Ela parece não gostar muito de sindicatos, pois coloca como tarefa dos governos e dos empresários "enfrentar os sindicatos". Não deve ter trabalhado ganhando salário mínimo e batendo o ponto todo dia.

diariamente eu ouço lamentos de pais : Meu filho(a) foi embora - EUA, Canadá, Europa, Ásia . è o Brasil exportando mão de obra especializada . Minha filha, Doutora em sua área de atuação, é pesquisadora e professora em Universidade lá perto do Ártico . Saiu do Brasil há sete anos .

Integração, desenvolviento pessoal, libertação em relação a preconceitos, bobagens históricas colocadas em nossa cabeça, encarar a realidade, incentivar as mulheres nas carreiras de exatas, mais leitura, enfim, dar mais condições para que tenhamos a aproximação do fosso da desigualdade , nossa grande missão!

Concordo com a entrevistada: tem que enfrentar os sindicatos...no caso, os sindicatos patronais q estão enfiando gerencialismo e empreendedorismo goela abaixo nas escolas. Criança de 4 anos de idade já tem aula disso Brasil afora enquanto professor trabalha em 4 escolas diferentes pra ganhar 5 mil reais bruto e ser taxado em 27,5% no IR.

Num país como o Brasil, onde a sociedade entrega muito e recebe pouco, como confiar na elite financeira e política. São abutres que vivem dos juros e da improdutividade econômica. Ela fala muito em reformas, aposto que essas reformas não afeta em nada os privilegiados e corta mais ainda em serviço público.

Gostaria de saber o que essa Senhora que faz palestras , dar entrevistas e foi secretária de Governo, contribuiu para amenizar o assunto dessa entrevista e tema abordado nesse meio de comunicação?

"Se a sociedade não teve acesso à educação de qualidade, cai em discursos populistas, não consegue ter uma visão crítica".

Gostaria de saber se quem entrevistou esqueceu do detalhezinho básico sobre uma terra com um dos maiores índices de desigualdade do planeta. Só não concordo com a conclusão de que pobre não gosta de rico nesta terra que trata os pobres com tanto carinho... A rapaziada da Baixada Santista é um bom exemplo para perceber todo carinho que rico dá a pobre...

Após o Golpe de 2016, o governo golpista suprimiu direitos adquiridos no século passado com o apoio destas instituições ''liberais'', que sequer foi mencionado na entrevista. Olha só que maravilha: trabalhadores são mal preparados e infelizes...A Educação de ensino fundamental e médio, de responsabilidade dos governadores, está em estado crítico há décadas; a graduação e pós-graduação públicas só estão mantidas porque o capitão de milícia perdeu a eleição e o atual presidente mantém prioridades.

Custa de vida: 6 mil. Salário: 2 Mil. Ai vem o liberal e diz: mão de obra mal preparada. E o liberal powerpuff: mão de obra infeliz. Isso tudo é óbvio diante da degradação dos salários e dos direitos trabalhistas.

“O pobre não confia no rico”, lamenta a economista. Realmente, uma pérola

Ao falar que a nova classe média está frustada, lembrei do MBL. Típicos. E, utilizando os ideais deles, a entrevistada comentou a respeito de educação, a respeito das elites, concluo sumariamente que a mesma é Comunista. Sem mais. Vá pra Cuba.

Achei infeliz o diagnóstico de mão de obra mal preparada e infeliz. Para o grosso da economia ela me parece perfeitamente adequada, (sendo que a felicidade é subjetiva). Seriam necessários exemplos dos setores cujo crescimento é prejudicado por falta de mão de obra competente.

Simples de resolver. Pague bem para ver como vai aparecer gente preparada e competente.

O problema da educação está fora dos muros da escola. Afirmo que se tudo isso que ela disse for feito, mesmo assim, nada mudará. Pois as crianças e adolescentes sairão das escolas e chegarão aos seus barracos de madeira, na beira de córregos e irão interagir com país desempregados, sub empregados, conviverão com a violência doméstica e o abandono. Não terão seus problemas neurológicos e cognitivos identificados e tratados. Continuarão a comer bem na escola e mal fora dela. É sobre famílias.

As cidades e a população estão com pouco ânimo, sem bom preparo para a vida percebem que há um processo de aumento das dificuldades, sem rumo e sem objetivos se deixam levar pela enxurrada de vídeos e publicações nas mídias sociais como escape de um futuro indefinido conduzido por estadistas que não se preocupam se a confiança do público esteja em queda.

