Educação > Cotas no ensino superior têm apoio de 83%, mas critério racial divide população, diz Datafolha Voltar
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Se partimos do conceito de equidade - tratamento diferente para pessoas diferentes , é justificável a polÃtica de cotas . No entanto não resolve a raiz do problema : educação pública de má qualidade , funcionando assim apenas como uma medida paliativa .
Fato verÃdico: um motorista da prefeitura de uma cidade do EspÃrito Santo (GuaçuÃ) tinha de pegar três irmãos pretos na zona rural até à escola. A van vivia estragada e os meninos quase desistiram de estudar. Uma menina branca (filha de proprietário) também precisou do serviço. O que aconteceu? Nunca mais o veÃculo estragou. O exemplo é indutivo, mas instrutivo: como o motorista, leitores desta Folha não suportariam uma educação pública antirracista, igualitária como a que pregam. Blefosos.
O argumento de que cotas é desigualdade em desfavor dos brancos pobres é ridÃculo; do mesmo modo o de que o caminho é melhorar a educação. Hipocrisia. As elites brancas nunca deixarão acontecer (como assim? como podem ameaçar a meritocracia de berço dos nossos filhos?). A classe média branca não está disposta a ver recursos do Estado (e seriam muitos mesmo) canalizados para resolver as carências educacionais dos pobres. Um projeto de nação inviável num paÃs bajulador de PMs assassinos de pretos.
Antes de tudo: viva as cotas! O mais absurdo é que há entre as postagens claras demonstrações de racismo estrutural. E o pior: o sujeito que profere esses discursos acredita que tem argumentos sólidos, justos, convincentes, sem que consiga sequer esconder sua atitude racista. Ninguém estuda as cotas, ninguém vai atrás dos números. Ninguém parte do princÃpio que as cotas não beneficiam os pretos, mas a todos nós. O Brasil precisa resolver a sua situação de paÃs racista. Mais pretos no topo social
Antonio Brito, diga-me uma sociedade planificada? Deixe de ser bobo. No topo social brasileiro quase não há pretos. Nós que somos brancos (e tenho certeza de que você é um) vemos claramente essa ausência, só que de um lugar de privilégio. Não vem com esse papinho de acusar alguém de "esquerda". Deixe de ser bobo.
O final mostra o interesse do privilegiado: " mais preto no topo social" não quer acabar com a injustiça social, o topo. Querem que eles sejam os privilegiados. Pior é a esquerda que se diz socialista embarcar nessas pautas identitária de elite no topo privilegiada em vez de proposição universal e de igualdade contra o privilégio de casta.
A maior parte da população não pensa assim uma ova. Faça-se a pesquisa entre pretos. Faça-a entre pardos e intelectuais participantes? Faça nas hóstias da esquerda e não entre o tÃpico leitor da Folha. Deles a gente já sabe que convivem muito bem com a segregação. Basta ler a enxurrada de baboseiras como as suas, Celso.
Celso, sou branco, não tenho lugar de fala, mas não sou hipócrita. Vocês admitem o racismo estrutural e eu os acusos (leitores) de hipócritas. Trocou o papinho do "pós-moderno" para o do "identitarismo". Leve sua crÃtica ao termo a um debate com os seus conhecidos pretos. Você não teria coragem, sabe por quê? Porque será massacrado pela fragilidade do que está por trás de sua posição: racist. tem mais: se os pretos não se fecharem na luta identitária, terão de escutar conversa fiada como a sua
A maior parte da população não pensa assim, é mais racional e entende que acabar com o racismo é tarefa de todos e não será com segregação ou corporativismo, o identitarismo é limitado na sua essência e está sendo desmascarado, se querem se inserir no capitalismo assumam o individualismo metódico, é mais honesto !
Nessa questão de cotas existem duas vertentes distintas que se entrelaçam no decorrer da história brasileira, a étnica e a social. Em uma das vertentes, os negros, que herdam até hoje as consequências de quase 400 anos de escravatura, na outra, a maior parte da população que é a menos favorecida e que a décadas exploram sua mão de obra, vivendo à margem dos abastados, aqueles mesmos que escravizavam durante o imperialismo. Desta forma, as duas ações (cotas raciais e sociais) são válidas.
