Existiram ainda outras cotas para brancos, como garantia de vagas em curso superior para filhos de fazendeiros, anistiaxde dívidas pelos bancos públicos, proibição de negros tomarem posse em concursos públicos, e outras restrições, veladas ou não.

É preciso enxergar as vantagens comparativas. Também existiu racismo nos clubes de futebol no início do século 20, mas com o profissionalismo ele desapareceu. Porque o clubes que barrassem jogadores negros ficavam em desvantagem. A beleza do sistema de mercado é que o preconceito não tem vida longa contra o talento.

Política de cotas para entrar em universidades, mostra um exemplo explícito do fracasso do ensino , onde não há uma política efetiva para ter um ensino de conteúdo e qualidade, basta ver o nível do ensino da matemática .

Esse conto de carochinha se aica a quem? Aos japoneses e italianos pobres q ralaram aqui?

Quanto odio racial dona ana rosa.

O cenário já está montado e foi articulado de fora para dentro, é muito bom para os donos do capital, querem esconder a base da desigualdade no capitalismo, a exploração, que não distingue etnia ou gênero porque é de classe, falseiam estatísticas, até o "conceito de negro" foi importado dos EUA, lá foi criado a partir do racismo com a "gota de sangue", o Brasil.nao teve isso, aqui, miscigenado nunca foi negro, daí o imbróglio.nas Unuversudades, subjetivaram o conceito!

E uma questão que tenho extrema dificuldade de entender é como se na Constituição Federal está explicitamente escrito que ninguém poderá ser privado de direitos por conta de cor/raça, e se adota cotas raciais, que entendo ser totalmente incompatível com o texto. Sou a favor de cotas, mas sociais, que obviamente vai proporcionar maiores chances a não brancos.

Todos os brancos que aqui chegaram tiveram cotas, acho que o pessoal aqui ignorou isso... e assim como hoje eles vivem a ideologia da branquitude com todo o seu poder oriundo de cotas, eles (não meramente racistas, mas os que vivem tranquilamente essa ideologia), sabem os efeitos emancipatórios dessas ações, portanto, não é que vai acontecer, já está acontecendo e os negros não pedirão passagem (saiam da frente sinhás e sinhôs).

Por que então não melhorar o ensino para os candidatos com baixa qualidade de ensino e fazer assim então uma competição justa ? E esses candidatos será se após ingressar na faculdade vão ter condições de acompanhar os demais alunos que tiveram uma base educacional melhor ?

Segue tão necessário o letramento racial que ainda vemos leitores comentando sobre "racismo inverso"... Todo racismo estrutural está baseado em leis e regras que foram feitas para manter o preto "escravizado". E a ignorancia do branco médio, me diocre, nos leva a votar massivamente em negros para as casas legislativas. Temos que ir além das cotas, além das ações afirmativas para poder sonhar com equidade.

Entrelinhas dá para sentir o racismo inverso.

Realmente, seu esforço sectarista é notável. Pelo PNAD, somos meio a meio branco/pardos, com evidente minoria de pretos, asiáticos (incluindo meso—orientais) e indígenas. É para essas minorias que advoga cotas? É preciso um contorcionismo moral e tanto para diferenciar pobres nesse país e isso só cabe nos bolsos que recebem por isso. Tal diferenciação é intelectualmente covarde e desumana, mas parece cair bem em sua grei.

Essa concepção de mundo branco, como único a exercer o poder de mando e desmando, deixa tudo mais difícil do ponto de vista de um caminho civilizatório, com harmonia social. Essa cultura branca não considera a diversidade, e jamais vai querer perder seus privilégios.

É medo, Ana. (Eu e) Meus filhos serão passados pra trás por esses pretos cotistas. Quanto ao paradoxo que você mencionou (os83% pró-cotas, mas41% contra o critério racial), veja, quanta gente aí tem filho e neto, mas acha que a amazônia deve ser explorada até o talo, pouco se importa com a procedência do monte de carne que come, acha sojicultor um herói e eticéteras? Tá legando um mundinho de Herda pros petizes que diz amar... Paradoxo não falta.

Concordo. Subi na vida por meu esforço, apesar de branco e pobre. As minorias precisam de ajuda estatal sim

Argumentação didática para qualquer um de nós entender. Parabéns.

Política de cotas, tudo bem. Mas é uma coisa que tem que ter prazo para terminar. No longo termo, a qualidade da educação tem que melhorar como um todo. Nesse ponto, poderemos falar em meritocracia.

A racialização das relações sociais encobre a raiz da desigualdade, a exploração da classe trabalhadora, que tem várias cores, não surpreende o apoio da grande mídia, alta instância do poder judiciário, poder executivo e congresso, o Estado é controlado pela classe dominante, não apoia o que não interessa ao capital. Nenhuma "dança de cadeiras" resolverá ou amenizará o racismo, tende exacerba-lo!

O assunto é polêmico, mas a maioria negra passa muito longe de ser verdade se os candidatos às cotas reprovados recentemente forem considerados não negros (e foram). Além disso, o motivo de você do enxergar racismo como motivo para discordâncias talvez seja porque sua visão de mundo, sua percepção só lhe permite enxergar o que a senhora já tem escrito na sua cognição. A senhora vai ver não o que existe, mas o que a senhora recorta da realidade.

Nunca existiu uma sociedade não-racista. A luta contra o racismo deve fugir da moralização fácil. Racismo não é falta de educação ou defcit moral. Racismo é resultado da boa educação. Uma sociedade mais igualitária leva décadas ou séculos pra ser construída.

É sempre bom lembrar que o país subsidiou a maioria branca em seu recente passado. As cotas são instrumento de reparação histórica. Concordo com a autora, não entendo a relutância em relação as cotas, sendo, o racismo único motivo plausível. Ainda bem que, apesar das polêmicas as políticas de cotas continuam e progridem.

Não concordo!

A lei de Terras de 1850, mercantilizou o acesso à terras no Brasil, essa lei atingiu duramente os ex escravos, que não possuíam recursos para comprar, porém não apenas, os imigrantes pobres também foram alijados da propriedade. Os EUA fizeram uma lei que facilitou o acesso, receberam dez vezes mais imigrantes que o Brasil. Ações afirmativas as custas de pobres não são justas, justo é cobrar da classe dominante que descende de escravistas !