Hélio Schwartsman > Luta de classes no trânsito Voltar
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Sarcástico artigo. Luta de classes é coisa séria. Sempre penso que o motorista do Porsche possa ser inocente. E deve ser julgado com imparcialidade. Independente do carro que dirigia. Da classe social que faz parte. Apesar do deboche o texto levanta o debate. Obrigado.
O professor Roberto da Matta e o seu “Fé em deus e pé na tábua: Ou como e por que o trânsito enlouquece no Brasil” já abordava essa trágica falta de educação e cidadania brasileira também no ato de dirigir. Não custa recordar o presidente que trabalhou diligentemente para afrouxar as regras de perda da CNH. Tudo a ver.
O professor citado é aquele mesmo que saudou a eleição de presidente em 1989. Em artigos com foto com cenho franzido são raras as vezes em que não diz o óbvio ululante. Perguntem ao professorado e pesquisadores do museu nacional o que eles acham de seu ex colega.
Sem nenhum estudo nesta área, mas o Brasil sendo um paÃs politicamente atrasado, percebemos que os mais ricos e poderosos são mesmo mais arrogantes, basta ver os dois exemplos recentes de jogadores de futebol, famosos e ricos que estão envolvidos em casos de abuso sexual, como se comportaram!
Não é muito intuitivo pois quanto mais caro o carro maior o medo de danificá-lo. Mas deve haver uma correlação com a potência. Um carro mais potente pode ultrapassar com mais facilidade, e seus donos acabam se acostumando com isso, e correndo mais riscos.
Pessoal, O "não acredite em Estudos" q usei mais abaixo é maneira de expressão genérica, O "em" não significa "os",nem em "todos os estudos". Eu usei pra bons entendedores.Pois há quem acredite em nisso ou naquilo,etc, só porque há Estudos,como se fosse Estudos uma palavra mágica,que merecesse respeito,pela simples menção,por exemplo,Estudos,mil e umas amostras,em 200 revistas (ditas) cientÃficas por Dr Estrangeiro, mostram que existe Saci Pererê. Não encham o saco se não sabem ler e entender.
Concordo com o texto, mas lembro de um subproduto muito comum na luta de classes. Quando um pobre mal educado se torna rico, corre para adquirir um carrão caro, e repete a mesma conduta antissocial. É um clássico. Há também aqueles que compram estes carros caros sacrificando todo o resto, educação, saúde etc e para refletir a imagem da classe superior, redobram a arrogância. Humanos.
Parafraseando Paulo Freire, quando a educação não é libertadora, o sonho do atropelado é se tornar atropelador.
eXKremmentos com dinheiro.
São mais agressivos, porque principalmente no Brasil os.motoristas são tratados de.dor.a diferente, tudo depende do carro que vc dirige.
Lamentável. A raça humana só me dá alegria.
Muito oportuno, Hélio. Sabia desses estudos, e a gente pode constatar nas estradas, quando vemos pelo retrovisor essas máquinas dando luz alta para sairmos da frente. Face arrogante do capitalismo, que embota os sentimentos de empatia e respeito. Lembram da marca alemã que em outdoors mandava sair da frente se fosse notado um veÃculo dela?
O trânsito urbano ou rural é um sistema em que um fusca 70 e uma Mercedes 2024 são obrigadas a cumprir as mesmas regras. Trocando em miúdos: um homem simples e um milionário são... iguais. No aeroporto separam-se classes, salas VIP, nos aviões idem. No trânsito... Senhores, isso é absolutamente inaceitável para milionários, e temo que têm motoristas não porque não gostem de dirigir, mas por isso. Ceder a vez a "essa gentinha", onde já se viu? Qualquer faÃsca e explode tudo.
Muito Interessante a comparação da assimetria do aeroporto, conquistada a moles penas e cartão de crédito, e o mandatório igualitarismo entre cidadãos no trânsito. Quando os carrinhos voadores vierem, caro Jove, aà é que veremos como fica: tenho a intuição de vão se sentir por cima.
Enquanto estivermos no trânsito, Hélio, tá bão pacaramba: o carrão está visÃvel, podemos tomar cuidado. DifÃcil será identificar esses semi-pppssicopatas fora de seus carros - ou não, mas teremos a desagradável tarefa de conviver um mÃnimo com essa gggeentalha até perceber os traços de maucaráti, e então nos evadirmos. Melhor manter distância, tal como dirigindo.
Não seria o contrário?Pessoas prepotentes,orgulhosas e sem empatia fazem questão,se puderem,de comprarem estes carrões para compensarem suas mediocridades interiores?
Eduardo Rocha, excelente comentário! kkkkkk
Mais um enigma tostines
Voce está certo, mas uma coisa não elimina a outra, pelo contrário. Após adquirido o objeto, é necessário executar e concretizar a prepotência e falta de empatia, conduzindo as porcarias de forma desagradável e perigosa.
Concordo, e acho mesmo que é isso, mas isso não invalida nada.
Esclarecimentos: Para os semi letrados: Estudos - usei mais abaixo em linguagem genérica pra bons entendedores - há sobre fantasmas, crendices , pseudo ciências, etc que reforçam preconcepções confortadoras. O autor da matéria q quem escrevi pro e-mail dele certamente entendeu, ou muito provavelmente.