É isso, Marcos. CertÃssimo. Sou branco e, por isso, acho que posso fazer uma pontuação. As cotas são necessárias para resolver a questão histórica da segregação racial. Qualquer papo fora disso é manutenção do racismo. Sobre os mais pobres (brancos, pretos, pardos, Ãndios, morenos em geral), a coisa tem a ver com mais dignidade salarial, com dignificação de profissões como a de pedreiro (um verdadeiro artista), marceneiros, entregadores em geral, professores de escolas públicas. Não é por cota.
A escola pública precisa ter qualidade e oferecer condições de permanência do aluno. Preto, pardo e pobres não precisam de cotas e sim de inclusão não precisam ser apartados das outras classes socioeconômicas e sim fazer parte do mesmo paÃs com mesmos direitos em todas as suas amplitudes.
Cota sobre raças, que nos leva a um tribunal racial, se isso não é racismo, não sei o que é. Única saÃda é ensino fundamental e secundário de qualidade.
Os identitarios não querem acabar com o racismo, querem se nutrir dele, não buscam construir um mundo melhor para todos, defendem segregação e saÃdas corporativas, são anti universalistas!
A pesquisa deu o resultado óbvio. Cota para escola pública e para pobres são aceitáveis, apesar de que era pra ser temporário, mas os governantes, todos eles, insistem em comprar as pessoas com vagas em universidades e não com boa educação básica, afinal educação básica demora a ter algum resultado, um papel na mão. Já a cota racial é um absurdo, naturalmente tendo cota para os mais pobres os negros que precisam serão agraciados. Qual o sentido de um filho de Ministro negro ter cota? Zero!
Aluno do ensino básico não vota, daÃiii cota universitário até na pós graduação
"Não sei como funciona, mas critico"
Já cota em concurso não faz sentido. Faz mais sentido o governo pagar cursinhos preparatórios para carentes.
Acho que seria interessante a publicação de alguma pesquisa, se houver, que verifique como está hoje, a situação profissional, econômica e social, de que foi admitido através de cotas, para termos uma ideia melhor do alcance deste processo.
E a situação do branco ou asiático pobre que perdeu a vaga para um afrodescendente por ter menos melamina na pele?
Fica em xeque como o DataFolha, logo, Grupo Folha da Manhã e, por conseguinte, Folha de S. Paulo, entende(m) o que sejam (i) ações afirmativas e (ii) polÃtica de cotas. Para um grupo de comunicação que faz um Ranking Universitário que contempla o ensino superior privado, desde já, deixo minhas ressalvas.
O privado não é ensino? Não deveria estar no ranking?
O Estudo mostra o óbvio: Cotas tem que ser para pobres, independente de cor de pele, etnia , etc... Favorecer determinado grupo por causa de cor ou raça é uma afronta a quem está na mesma situação (ou seja, é pobre).
Exatamente!!
Faltou dizer que o condutor do carrão de luxo, saiu livre ,não fez o bafômetro e ainda ganhou um cafuné da polÃcia de São Paulo, está polÃcia de primeirÃssimo mundo. O Brasil é desmascarado todo dia.
Numa sociedade onde um carro de luxo mata um trabalhador pobre , uma vereadora negra assassinada é vista com desconfiança por boa parte da população,faz sentido o racismo enraizado,assimilado e dissimulado.
As cotas deveriam ser para os pobres, independentemente da etnia. Afinal somos todos da raça humana.
Para mim, as cotas raciais não fazem sentido. É verdadade que muitas injustiças foram feitas contra os negros no passado, mas isso é um erro incorrigÃvel. Os jovens negros de hoje têm as mesmas oportunidades que têm os brancos. Estudam sim numa escola pública sem qualidade, mas essa é uma realidade comum a todos. Ainda acho que antes de qualquer coisa é melhorar essa escola. No entanto, isso não é possÃvel da noite pro, pode ser justo dar uma oportunidade Para os jovens da escola pública.
Boa parte dos que hoje apoiam as cotas eram contra há bem pouco tempo. Hoje, q as cotas se legitimaram, essas pessoas passaram a apoiar, mas p/ ganharem legitimidade na crÃtica à s cotas raciais. Não há dúvidas: o Brasil é um paÃs predominantemente racista. Num paÃs assim, todas as polÃticas públicas devem ter transversalidade com base em raça, em gênero e etnia. Se há apenas uma vaga em disputa entre branco e preto, entra o preto. A regra deve valer tb para gênero e etnia.
