Não tem pra onde correr! Os gastos com a saúde e com a previdência irão aumentar bastante. Assim, os governos terão que procurar de onde tirar dinheiro. A saída mais justa é cobrar mais de quem tem mais. O amparo social é uma das finalidades dos governos.

Ajudaria muito na queda de despesa se tivéssemos uma população vivendo em condições sanitárias melhores.

A sobrecarga do setor secundário de saúde principalmente, se deve muito a cultura clientelista da saúde brasileira , a onde se procura o serviço a partir do momento em que está estabelecido a enfermidade. Deve-se ressaltar que o processo da doença inicia-se já com a exposição ao fator de risco. Dessa maneira è essencial políticas de conscientização sobre enfoque em promoção e prevenção em saúde .

Política pública séria e estimular bons hábitos para população. Cobrar impostos elevados em bebidas e tabaco. Tudo gera e onera o Estado. Assim, sobra uma janela para investir mais e mais em infraestrutura da saúde pública, cultura, educação e bem estar. Nenhum país prosperou sem levar seu povo junto. O Brasil prosperou economicamente, mas nós a grande massa, não participamos dos benefícios dessa riqueza. Nós, pagamos para a classe política prosperarem com nosso dinheiro.

Precisamos, isto sim, de uma política de prevenção; mais que tudo, de justiça social; assim como de distribuição igualitária de renda. Daí, melhores condições de vida para toda a população.

Se a base da reforma do inss tá na diferença entre a expectativa de vida e a idade mínima, isto é, 10 anos, Se a vida útil do motor nacional também é de 10 anos. Então, precisamos diminuir a vida útil do cidadão e do motor de combustão nacional?

Por exemplo, todas as pessoas com câncer recebe diagnóstico, sabendo que o câncer tem um tratamento caro.

No âmbito privado todo gasto com saúde é dedutível do imposto de renda, o que significa que o dinheiro público financia o setor privado. Há de se destacar, que o setor privado atende 25% da população, com renda elevada, enquanto o SUS cuida dos 75% restantes. Considerando que o maior indicador de saúde é a renda, a complexidade do setor público é infinitamente maior do que no setor privado. Portanto, se há mal gerenciamento com certeza não é do setor público.