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Henrique Marinho
Grato por trazer o tema Truffaut. Me lembro de uma semana de filmes do diretor, num cinema do Rio, há várias décadas. Com meus 18 anos, fui impactado não apenas por Jules et Jim, mas sobretudo por Amor em Fuga. Nunca me esqueço da cena onde o protagonista assiste a um homem falar num orelhão, e rasgar uma fotografia de mulher. O herói junta e cola os pedaços, e se apaixona pela moça. A frase marcante do filme ainda me acompanha: Quem sabe faz, quem não sabe, ensina. Touché.
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André Pascoal
No curto espaço, absortos absorvendo o absurdo, não da tela, mas do inédito produzido sem cortes, sem edição ou roteiro predefinido. A vida surpreende a arte mais sofisticada, porque sua tragédia sempre se renova, como uma vida sobre a vida. A luz do próximo suaviza a escuridão da noite, ainda quando incômoda.
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Antonio Silva
Lindo texto
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Marcos Benassi
Ah, Lucrecia, que lindo e melancólico texto... Mas não consigo deixar de pensar na sorte que o sujeito teve de vocês estarem assistindo Truffaut, e não Hitchcock: ele poderia era ter levado uma agulha de tricô no ouvido, e virado manchete dia seguinte. Sorte Grande da China, diria minha Vó.
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