A patrulha identitária não aceita argumentos, classifica todos de racistas e acha que encerrou a questão!
Esse Celso trabalha com a meritocracia — que no Brasil, a gente sabe, é uma questão de berço. Viva as cotas. Esse cara está com o papo ultrapassado de acusar a defesa das cotas de uma atitude pós-moderna. Não sabe sequer quando e por que ocorreu esse debate. Ouviu o galo cantar e não sabe onde. O negócio dele é defender a meritocracia de berço. Racista, sim.
Qualquer concurso com regras objetivas pode ser o antÃdoto contra discriminação de quaisquer natureza, o farol é a ciência. Critérios subjetivos são a base de toda sorte de confusão como o que aconteceu nos "tribunais raciais" nas Universidades e será pior se estiver em questão o emprego público, cuja finalidade foi invertida para contemplar interesses corporativos/individuais !
O candidato se autodeclara negro. Eis o problema.
50% da população é negra (preto ou pardo), a grande maioria está se declarando corretamente, a questão é que os tribunais raciais também são racistas e acabam vetando os que não são tão negros quanto eles acham que deviam ser. Mas a lei não faz essa distinção.
As cotas raciais aliviam o sentimento de culpa da sociedade branca, mas o mercado continua sendo o gargalo do acesso dos cotistas à universidade e aos empregos. Como superar essas barreiras?
Que sentimento de culpa você acha que tem um proletário branco que foi explorado duramente toda sua vida ? Detalhe, ao seu lado outros companheiros, negros,mestiços pobres como ele! Respondo: nenhuma culpa ! SaÃda? Se juntar aos explorados de todas as cores e lutar contra a exploração, que é de classe e não de raça!
Apenas a cota baseada na renda é legÃtima e não causa maiores transtornos. Nesse tipo de cota a pessoa que tiver renda abaixo de um determinado limiar receberá algum tipo de benefÃcio. Os demais tipos de cota são ilegÃtimos, antidemocráticos e, à s vezes, geram grandes transtornos (por exemplo quando um branco afirma ser pardo para se beneficiar da cota racial).
Mais uma pesquisa que a Folha Fofoquinha encomendou para alimentar a sanha raivosa de reacionários que sequer conseguem esconder suas posições racistas. Gente que, faltos de inteligência, só confirma o modo como se opera (sem disfarces) o racismo estrutural. Seus argumentos são falaciosos. É urgente um arejamento nas elites profissionais deste paÃs. Para isso, que haja mais pretos em todas as posições; que haja mais pretos morando nos condomÃnios de classe média. Viva as cotas.
Antes de mais nada, a universidade pública não precisa necessariamente ser livre de taxas para quem pode pagar, seja de qual etnia ou cor for. Gratuidade por cotas, sim, com faixas definidas pelos técnicos estatisticos, só para quem não pode. Racismo de qualquer tipo não deve entrar na equação. Simples assim.
Silvia Ramos, eu sou descendente de imigrados italianos , que ralaram para ser alguém. O que eu tenho a ver com essa "dÃvida" para ter que, com meus impostos, saldá-la com.pretos ricos?
Os pretos do Brasil têm muito a recuperar na dÃvisa que o paÃs tem com eles. Pela continuidade das cotas. Simples assim.
Tudo o que se vê aqui é um monte de racistas que acreditam que têm bons argumentos para questionar as cotas. Sou branco e digo: viva as cotas! Elas são um excelente caminho para termos mais pretos nas elites profissionais. Gente que não estuda, culpa o PT. Não, as cotas remontam aos tempos de FHC. Há mais de dez anos, onze ministros do STF (muitos já aposentados e um já falecido) proferiram sentenças incrÃveis contra um processo do PFL que questionava as cotas.
Giovanni, você é muito desinstruÃdo e quase doido. Não dá para descer tão baixo para discutir com você. Encontre outros brutos que aceitem suas posições ignorantes. Segue sua nau.
