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  1. Paulo Kondo

    Assunto delicado que é, já peço desculpas se interpretei erradamente o tema. No Brasil havia uma instituição conhecida por "Juqueri". Havia a expressão "manda pro Juqueri". Quando penso na estrutura geral desse lugar, fico arrepiado. Jairo, vamos fazer um documentário sobre o tema?

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  2. Marcos Malta Campos

    Muito bom seu texto, Jairo. Sua argumentação foi precisa

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  3. Marcos Benassi

    Orra, caríssimo, dedo no'zóio, é isso daí. É uma questão darwiniana: nós, enquanto *civilização*, não temos nada que aceitar, passiva ou ativamente, a ideia de que os estropiados tenham que ficar pra trás. Têm nada, pô. *Civilização e Civilidade* é exatamente isso, botar uma camada de Humanidade em cima da natureza. Não é dar a solução individualizada (muito menos só pra quem pode), é botarmo-nos, todos, ao lado de quem vive uma deficiência, bem como ao lado dos pretos, "normais", azuis etc.

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    1. Jairo Marques Da Costa

      Obrigado pelo apoio de sempre, amigo! abraço

    2. Marcos Benassi

      Estendo meu racioSímio: na escola pública, é o Estado quem tem que prover, pra todos, ponto final. Não dá pra ele tirar da reta, com uma medida dessas. Isso é típico do salve-se-quem-puder neolibereba, e não é o caso. Mas é muito mais simples fazê-lo assim, né não? O Feder e sua Fedentina, o Derrite e sua política de Massacre, o Tarcizão e seu "tô nem aí" não podem representar a Política de Estado para as Pessoas. Não dá pé.

  4. raquel p v b rossi

    Eu insisti muito para que meu filho autista tivesse uma acompanhante em sala, e assim foi até agora, na finalização do ensino médio. Nunca olhei por essa perspectiva da construção coletiva. Me fez realmente refletir se foi a melhor opção.

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    1. Christian Feitosa

      Eu entendo que sua escala foi melhor. É diferente quem não tem comprometimento intelectual como o autor. Quem tem algum comprometimento intelectual deve e precisa de mais cuidado e proteção. O Estado nem sempre dá. Se voce pôde dar , faça isso. Alguns serão sem defesa por décadas.

    2. Marcos Benassi

      Raquel, minha cara, bonito ver que você se faz essa questão. Se me permite um pitaco, eu diria que sim, foi. Possibilitou que ele estivesse lá, tocasse sua vida escolar e se formasse. É muitíssimo mais difícil integrar o cuidado concidadão na sala de aula, mas a questão é que esse caminho *não seja desprezado*, mas que, pelo contrário, esteja sempre em vista. O que ocorre com o decreto Paulista, parece-me, é que o Estado tira o fiofó da seringa por princípio: daí, não se avança ao mais complexo.

    3. Jairo Marques Da Costa

      Me emocionei com sua consideração, Raquel!

  5. Paulo Sales

    O brasil não cuida das crianças! Tem estatuto, conselho tutelar, delegacia disso e daquilo, verba paliativa pra lá, defesa disso ou daquilo pra cá, mas no fim das contas, não cuida de suas crianças. Não as tratam como crianças, falta de.tudo um pouco, tudo meia boca, tudo no abandono monitorado. O Brasil finge cuidar de suas crianças e sempre discursar sobre sociedade melhor.

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    1. Jairo Marques Da Costa

      Paulo, engrosso o seu coro… o Brasil trata mal suas crianças!

  6. eliete della santina

    Análise lúcida, baseada na experiência, para pais, teóricos, legisladores, políticos, educadores e alunos de classe. Sem falar do ótimo texto.

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    1. Jairo Marques Da Costa

      Muito obrigado pelo incentivo!

  7. roberta melissa oliveira sales

    Enquanto leio está reportagem, lembro dos relatos que já ouvi: professoras e cuidadores que foram agredidos por crianças e adolescentes com deficiências. Tapas, arranhões, socos no estômago, chutes no joelho. Xingamentos. Quase todos tiveram que se licenciar. Alguns pediram demissão. Se a lei proposta pelo governo não é correta, profissionais serem agredidos e terem seis empregos ameaçados, em nome da inclusão a qualquer custo, também não é. Alguma sugestão?

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    1. roberta melissa oliveira sales

      Jairo, na maioria dos casos ocorre falhas e, e na escola, que a conta chega, e espera-se que na escola, tudo se resolva. Ao custo da integridade física e mental dos professores e outros profissionais.

    2. Marcos Benassi

      Roberta, prezada, apenas um contraponto: os funcionários do sistema prisional - que, aliás, em algum ponto remoto da história já pretendeu ser "reeducativo" - também sofrem violências as mais diversas em seu labor. Sugestão?

    3. eliete della santina

      Claro: gente treinada . Familiares também tiveram que aprender.

    4. Jairo Marques Da Costa

      Questões terapêuticas e de saúde não de responsabilidade das escolas, por certo. Então, se pessoas chegam à sala de aula com agressividade, alguma ponta ficou solta --ou sem atenção-- em algum outro setor. Ninguém defende inclusão a qualquer custo ou a custo de violência, mas também não dá para achar que isso seja uma regra. As crianças que se beneficiam também tem suas histórias e elas são preciosas.