Bernardo Guimarães > Devemos regular as redes sociais? Voltar
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Se todos fossemos polÃticos não haveria este dilema...
Para muitas pessoas, programas como youtube, e tiktok são uma espécie de TV, onde ficam assistindo os vÃdeos que aparecem. As poucas ocasiões em que buscam ativamente algo para assistir servem para o programa direcionar melhor a 'programação'. São assim uma espécie de TV interativa. Para esse tipo de programa deveriam valer as regras já aplicadas para a televisão.
Existem redes profissionais organizadas para criar e disseminar mentiras, difamações, alarmismo, chantagem e terrorismo psicológico por ganho polÃtico. Não fazem outra coisa. Elas devem ser paradas e seus integrantes indiciados no máximo rigor da lei. O pior não são as redes sociais conhecidas, mas o submundo dos apps de mensagens. São verdadeiras cascatas de doutrinação polÃtica. Esperar que milhões vão se informar de outra forma é ingenuidade.
Vamos pro preto no branco. Que tal começar punindo severamente, com multas pesadÃssimas, proibição de usar as redes, perda de mandato, etc, todos aqueles que comprovadamente criarem ou difundirem mentiras? Por exemplo: o que aconteceu com quem criou e/ou divulgou a mamadeira de piroca ou o kit gay? Discursos genéricos não vão resolver nada e geralmente parecem mesmo é querer passar pano para mentirosos, caluniadores e difamadores contumazes.
Os comentários aqui colocados são privativos dos assinantes, ou seja com nome, CPF, email e até cartão registrados. No entanto, podem ser moderados e não publicados. O autor chamaria os moderadores de "iluminados"? Ou se sentiria censurado? Por que nas redes tudo é "liberdade de expressão "?
Liberdade de Expressão. Suponha que ao invés do X (ex twitter), tivesse num palco sem mediador, um microfone à disposição de uma enorme plateia para cada um se manifestar como bem entendesse. Deu pra imaginar? Dá pra piorar. É só não ter critério algum para interromper a manifestação do indivÃduo. Big tech's proporcionam isto e todos sentem-se aurores para o que lhe der na telha, inclusive a escolhambação geral.
Com exceção de posts incentivando o ódio, a pedofilia e a violência contra a mulher, fica muito subjetivo avaliar o que seriam fake news
Kit gay e mamadeira de piroca são subjetivos? E usar a IA para criar um vÃdeo em que o palestrante que fala não é o indivÃduo real ou as palavras que diz não foram ditas por ele? Divulgar a informação de que algo aconteceu sem ter acontecido?
A rede precisa buscar excelência, hoje é de uma pobreza e de uma nocividade quase que completa. Para mudar isso serão necessárias ações diversas de educação, moderação e transparência, mas quem pagaria a conta? A responsabilidade financeira por melhorar a qualidade deveria envolver as plataformas de mÃdia social a assumirem um papel proativo nesse sentido, dada sua influência e lucratividade consideráveis. Em resumo, mais do que regular, responsabilizar inclusive via bolso.
Antes da redes o próprio lula soltava fakes por aÃ. E ainda solta né. Ele mesmo disse!
Cita uma
Boa, bonÃssima, caro Bernardo. Talvez draconiana de imediato, poupando-nos de uma enxurrada de excrementos na eleição. Mas a discussão tem que iruito além - até porque, não adianta nada ficar batendo de porrete, semana que vem encontra-se uma escapatória, e babaus. Isso é que enm contrabando ou tráfico: a justiça está sempre atrasada, por definição. Melhor pensarmos direito, com muita esperteza e vagar, nessa coisarada toda.
É muito mais grave do que foi apresentado. . Os escândalos dos microdirecionamentos no Brexit, nas eleições de Trump e Bolsonaro são evidências do mal que essas redes podem causar. As manipulações da Cambridge Analytica estão registrados no filme privacidade Hackeada, que todos deverÃamos assistir.
Poi Zé, caro Marcelo, e essa tramóia toda não deu em nada pra ninguém. Alguém foi preso? Não lembro disso. Mas o feice e o bonitão seu proprietário, passam bem, obrigado. Inclusive Sodendo-nos cá no Filhadaputistão - e, bobeu, agora em24 novamente. A Cambridge analytica também continua seus negócios. E algoritmos e códigos continuam a fazer cabeças e a recolher dados pras grandes análises e pppiicaretagens. Temos que regular com cuidado e esperteza.
Alguém leu ou viu um vÃdeo com uma notÃcia alarmante sobre a economia ou algum polÃtico? Cabe a está pessoa pesquisar em outras fontes se aquilo é verdade ou não. Sempre houve notÃcia "fakes" em toda a história. Agora querem criar uma maneira de só publicarem a "verdade"? Cabe ao usuário interessado em determinado tema pesquisar e concluir se algo é verdade ou não.
Isso mesmo,né se alguém repassar uma notÃcia que se mostra falsa deve pagar uma multa pesada para aprender a verificar melhor antes de repassar.
O problema das noticias falsas, é que há os maus intencionados que mesmo sabendo que a noticia é mentira, manda pra frente, e há quem nem leu um jornal, e continua mandando pra frente, o que escutou no boteco! Eu já vi velhos cabeça branca passando pra frente conversa que ele ouviu, mas não leu num único jornal! E jovens são poucos que se ocupa em ler, vão disseminando aquilo que ouviu na roda de fumo...
O fogueteiro bilionário miliciano também já comprou esse Odiário e seus servis COLONistas?
O Marco civil dá conta de um provedor que se recusa a compor decisão judicial.
A meu ver as redes sociais são, sim, veÃculos de imprensa e como tal devem estar sujeitas à s mesmas regulações destes. A história está recheada de exemplos de como alguns primeiros jornais mentiam e prejudicavam o debate polÃtico. A construção dos mecanismos de controle da imprensa foi uma tarefa gradual, cheia de idas e vindas, mas que funciona.
Concordo com este comentário! Quem não se lembra do caso da escola de base, noticiado por veiculo oficiais? O jornalismo oficial, foi responsável pelo impeachment de Dilma Rousseff, e a prisão de Lula, que culminou na eleição de Bolsonaro. Parece que agora o jornalismo oficial, tem um concorrente forte para mentir!
No Brasil a sociedade fica nas conjecturas eternas sobre como resolver seus problemas, como esse caso do X, e fica evidente a desorientação. Temos medo de tomar posição sérias sobre os ocorridos. No Brasil, o sistema e a imprensa, ficam sempre com um pé cá outros lá. Não somos autenticos.
Ótimo artigo. Credito na capacidade de discernimento das pessoas e, por isso, penso que os radicais pregam para convertidos, que se ofendem com as colocações do lado oposto, um cacarejar infinito. Por outro lado, a posição de salvador da pátria do estado é muito perigosa e leva ao macarthismo de ocasião (de esquerda ou direita), por isso mesmo, penso que deve ser mantido bem distante de qualquer controle que não a mera aplicação da lei existente. Ou seja, sigam o CPF e já terão bruxas que bastem
Concordo, as pessoas devem poder ter acesso a diferentes pontos de vistas e poderem tirar suas conclusões. Quanto a fake news, a mentira esteve sempre presente nas campanhas presidenciais pré-tecnologia digital. E o engraçado é que nunca foram consideradas criminosas...
Bernardo, como de hábito, abordando o assunto em alto nÃvel e relatando o que há sobre ele na pesquisa acadêmica em economia.
Gostaria de saber como os demais paÃses estão tratando este tema. O problema é global.
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