Antes de mais nada, a universidade pública não precisa necessariamente ser livre de taxas. Descendo de imigrados que ralaram para ser alguém. Por qual motivo meus impostos devem sustentar alguém rico, seja da cor que for? Gratuidade por cotas, sim, com faixas definidas pelos técnicos estatisticos, só para quem não pode. Racismo de qualquer tipo não deve entrar na equação.
Celso, nada mais pós-moderninho do que gente que diz que ri quando mal consegue esconder o descontentamento por alguém que o está confrontando. E, ademais, pós-moderno é um debate tão antigo, não conseguiu sequer chegar ao século XXI. Quem precisa estudar é você que não dimensão do significado dos termos de antanho.
Não pedi que me respeitasse, apenas que estudasse mais, fora da caixa pós moderna, sua agressividade primária me diverte, siga em frente !
Celso e Matheus. Não importa o que digam. Vocês admitem o racismo. Eu não. Logo, vocês fazem parte do meu campo de confrontação. Não tenho motivos para respeitá-los, sendo elegante em minha acusação. Vocês seriam os primeiros a impedir a melhora da educação pública neste paÃs. Viva as cotas. Precisamos de mais pretos nas elites profissionais o quanto antes.
Tese importada de um paÃs que institucionalizou o racismo "racismo estrutural" é falácia pós moderna que pretende subjetivar a totalidade do real . Existe racismo e devemos combatê-lo, não pela via importada da racialização das relações sociais !
Braulio, você fez um comentário deselegante respondendo o meu. Se quisermos ter algum futuro no Brasil, o primeiro passo para amenizar as desigualdades é melhorar o ensino público, até proporcionar a todos o mesmo grau de conhecimento. Quer concordar com as cotas pelo tom da pele, é direito seu. Mas aceite que outras pessoas também têm direito à opinião própria e não são obrigadas a concordar com a sua; nem por isto elas são racistas.
Estude mais e não falará asneiras! Cotas raciais foram uma resposta para um paÃs que institucionalizou o racismo no pós abolição, os EUA. O Brasil não institucionalizou racismo, não nego o racismo, apenas não é estrutural! A racialização foi patrocinada no Brasil pela Fundação Ford, leia tese de doutorado de Wanderson Chaves. Não pense que a maioria dos crÃticos da racialização são racistas!
Em tempo: sou branco. Não tenho lugar de fala. Mas se há uma luta nobre neste paÃs e pela qual encerro meus ombros, ela é a que vai contra o racismo estrutural, cujas falas aqui neste espaço de leitores só o confirmam.
O mais absurdo é que há entre as postagens claras demonstrações de racismo estrutural. E o pior: o sujeito que profere esses discursos acredita que tem argumentos sólidos, justos, convincentes, sem que consiga sequer evidenciar o seu preconceito. Ninguém estuda as cotas, ninguém vai atrás dos números. Ninguém parte do princÃpio que as cotas não beneficiam os pretos, mas a todos nós. O Brasil precisa resolver a sua situação de paÃs racista. Essa é a única saÃda. Essa é a maior de nossas questões.
O argumento da desigualdade das notas já não funciona: entre a livre concorrência e o sistema de cotas, os parâmetros estão muito próximos. O argumento de que o caminho é melhorar a educação é ridÃculo. Primeiro porque as elites brancas nunca deixariam isso acontecer (como assim, como podem ameaçar a meritocracia de berço dos nossos filhos?). A classe média branca não está disposta a ver muitos recursos do Estado (e seria muitos mesmo) canalizados para resolver as carências educacionais dos pobr
Sem racialização, critério de renda é o que importa. A opinião majoritária deve prevalecer, ou não estamos numa democracia?
A pesquisa mostra que está aprovado o regime de cotas no Brasil, com ajustes naturais com o passar do tempo. Não adianta a imprensa da elite brasileira torturar a estatÃstica. O resultado do exame do Enade mostrou que as cotas nas universidades federais não baixou o nÃvel da qualidade do ensino e sim melhorou muito em comparação as universidades particulares. Vida longa as cotas no Brasil.
