lucros. Se nenhuma empresa faz isso por que só o Uber faria? Caso não tenham percebido as empresas repassam aos preços todos os seus custos, quem paga é sempre o consumidor!

Desconto de 30% de impostos? Com quem acontece isso? Tá incluindo o IR na fonte, só que esse não é um imposto trabalhista? Se existisse esse tipo de opção ao trabalhador os direitos simplesmente deixariam de existir, nenhuma empresa aceitaria os encargos e pronto, deixariam de ser opcionais. Cara, isso é rudimentar! Inacreditável que depois de séculos de lutas trabalhistas ainda tenha trabalhador que acredita numa falácia dessas.

Para trabalhadores precarizados, para os quais qualquer real é valioso, qualquer desconto é impraticável, pois diminuiria a renda que já é pouquíssima. As situações em que a Previdência atua decisivamente são eventuais, eles não pensam nisso ou acham que poderão "se virar" de algum jeito. Que tal a Uber diminuir seus lucros contribuindo para a Previdência? Nunca, não é mesmo? Os trabalhadores que se f para fazer a Uber valer um trilhão!

Carlos, não se trata de uma opção individual, pois quando esses trabalhadores precisarem, vão recorrer ao BPC, que sai no SEU, do MEU imposto. Estamos subsidiando essas empresas com nossos impostos.

Sim. Essa tutela do governo infantiliza as pessoas. Houve algum pedido em massa dos motoristas para que o governo fosse atrás de engessar essa alternativa de trabalho?

Sim, poderiam liberar a escravidão e nós poderíamos escolher entre sermos escravos ou não, para que empresas pudessem ter resultados fabulosos. Aff

Jurássico é uma pessoa não poder se aposentar, jogar o problema para o futuro, em famílias cada vez menores, se não solteiros, quem vai dar um mínimo de assistência?

Kkkkkkkkkkkkk! Tb penso que é aspecto muito atual. Não tem como atribuir "ao mundo atual" a selvageria desreguladora ou leis que garantiam a exploração intensiva e extensiva do trabalho. No século XIX os capitalistas ingleses TROMBETEAVAM AOS QUATRO VENTOS na Ilhota (sensacional) do Mar do Norte que as leis trabalhistas ideias semelhantes traria efeitos semelhantes a esses menvionados: a Inglaterra, como se sabe, não foi à falência. Ah...a análise está numa obra muito conhecida: O Capital.

Verdade, e tem gente que pensa como bilionário quer, contra si, pra isto existem colunistas como Bruno.