Principalmente se estão armados , foi realizada experiências nesse sentido a arma deixa a pessoa com tendências a violência e não respeitam leis de trânsito ou demais ...vi no Discovery narrado por Morgana Freeman.
Eu falo isso há anos, não por pura especulação, mas por experiência de ter trabalhado no trânsito (por sinal, um dos ambientes laborais mais nocivos que existe). Saber que a Ciência comprovou isso dá um certo alÃvio. A explosão de c. no trânsito está passando de todos os limites aceitáveis. Quanto maior e mais caro o carro, mais c. o cidadão. Reparem só nos sujeitos em cujos veÃculos aparecem as iniciais RAM...
RAM não falha nunca. Parece que foi fabricada pera atender aos psicopatas no volante
Carro também é arma. Isso são crimes automotivos. Defendo a retirada definitiva de carteira de motorista de motoristas imprudentes.
a experiencia coletiva, não é só a minha, é generalizada, em Recife, aponta o que falei. Não acredite em Estudos, por vezes eles têm amostras e métodos diferentes. Narrei experiência coletiva da maioria da população (obs. não contei a maioria da população, isso deixo pros crentes)
Ô, Pessoal,o "não acredite em Estudos" é uma maneira de expressão genérica,o "em" não significa "os",nem em "todos os estudos".Eu usei pra bons entendedores.Pois há quem acredite em nisso ou naquilo,etc etc,porque há Estudos,como se fosse Estudos uma palavra mágica,que merecesse respeito,pela simples menção,por exemplo,Estudos,mil e umas amostras,em 200 revistas (ditas) cientÃficas) por Dr PHD Harris,Univ.Estrangeira,mostram que existe Saci-Pererê.Não encham o saco se não sabem ler e entender.
Mário Amaya, perca essa mania de cultivar olhar crÃtico e ter opinião, que negócio é esse? O sr. Humberto Cavalcanti já disse para não acreditar em estudos?, que chatura. Mania de pensar por conta própria, credo. Acredite em Humberto Cavalcanti e estamos conversados.
Cara, você é o mais prepotente leitor que já li em comentários da FSP. Deve ser um chato.
Mário, você não é brilhante leitor, não entendeu nada de nada da linguagem genérica. "Estudos" há de astrologia, de mil crendices, coo se Estudos fossem uma palavra mágica que justificaria qualquer tolice.. O autor certamente, um pouco mais erudito no A B C certamente deve ter compreendido . Mas duvido, que mesmo assim, você tenha alcançado.
"Não acredite em estudos" não é argumento que se apresente na mesa de debate.
Ótimo e perspicaz artigo. Aqui em Florianópolis é flagrante o exercÃcio de prepotência dos carros caros em relação a tudo que lhes possa restringir um suposto direito de preferência em cruzamentos, faixas de pedestres e até de semáforos. Em Jurerê Internacional, balneário famoso aqui, e também em Punta Del Este, alguns famosos exponham seus carros nas frentes das residências. Sintomático ridÃculo.
Lei. É preciso que a ausência de teste de barômetro por fuga seja considerada teste positivo de embriaguez ou outro entorpecente qualquer. Basta de filhinhos de papai impunes.
A recusa do bafômetro rende recolhimento da CNH e processo.
sempre coloque primeiro o carrinho de feira na rua. ande com ele à sua frente, prá evitar os bonitões.
A história dos motoristas dos jipões é verdadeira ; mas também é verdade que a grande maioria dos motoboys entregadores de tudo não respeita regras de trânsito
O motoboy tá recebendo o mÃnimo tentando maximizar o tempo, cobra o patrão dele
Tenho uma resposta pra isso: É a arrogância do rico com a ignorância do pobre no final das contas acabam se igualando
Esse estudo mostrou que pessoas se sentem mais empoderadas quando tem um carro mais possante e mais caro e sentem menos empatia com os demais com quem tem que compartilhar a estrada.
diz um ditado - "quanto maior o jipão, menor ´cérebro " Basta olhar como estacionam nas vagas dos supermercados . Eu estou muito bem no meu Fiat de dez anos de uso e pouco mais de quarenta mil km rodados . .
Infelizmente ele toda razão e assim mesmo daà pra pior
Uma realidade. Cortam a frente dos outros repetinamente, tentam colocar o carro na marra entre dois onde não há espaço etc., como estivessem sozinhos na via. Não são todos, mas a incidência é alta.
Hum... raciocÃnio problemático. Tome a cidade de SP como exemplo. Alguém vai discordar de que a esmagadora maior parte da agressividade e falta de respeito a regras hoje está nos entregadores por moto ou bicicleta? Creio que ninguém vai discordar também de que esse tipo de motorista vem da classe mais baixa.
Verdade, e o comentário aqui do Alexandre completa o quadro. De certa forma é um retrato da nossa sociedade. Outra verdade não dita é que quando um pobre ignorante se torna rico, o primeiro bem de consumo adquirido em geral é um carrão potente, repetindo o mesmo comportamento antissocial. Enfim, o problema é a ignorância e objetos perigosos em mãos erradas.