Resumo, a maioria da população brasileira rejeita a racialização das relações sociais, a base pós moderna em que se insere não convence a classe trabalhadora, dividir por cor uma população miscigenada está gerando o imbróglio que afeta quem não é branco nem negro, ou seja, a grande maioria do nosso povo ! Cotas sociais para escolas públicas, valorizam a educação pública e beneficia todos os pobres, sem distinção de cor! Eis o caminho !
Outra questão, o discurso identitario sequer arranha o proletário branco que sabe o que é a exploração, dizer que ele é um privilegiado beira insanidade, esse discursinho de culpa beira o ridÃculo e só funciona para extratos da classe média que nunca enfrentaram o trabalho de sol a sol e sequer tem ideia do que é exploração!
Você é um identitario de "carteirinha", quem tem como referência a luta da classe trabalhadora não dá a mÃnima para "lugar de fala ", vocês vão recolocar a extrema direita no poder, ela também se referencia em identidade, assim como a Alemanha do pré guerras, ambos são duas faces de uma mesma moeda, a diferença é que a direita é mais esperta e universalisa sua pauta !
Em resposta à seus equÃvocos: A maior parte da população não pensa assim uma ova. Faça-se a pesquisa entre pretos. Faça-a entre pardos e intelectuais participantes? Faça nas hóstias da esquerda e não entre o tÃpico leitor da Folha. Deles a gente já sabe que convivem muito bem com a segregação. Basta ler a enxurrada de baboseiras como as suas, Celso.
Me referencio na História, uso referenciais claros, se você não reconhece, outros vão entender, sou crÃtico da racialização, ela é capenga, intelectuais negros respeitados como Muniz Sodré negam a existência de racismo estrutural, Wanderson Chaves, Intelectual também negro, mostrou o papel da Fundação Ford em financiar racialização no Brasil, estudar outras fontes pode ser interessante, não é ofensa sugerir !
Vamos lá, caro Braulio ! Os movimentos identitarios têm matriz pós moderna, são tributários do maio de 68, foram capturados pela burguesia, contornam a exploração do trabalho e a luta de classes, buscam apenas inserção privilegiada no capitalismo, precisam ser combatidos pelo seu caráter corporativo, segregacionista e irracionalista, são aliados e patrocinados pelo capital, não tem futuro por não terem uma perspectiva universalista, estão fadados ao isolamento !
Tantos termos que você poderia usar para acusar as pessoas e você vem com esse papo de pós-moderno: um debate que tomou forma intensa nos anos 1980 e nem dez anos depois seus formuladores eram acusados de reacionários e conservadores (Lyotard, Baudrillard). Você não sabe é nada, acredita em meritocracia de berço (por meio da qual se mostra conivente com a desigualdade racial), diz que ri de quem o confronta, como eu, sugerindo que eu estude, mas quem está muito por fora é você.
Celso, nada mais pós-moderninho do que gente que diz que ri quando mal consegue esconder o descontentamento por alguém que o está confrontando. E, ademais, pós-moderno é um debate tão antigo, que não conseguiu sequer chegar ao século XXI. Quem precisa estudar é você que não tem dimensão do significado dos termos e conceitos de antanho que já nem se sustentam. Nada mais superficial que acusar uma posição do debate como sendo pós-moderna como se ela por si garantisse a vitória.
O critério econômico deve ser colocado: não 50% para alunos de famÃlias de até um salário mÃnimo e meio, mas a totalidade das cotas para eles. Nas grandes universidades públicas, 2 em cada três cotistas vêm de escola técnica ou instituto federal - essas escolas já têm seleção prévia e tais alunos vêm da classe média, muitas vezes fazem cursinho caro - os alunos realmente pobres, a massa do Brasil, esses fazem colégio estadual noturno em zona rural ou periferia e muitas vezes sequer terminam.
Sou a favor das cotas, quando entrei na universidade publica não havia, poucos eram de minorias ou de camadas menos favorecidas, no perÃodo noturno que estudava uma boa parte trabalhava e estudava, no perÃodo diurno a maioria era branca, classe média alta e muitos herdeiros que poderiam pagar qualquer universidade, mas estavam lá porque tiveram boas escolas particulares no ensino médio e fundamental. Eu e alguns do noturno eram oriundos de escolas técnicas federais ou estaduais, essas são boas.
