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DelÃcia de crônica. Depois de ler isso aqui, dá vontade de correr para o Lamas.
Aqui, na decadente buracoville- mais populosa cidade de SC, não sobrou nada decente : Bierkeller, Mezzanino, Jarivá, Castelinho, Restaurante Colon , Mamma Mia - todos fecharam !
Enquanto houver as empadinhas Jerke nem tudo estará perdido em Chuville, Marcos!
Marcos, e o Bar Lagoa? Voltei lá em dois mil e 22 e lamentei que a qualidade não era a mesma da minha memória. Talvez ainda ressaca da pandemia? Só o mau humor dos garçons ainda era o mesmo. Em Botafogo havia um boteco famoso pelo cozido português, Bismarque. Retrato do prussiato Bismarck na parede. Um amigo me levou, e estranhei a grafia. Os donos, dois portugueses de nome Marques, me diz o amigo. Ri muito mas até hoje não sei se era vero.
O Lamas é tão traditional que o serviço de delivery deles não funciona. Na pandemia quase quebrou. Só funciona se chegar lá, pegar uma mesa e pedir chopp e bolinho de bacalhau. Muito bom!
O grego Acrópolis no bom Retiro, apesar de novo, 1959, mantém a tradição da boa comida.
Nota 10 pela reportagem e os comentários.
Morei no Rio de 2003 a 2007. Frequentava muito o Lamas mas a partir de 2017 notei uma certa decadência. Antes da pandemia estive lá e não havia muitos dos pratos listados no cardápio. A única coisa que permanecia a mesma era o chopp sempre na temperatura certa. Vou ao Rio a cada seis meses e não mais frequento esse local. Talvez na próxima vez.
O Lamas que eu frequentei quando muito jovem, no Largo do Machado, tinha uma banca de frutas variadas na frente, e nos fundos, o melhor salão de sinuca do paÃs. Memorável!!
Eita, Marcão, a última vez que eu fui ao Lamas faz uns 2O anos. Virei mesmo uma múmia. Putz, o Rio tem mesmo uns botecos e restaurantes excelentes e históricos. Espero que a Colombo ainda esteja aberta, repleta de coisas deliciosas. O Rio é uma Soda: tá difÃcil encontrar lugar mais maltratado por administradores e )egisladores eixcrotos, mas não é que continua lindo?
O filé à milanesa com batatas à francesa deles é insuperável!
Deixo meu comentário lembrando a padaria r restaurante Santa Tereza na Praça João Mendes. É a padaria mais antiga em funcionamento contÃnuo em SP. O endereço original era no largo da Sé, onde ficava a igreja antiga. Assim como no Lamas, existem anacronismos históricos. As coxinhas e outros salgados são ainda do tamanho grande que era usual no século passado. A pizza de balcão é excelente. Os pães não saem do habitual.
Adoro a Sta Tereza!!! E a “novidade” é o restaurante, que apesar de mais recente tem essa mesma caracterÃstica de antiguidade.
Lamas no Rio. Roperto em São Paulo. São Pedro em Vitória. Leite no Recife. Roma em BrasÃlia. Porto do Moreira em Salvador. Giovanaz em Porto Alegre. Bar Palácio em Curitiba. Expedicionário em Ponta Grossa/PR. Longa vida ao restaurantes históricos do Brasil!
Esqueceu do mais famoso de todos: Monte Belo, em Amparo - SP. Precisa conhecer!
Orra, Roberto, que repertório, hein, colega? Hahahahah!
Sobre os restaurantes mais antigos de SP não há o que eu possa dizer. Mas posso falar dos restaurantes mais antigos da minha vida. Criança nos anos 70, lembro dos almoços com meu pai no Almanara perto do Arouche. Hoje, almoço com minha filha adulta no Almanara e as boas lembranças me invadem.
Eu me lembro de ter sido levado ao Almanara quando criança, VirgÃnia, e adorei. No interior, aqui em Campinas, tem o Papai Salim, que era delicioso, excelente, com o pé firmemente fincado no oriente médio. Espero que ainda o seja.
Prezada VirgÃnia, o ancestral Almanara é delicioso. O apetitoso tabule, o prazenteiro charuto de folhas de uva, o magnÃfico ataif de amêmdoas com calda de mel ou de flor de laranjeira, o apurado falafel com tomates e pepinos picados e o nupérrimo pintado grelhado com molho Taratour. Deleitável, saboroso, perfeito.
Tenho lembranças da minha infância no Museu do Ipiranga em cima de um tanque de guerra nas comemorações do sesquicentenário da independência!!!
Que pesadelo
Outro restaurante tradicional e longevo é a Cantina Jadim di Napoli, fundada em mil novecentos e quarenta e nove em SP, com setenta e cinco anos de bons serviços. Os garçons tratam os clientes com simpatia e apreço. O tradicional espaguete com polpetone segue inabalável, depois de décadas. Filas longas de espera em horários de pico. Um pouco da SP de outrora.
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