Tentativa de defletir o problema. Existe una questão com as motos, mas ela não é o assunto aqui. Qual é o modelo do seu veÃculo?
Arrogância do rico com a ignorância do pobre no final das contas os dois se igualam
E as mulheres, as menos gentis. Observe ao tentar atravessar uma faixa de pedestres
Eu sou a favor de só não dar a vez aos machistas mesmo
São arrogantes, mal educados querem serem donos de espaços e primeiros nos fluxos.
Tenho visto bastante ignorância no trânsito vindo de veÃculos ricos e pobres em partes iguais, independente do bairro onde circulo. Na minha modestérrrrima opinião, tem bem pouca fiscalização e muito pouca multa. Toda essa gente estúpida deveria estar perdendo a licença para dirigir independente da conta bancária.
Hélio, não é bem assim, relativo seu artigo (seu fã, você sabe)mas em Recife/Grande Recife, região aqui é a de maior desigualdade social do paÃs, eu mal uso carro com medo, ando a pé, a gente tensa, de ônibus, táxi, e sejam motoristas de carros ditos populares, a carrões de gente média, média alta, milionários (aqui as aparências contam D+ )de cada 10,somente uns 8 ligam pisca pisca, em curvas de velocidade, ou já na curva. Recife tem ruas estreitas, incivilidade, individualismos asquerosos.
Conteudo preconceituoso, xará. Babaca é babaca. De lamborguini ou de fusca.
Pô, safanagem sua igualar o bbc de Pálio com o bbc de Ferrari. Não há nenhum preconceito no texto do Hélio. Acho que você deveria ler mais quadrinhos do Homem-aranha: com mais poder, mais responsabilidade. No caso, o poder da grana e do motor. Para seu comentário fútil, minha filosofia de araque.
Algumas pessoas usam seu poder para se impor à s outras: isso é mais fácil quando se tem dinheiro.Isso acontece em todo o mundo, não é privilégio do nosso paÃs. Por outro lado, relatório da Oxfam de janeiro/24 sinaliza que 63% da riqueza do Brasil está nas mãos de 1% da população.. mesmo assim, é muita gente para pisotear os outros....
Então.. violência é quando alguém machuca outra pessoa ou a faz se sentir mal de alguma forma. Pode acontecer em qualquer lugar onde as pessoas estejam juntas, como em casa, na escola ou na rua. Algumas pessoas usam seu poder para fazer mal a outras. Infelizmente, isso acontece em todo o mundo, não importa onde as pessoas vivam.
Isso é reflexo de que no Brasil, pessoas com dinheiro, se sentem acima do resto. Se sentem livres para praticar crimes.
Felipe... os estudos citados ocorram fora do Brasil... quando mais dinheiro, mais longe da realidade e menos de lixam para os outros: em qualquer lugar do mundo
Se se desse ao trabalho de sair da bolha progressista e dar um role pela periferia de SP em poucas horas desmentiria o estudo. O transito é infinitamente mais violento, selvagem, nessas áreas do que no centro expandido. Alem da pseudociência, Helio abraçou a demagogia de vez
Você tem certeza de que o colunista vive numa bolha progressista? É comportamento anti-intelectual tÃpico subestimar pesquisas e estudos cientÃficos em proveito da experiência pessoal, que você, aliás, invoca agora. Vivo hoje num bairro de classe média e já vivi na periferia: minha experiência não coincide com a sua. Por esta razão, como o Hélio, valorizo os estudos cientÃficos.
Maria, certamente a vigilância é um fator, mas basta ver o comportamento de motoboys e entregadores dentro do centro expandindo pra que essa tese de classe desabe. No caso de SUVs talvez haja mais fundamento, pelo fator se sentir seguro do condutor. Quanto aos suÃços, isso desmente outra tese cara do colunista, a de que punições mais duras não inibem a pratica de crimes
(Correção: verdadeiros hunos… o corretor não tem hunos no repertório….
A punição para transgressões provavelmente é maior no centro expandido. Os suÃços são muito obedientes no trânsito suÃço e verdadeiros hinos quando estão de férias na Itália. E dizem que os cantões católicos são mais permissivos em punição que os protestantes. Em SP, os piores são os SUVs grandes, experiência pessoal.
Embarcou de vez na pseudociência. A um passo de recomendar cloroquina
A verdade é que esses caras se acham inatingÃveis por pertencer aos extratos mais elevados das classes sociais e projetam essa mesma sensação de poder para os carros caros que compram.
Grandes caminhonetes, idem. Pelo tamanho do carro se conhece o tamanho do ego. Tudo inversamente proporcional à educação, gentileza e consciência social.
Quando generalizamos uma caracterÃstica de um grupo de pessoas e pensamos que todos são iguais, estamos sendo preconceituosos. O número de pessoas boas no mundo ainda é maior do que o número de pessoas sem moral.
Carros não cometem assassinatos. Tem um filme do Pateta, Walt Disney. Ele ensina
Murista desce daÃ. Nas aldeias esse já estaria em outro Plano
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