Seus argumentos são sérios! A questão é que a racialização das relações sociais é complexa e tem um objetivo maior, fragmentar os explorados para preservar a exploração, foi patrocinada de fora para dentro, trás mais prejuÃzos que ganhos para a classe trabalhadora, fomenta o corporativismo racial, não combate o racismo, tende exacerba-lo, no emprego público inverte a lógica principal quando prioriza o candidato em detrimento da sociedade .
Deveriam ter mais escolas técnicas, felizmente teve governos que fizeram muitas nas pequenas cidades e periferia das grandes, não foi o caso do ex governo bolsonaro que menosprezava a educação e só queria saber em criar alunos robotizados nas escolas cÃvico-militares, em vez de alunos pensantes e criativos, como escolas profissionalizantes, que são mais úteis.
Ué mas tem outra pesquisa que demonstra que os pretos pobres são ainda mais marginalizados que os brancos pobres, basta observar que há sim uma discrepancia até ao acesso de saneamento básico e saúde, se há problemas como esses que em 2024 já deveriam ter sido solucionados, acham mesmo que as cotas deveriam ser apenas direcionado ao poder economico das pessoas e não a cor da pele! Mesmo havendo as cotas os negros ainda são minoria em tudo, inclusive, pasmem, nas faculdades... me poupe de demagod
Os itens estão formulados de modo a induzir a resposta. A leitura dos dados também está enviesada. Sou a favor de cotas, mas não dá para compactuar com esse tipo de distorção.
Quando o governo do petê estabeleceu estas cotas há dez anos, para ganhar votos, havia dito que durariam até que o sistema educacional fosse melhorado, para reduzir a desigualdade. Mas nem naquela época, com 14 anos de governo e nem agora, o petê tem propostas para melhorar o ensino, aliás, um dos piores do mundo. Cotas, se devessem existir, deveriam ser para as pessoas mais pobres, não pelo tom da pele. Cotas do oportunismo polÃtico. Cotas do ódio.
Braulio, a solução está na melhoria do nÃvel do ensino público e isto nenhum governo quer fazer, pois uma população mais consciente baniria polÃticos que estão aÃ. Eles querem o povo na ignorância, para enganá-los e manipulá-los em troca de migalhas. No seu comentário, como em outros que você colocou, chama de racista quem diverge da sua opinião. Demonstra hostilidade, ao invés de unir o povo. Por isto que são cotas do ódio.
Não é o PT apenas que promove as cotas. Há muitos partidos nisso e, sobretudo, pessoas o inteligentes. O judiciário brasileiro (os onze ministros de então) preferiram sentenças irretocáveis contra um processo do PFL que pedia a extinção das cotas. As cotas têm sido muito bem pensadas. Estude um pouco mais.
Quem se põe contra as cotas atuais com base no falacioso argumento de que elas devem ser amplas e envolver brancos pobres também, na verdade formulou previamente o seu conceito em cujo fundo está o medo de uma sociedade racialmente igualitária; além do fato de que não estudou nada sobre o modo como funcionam as cotas. O paÃs precisa de.mais pretos nas elites profissionais. Esta é a única questão séria deste paÃs: a segregação racial.
Cotas seja para qualquer finalidade, o benefÃcio só é para o polÃtico. O correto e que não interessa ao polÃtico é colocar o ensino público em pé de igualdade ao particular. Ah, mais aà entra o loby.....
O Celso casio certamente faz parte dos que tem intere$$e nas cotas
O Braulio acredita que ser explorado por um burguês negro é mais gostoso, uma piada que não tem graça para quem é trabalhador e conhece a divisão de classes. A racialização é bancada pelo segmento mais esclarecido da burguesia, ela serve para dividir e enfraquecer a luta dos explorados!
Quanto tempo terÃamos um ensino público de boa qualidade e competitivo? Mesmo se fosse possÃvel, e as elites econômicas (brancas) deixassem (o que minaria o mérito de berço de seus filhos), isso demoraria umas quatro décadas, com a canalização de gastos que a classe média também não quer. O paÃs só vai mudar quando houver mais pretos nas elites profissionais
A amostragem das pesquisas do Datafolha é ridÃcula, e os textos parecem escritos por IA. Isso nem deveria ser levado a sério.
Camila Pitanga é preta, parda ou branca? E Bela Gil?
