Ruy Castro > Sabe aquela do Billy Wilder? Voltar
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Quando os produtores queriam excluir Marilyn Monroe de um filme, alegando que ela atrasava as filmagens, Billy Wilder respondia: eu tenho uma tia altamente pontual. Se quiserem, a gente bota ela no lugar da Marilyn.
Realmente, dirigiu filmes icônicos que vi, de graça, nos Cines Cornélio e repetia no São Luis, em Cornélio Procópio. Outro filme do Billy que gosto muito é Sabrina.Mas, meu cineasta preferido é o David Lynch. Fiquei terrivelmente apaixonada pela Isabella Rosselini. Vi o filme N vezes, só por causa dela! AÃ, agora, graças a Santa Tecla,posso acompanhá-la pela mÃdia social, mas, sem declarar minha paixão pretérita, porque encapotei meu passado no presente.
Só dirigiu clássicos.
Hahahahah, carÃssimo, hoje foi dia de rir antes de chegar no Pratinha! Como o Billy Wilder era sacado, que primor. E nos filmes, né? Vi, de raspão, o comentário aqui de baixo, depois da fotinho do "some like It hot" - pô, esse "ninguém é perfeito" foi demais, moderno a dar com paw. Precisêmo demais (e de mais) de gente aguda, viborista, que nem o Tio Wilder, senão a vida fica morna.
Todas as frases servem à paródia parafraseada. "A coisa mais importante numa ditadura é o plano. Os gendarmes são carreiristas — não se faz golpista sem cocô de galinha". O tom sarcástico do humor lembra Nelson Rodrigues: "A piada é o disfarce de uma mágoa incurável". A mãe e avó de Wilder saÃram de Auschwitz, pela chaminé. Billy não teria vida fácil hoje; porque não se fazem mais mulheres tal Audrey e qual Marlene.Seu último filme "Buddy" seria parafraseado:"Amigos,amigos,rachadinhas à parte".
"Ninguém é perfeito."
Ótema lembrança! Só não vale pro Bozo, imperfeito em excesso.
Rsrsrsrsrs Tem razão! Uma frase tão banal, no contexto certo, pode parecer genial.
Concordo plenamente que não se faz um bom filme sem um bom roteiro. Cinema não é somente imagem. Wilder foi excelente. Teve um bom mestre, Ernst Lubitsch, mas não ficou só na comédia pura e simples pois, conseguia mescla-la com drama de maneira genial.
Uma das muitas histórias saborosas sobre Billy Wilder está contada no livro "Saudades do Século XX" de Ruy Castro. Fernando Trueba, diretor de cinema espanhol, ao receber o Oscar de melhor filme estrangeiro fez um agradecimento diferente daqueles de sempre (famÃlia, vizinhos, etc): "Eu gostaria de acreditar em Deus para agradecê-Lo mas eu simplesmente só acredito em Billy Wilder. Obrigado, sr. Wilder!" Dias depois, BW telefonou-lhe: "Sr. Trueba? Aqui é Deus." A cena do Oscar está no YT.
Hahahahah, segunda risada do dia! Muito grato.
Até o grande James Stewart acabou na televisão.
O roteiro é o mais importante. Sempre achei isso, e parece óbvio. Acho que os franceses do Cahiers du Cinéma criaram a mitologia do diretor de cinema.
Ah! Que saudades do tempo que se fazia cinema. Billy era gênio.
Billy Wilder era austrÃaco e foi o melhor um diretor verdadeiramente americano. Sabia por na tela as entranhas do jornalismo sensacionalista. Penso que vi todos os filmes dele e gosto muito de "A Primeira Página".
Em qual oceano você pesca estas jóias?
Tens toda razão, meu caro. Hahahah!
Marcos: ainda assim ele precisa separar a jóia do trigo! (sim, escrevi jóia).
Xiiiiiii, Budu, o RuyCastro é mó antiecológico: é rede de arrasto! Hahahah!
Imagino que de biografias e pesquisas no Google. Tem uma boa de Billy Wilder que ficou de fora:"Os austrÃacos são um povo brilhante. Fizeram o mundo acreditar que Hitler era alemão e Beethoven austrÃaco."
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