Sempre os mesmos argumentos, baixa produtividade e notas ruins no Pisa. Mas isso traduz uma elite despreparada. Recentemente deram um golpe na presidente Dilma e colocaram um corrupto no seu lugar, daí vieram o teto de gastos sociais, precarização dos contratos trabalhistas, confisco da previdência do pobre que gerou 125 milhões de pessoas em insegurança alimentar e 33 milhões com fome. Quando que uma situação dessas pode gerar boa produtividade, educação e felicidade?

A mesma visão de economista insatisfeita e pessimista, agora com analise mais sociológica. Esta insatisfeita por não entender o país de um jeito ou de outro, mas tem coragem de discutir.

Defende a educação mas diz que é preciso "enfrentar" sindicatos. Me lembrou um outro que pôs a granada no bolso do inimigo.

certo, mas verdade mesmo está mal preparada porque é infeliz ou é infeliz porque está mal preparada ?

Pérola da re a. ça: unions are a problem

Não nada que todo mundo tá cansado de saber os caras só querem grana mesmo o resto que se lixe a escravidão continua até hj

vejo "infeliz" aquele que não consegue se segurar em emprego nenhum, não mão de obra mal preparada (ensinamos), quanta escola!? Se sou carpinteiro e aceito uma função de diretor não numa carpintaria, ai começam os problemas...

O BR foi parido, criado, e tratado até hoje como esse monstrengo social que eh. Isso foi um plano levado avante há séculos, como ela descreve. Tratado sempre por nacionais , como oportunidade de saquear , e deixar pra trás terra arrasada. Isso eh culpa do liberalismo, que a folha defendeu, sempre. E quando um progressista sobe, as elites liberais sabotam agressivamente. Ela teme , um dia vai quebrar de vez. Como diz o turista governador - não estou nem ai- mote secreto da elite liberal.

Nada tem que ser entregue. Tudo tem que ser buscado. Tem que mudar o conceito. Geração perdida!

O que afeta a produtividade, a mão de obra e a cidadania são os salários de fome que vocês querem pagar. Só visam lucro, lucro e mais lucro, enquanto o trabalhador é sugado até a última gota de suor. Aí, quando ele não aguenta mais, descartam como se fosse lixo

Muito interessante uma representante do mercado financeiro dizer que a mão de obra jovem é mal preparada e infeliz. A premissa totalmente verdadeira decorre justamente do que o sistema capitalista fez do mundo: uma apologia da concentração de renda, dos ganhos fáceis nas bolsas, da quebra de todos os princípios sociais, da estupidez erigida pela tecnologia.

a-“Hoje em dia não vejo políticos desconectados da sociedade”(sic). Sugiro tirar a palavra ‘não’. Lira, Nicola e Outra, eleitos para comissão de Educação e Justiça, estão sim conectados com seus umbigos, nunca com as demandas da sociedade. b- Senhores de engenho hj senhores do agro, estão se lixando p educação sistemática d seus “colaboradores”. E noticiários de trabalho escravo nas vinhedos do Sul?

Talvez seja pelo fato de as empresas pagaram muito mal. Talvez seja pelo fato de as empresas contratarem menos. Talvez seja pelo fato de as empresas exigirem acúmulo de funções e pagarem por uma só.

Querem o trabalhador pronto. Não inventem em nada na formação do trabalhador. E esse quando busca emprego deve se submeter aos martirios de 6 ou um ano de experiência que ninguém deu a ele ou ajudou na sua formação. Absurdo nossos empresários só pensam em Lucro acima de tudo

Infeliz, mal preparada e pronta para ser usada. Na Medicina Veterinária o país concentra quinhentos e trinta e seis cursos, enquanto restante do mundo tem apenas trezentos e sessenta. Imagina o turbilhão de profissionais jogados no mercado de trabalho. Conheço profissionais que ganham menos de tres mil reais mensais trabalhando em hospitais e clinicas particulares. São cinco anos de dedicação ao estudos e depois? Se isso não gera frustação.

A classe média está frustrada nos EUA, Europa e outros países. A causa é o neoliberalismo, que tirou o chão que sustentava a classe média, um mínimo de estabilidade, já não se garante que o esforço terá pelo menos uma recompensa mínima. A insatisfação de 2013 foi capturada por grupos que tem interesses inclusive em retirar ainda mais do mínimo que a classe média tem, ela só não entende isso e tem grupo achando que se o outro perder ele ganha. A visão do país para poucos está muito forte.