O Brasil teve 350 anos de escravidão e quando acabou, nada foi feito para indenizar as vÃtimas desse crime contra a humanidade. Na cultura da escravidão, educação é coisa de branco. Para melhorar a distribuição de cotas, sugiro que façam (IBGE) a árvore genealógica do candidato, se acharem um escravo, ele pode ser cotista. Critérios de pobreza podem ser combinados com esse. Tal polÃtica indeniza o lado certo. Os escravagistas foram indenizados.
As pesquisas da Folha Fofoquinha só fazem pretender pôr fofo no parquinho. O negócio dela é bombardear os polÃticos que defendem as cotas - uma das poucas conquistas do povo preto. Sou branco, mas só vejo uma saÃda para os pretos lutar, lutar, lutar. Sem lugar de falar, ponho meu ombros,, nessa luta.
Com cotas raciais as pessoas são tratadas de forma diferente(notas de corte mais baixas) conforme a cor da pele, o que, além de ser injusto, eh a própria definição de discriminação racial. Deveria haver cotas para pessoas vulneráveis de qualquer raça e não apenas para pardos e negros. O candidato branco e pobre fica em desvantagem.
Se o objetivo das cotas fosse combater a pobreza e o racismo, seus argumentos racionais seriam imbatÃveis! A questão é que a racialização foi patrocinada para dividir os pobres, leia trabalho de Wanderson Chaves (tese de doutorado) sobre a atuação da Fundação Ford no Bradil !
Braulio, meu querido, se as notas de cotistas e nao-cotistas são semelhantes, então para que ter cotas, não eh mesmo? Se vc estivesse certo (não está) as cotas seriam desnecessárias porque os beneficiários passariam nos vestibulares pelos próprios méritos, sem precisar de cotas.
O seu argumento seria válido se todas as pessoas independente da cor ou etnia tivessem a mesma chance no momento do nascimento. O preto em sua maioria nasce em famÃlia pobre, com alimentação nem sempre saudável, condições sanitárias precárias, sem assistência médica, escola pública ruim, precisa trabalhar desde criança para ajudar a famÃlia. Meritocracia só serve para brancos que estuda em colégio de elite. Cotas tenta corrigir os pretos sobreviventes dessa longa jornada da vida.
Deixe da falar bes eira, homem. As cotas não ajudam os pretos. Ajudam a equidade racial. Esse papo de menores notas já passou. Agora, há até uma equivalência entre disputas para cotistas e livre concorrência. O Brasil precisa de uma maior representação preta nas elites profissionais. Todos ganhamos. Não vejo a hora de ter mais amigos pretos ao meu lado. Pelo menos não ficaria ouvindo falsos discursos igualitários, quando não declarações racistas criminosas.
Detalhe: a discriminação racial eh proibida pela Constituição brasileira. Nos Estados Unidos também eh proibida, e foi por isso que a Suprema Corte americana vedou recentemente o uso de critérios raciais nos processos de seleção para ingressar nas universidades
Não é ser preto, amarelo, verde ou branco que impede o jovem de ingressar na universidade: é a pobreza! Então, as cotas deveriam só ser sociais. Outra coisa quem ninguém se preocupar é o sucateamento do ensino básico, com uma única finalidade: garantir o voto de cabresto.
Não. A gente nem nota a existência dele...
Assino embaixo. É isso. Aliás, um teste rápido: sabe de cor o nome do ministro da educação?
Há cerca de doze anos, quando minha filha cursava Oceanografia na UFPR "apareceu" um professor americano aposentado, que estava "passeando pelo mundo" e compartilhando conhecimento , de forma gratuita e informal .em aulas/palestras . Apenas três ou quatro dos alunos assistiam as "aulas" dele porque o resto não entendia o mÃnimo de inglês .Hoje minha filha é pesquisadora/professora em Universidade no norte europeu (em inglês,evidentemente ) .
Caro Samuel - Não sei o que o fato de ela ser católica ou luterana influi na vida acadêmica dela , mas , sim , ela foi batizada, confirmada e casou no mesmo templo , uma igreja luterana aqui na nossa cidade .
Ela deve ser uma das poucas protestantes por lá.
O ideal seria que o ensino básico fosse de qualidade para que nenhum aluno precise de cota mas. Como o ensino básico é de péssima qualidade é necessário para os alunos de escolas públicas mas. Não deveria ser por raça. Todos os alunos de escolas públicas tem o mesmo problema. A cota deveria ser igual para todos os alunos de escolas públicas.
João Lourenço: 50%. Mas se as escolas públicas técnicas e federais são apenas uma pequena parte do sistema, por que elas têm aprovações nas universidades públicas por cotas tão acima das outras escolas públicas? Isso é elitização.
Felipe Braga. Mas as seleções para admissão nos Cefet também contemplam o sistema de cotas.
Mais uma vez uma visão equivocada: todas as escolas públicas não têm o mesmo problema porque não são um bloco único: nas grandes universidades públicas quem entra por cota de escola pública são alunos vindos de Escolas Técnicas e Institutos Federais. Essas escolas têm sistemas de seleção e abarcam sobretudo a classe média. Os alunos das escolas públicas reais, das estaduais nas periferias, nas zonas rurais, das escolas precárias, esses não têm a menor chance!
O grande problema do Brasil não é "entrar", para sim., "sair" da Universidade . Na colação de grau do meu filho, há nove anos, em engenharia, havia apenas seis engenheiros elétricos e oito engenheiros mecânicos .
As "avaliações raciais" são bizarras e, quiçá, ilegais.
Concordo com a opiniao abaixo, o criterio unico deve se ajudar os mais pobres a chegarem em um nivel melhor de estudos, esta condição é que vai tira-los deste destino. Mais cotas só geram mais racismo, e descriminam mais, alem de que quando a disputa é o conhecimento e aptidão, o mais importante é selecionar os melhores.
De onde saiu aquele 83%? Não consegui descobrir... Sou favorável à cota de escola pública, embora ela exima os governos estaduais de investir na qualidade de ensino. Entretanto, ela não resolve o problema de etnias, o que exige uma solução de classificação, de segregação, um exercÃcio de racismo. Na falta de critério melhor, apoie-se. Ou se convoca a IA para resolver...
O critério deve ir além do óbvio: reserva de vagas para escola pública? Ok, sabem que nas grandes universidades públicas a maioria dos que entram sob tal critério fizeram colégios técnicos ou institutos federais? Que já têm sistemas de seleção e pegam alunos de classe média. Os alunos pobres mesmo, de escola pública estadual precária, esses acabam não tendo a menor chance!
São esses que são contra aula de história ou o que aconteceu na Ãfrica e com os indÃgenas nas Américas ou na Austrália, a desigualdade aumenta quando é mulher e negra ou parda e isso continua de meio indireto, apesar da abolição a escravidão.
Se a cor da pele e o critério usado pra determinação das cotas isso e puro racismo. Ou nao existe mais logica. O criterio deveria ser condição financeira
Desculpe! Estamos em "Galáxias" distantes !
Outro abaixo de raciocinio fora da Galaxia. O q mesmo quis comunicar?
A racialização das relações sociais prosperou no Brasil com acadêmicos financiados pela Fundação Ford, queriam formar no Brasil uma "esquerda" não marxista, daà receber apoio da burguesia esclarecida, tirar o foco da exploração do trabalho e dividir a classe trabalhadora era o objetivo final, conseguido com corporativismo, segregacionismo, assentados no irracionalismo !
O batraquio abaixo nao gostou do q escrevi. Deve ter algum privilegio com o atual sistema racista de quotas
Opinião todo mundo tem uma. Agora, a polÃtica de cotas tem vários objetivos, incluindo diminuição da desigualdade social e racial e tem funcionado. Portanto, sua opinião não vale nada, além de ser desinformada e deseducada. Hepática e repugnante.
Poderiam colocar o critério de escola pública. Muitos que se identificam como não brancos fizeram os melhores colégios.
Esse critério é posto e enche de aluno de escola técnica ou instituto federal. Os alunos das escolas estaduais de periferia ou zona rural, não possuem a menor chance, simplesmente “escola pública” não resolve a questão.
Acho que as comissões de heteroidentificação deveriam ser formadas por racistas policiais, por racistas seguranças de lojas e por racistas empresários, em especial por aqueles que discriminam diariamente negros e pardos.
Perfeito!!
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