Os EUA cuidam bem da educação de quem paga, ou a esta dona nunca andou pelas ruas de nova york ou los angeles. A diferença é que a sociedade de lá teve uma história de muitos conflitos, as elites tiveram que ceder muitas vezes. a explosão da violencia no brasil é um sintoma que a coisa tem que mudar. Nossos economistas são como tecnicos de futebol brasileiros, cheios de idéias fosseis do neoliberalismo dos anos cinquenta americanos, não servem mais, tem que vir portugueses, argentinos etc.

Zeina é uma profissional experiente, conhecida e tem credibilidade. O epíteto "ex-economista desta ou daquela instituição", além de desnecessário, não aumenta sua qualificação para opinar.

Sou economista e digo que só existe mão de obra mal preparada quando se paga mal salário. O Brasil tem uma mão boa mão de obra, bem preparada para atender essas empresas. Porém, essas pessoas não querem esses baixos salários oferecidos por empresas aproveitadoras e exploradoras. quando pagarem salários próximos da Europa e EUA, poderão escolher o melhor dos 2 mundos.

Grata surpresa ver uma entrevista de bom senho e simples e entender.

Pelos comentários contra a entrevistada, a Esquerda repete os mesmos erros da Esquerda Bolchevique alemá, que em confronto com a Social Democracia pelo apoio operário, acabou por eleger o nazismo em 33. Embora forçado por Lula à coalizão com outros partidos na última eleição, em lugar de sedimentar a frente ampla contra a Ultra Direita, faz na cizânia dos democratas, o jogo daquela. A República de Weimar ensina, mas não adianta, lição perdida.

Quem esteve no comando desde que o Brasil é Brasil, nunca quis valorizar a diversidade, a equidade, oportunidade para todos. Deu no que deu, uma minoria rica em demasia, egoísta e bestial

Ela quase conseguiu explicar a situação atual , mas não foi dessa vez que uma economista fale o real do mercado financeiro. O grande agente da desigualdade.

Análise brilhante. A esquerda, que por seus erros pavimenta a volta da estúpida ultra direita, diretamente ou através de laranjas como Tarcísio, Nunes e Castro, faria muito bem em ouvir. Mas com a ferocidade e inteligencia de um pitbull, no comando do partido, acho pouco provável.

Talvez um dos nossos pequenos problemas que causaram tantas dores de cabeça e o excesso de economistas para todos os gostos e sabores. Somado a isso temos uma pequenina elite da pior espécie do capitalismo primitivo ( daquele que nem Smith vivo colocaria a mão invisível no fogo). Mas como Deus é brasileiro temos mais uma oportunidade com as novas tecnologias ( renováveis). Precisamos desenvolver no brasil uma indústria e financiamentos apropriados e aceitáveis para ela.

brasil nunca teve gente qualificada ha seculos, tradicao e cultura de acomodacao da sociedade que prefere e se acostumou permanecer no subdesenvolvimento.

Não estou praticando mansplaining ou qualquer coisa do tipo quando questionamos a opinião da economista. Mas só falou obiviedades da amálgama econômica Brasileira. Acertou um pouco sobre nossa terrível elite. Mas sobra muito para a classe trabalhadora ( baixa e média). Nossa produtividade não aumenta pois os cérebros foram embora ou estão uberizados. Nossa economia não absorve qualificação pois ela é basicamente serviços e comodities.

A diversidade racial e de grupos étnicos não permite a presença de um espírito solidário entre os componentes da população. E este fato se reflete nas camadas governantes que buscam o melhor para seus grupos sociais e massacram grupos sociais opostos (quando não visam exclusivamente ao seu próprio enriquecimento). Não existe um espírito comum de união e de auto-ajuda. Só vale a lei de Gerson!

Se a doutora acha que ter um olhar mais abrangente é uma característica feminina em geral, não ter um aptidão para exatas também pode ser uma característica feminina em geral.

Acho que faltou explicar, ou ser perguntada, do porquê da desconfiança das classes populares em relação a elite do país. Eu tenho uma ideia: talvez seja pela exploração selvagem das primeiras pela última desde que esse país existe.

Nenhuma novidade nisso . E boa parte dos nossos melhores alunos vão embora do país porque aqui não encontram emprego . Conheço uma loira que , na UFPR, foi a primeira colocada no Vestibular, primeira colocada no final da graduação, Dez no mestrado, Dez no Doutorado , e está fora do Brasil há sete anos .

O setor financeiro não está preocupado com o desenvolvimento social. As vezes dá uma "cara de bom moço", mas seu principal compromisso são com os donos do capital. Ricos mais ricos, pobres mais pobres.

Faltou falar que e f....e mal paga.