Sérgio Rodrigues > Metonímia e metáfora são a força mais poderosa em ação na linguagem Voltar
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Quando se escreve com o cérebro, a linguagem denotativa permite escapar do mal entendido; quando se escreve com o coração, a conotativa tenta traduzir emoções intraduzÃveis. Ambas têm lugar nas lÃnguas.
não entendi nada kkk
Teria o colunista Sergio Rodrigues opinião literalmente formada sobre o sentido ou razão das moderações do algoritmo (IA) ou dos censores nos comentários dos assinantes, que ñ tem uma caixinha de regras pra servir de orientações para o adequado uso das palavras nos textos enviados à Folha?
Interessante. Parece-me que linguistas são como pastores que almejam guiar o rebanho de falantes mas são ignorados e atropelados pela manada de falantes que desprezam sua presença, aà precisam se resignar a observar de fora os movimentos da manada e registrar suas andanças como um antropólogo catalogando e extraindo sentido dos eventos linguÃsticos.
“Metáfora, é assim que toda a estrutura das interconexões mentais se mantém unida. A metáfora está bem no fundo de estar vivo.” ~Gregory Bateson
Que Belezura!
Maravilhoso! 'Podólatra' me fez gargalhar!
Olá Caro Sérgio Rodrigues. Venho sendo "provocado" há muito tempo pelo outro Sérgio da Folha (o Dávila), para voltar a assinar o jornal. Vinha resistindo "bravamente" dada a minha insatisfação com a forma como o jornal trata o governo Lula. Eles não entendem ou não querem entender que Lula veio para nos tirar das trevas, e que o "buraco" é fundo... pô! Mas hoje vendo o tÃtulo de sua coluna, não resisti e não podia perder a oportunidade de manifestar o meu repúdio que segue:
Rafael, ainda engulo a Folha para ler gente como Sérgio Rodrigues, Ruy Castro, Tostão. Mas a mina vai minguando e de resto engasgo e mal seguro o borbotão.
Não aguento mais ouvir LITERALMENTE! A todo instante alguém "lasca" o LITERALMENTE na sua orelha. Vem o flanelinha ou o cara com placa pedindo ajuda no sinal e agora dizem: "Deus abençôe LITERALMENTE"; vem o juiz ou advogado e diz "a justiça é para todos LITERALMENTE". Aà vem os jornalistas daquela TV que manda no Brasil e dão um jeito de "encaixar" um LITERALMENTE na sua notÃcia. Nada é mais importante, nem a informação ou opinião... o mais importante é usar o LITERALMENTE.
Acho que se o Zelensky e Netanyahu descobrirem o LITERALMENTE, vão dar um jeito de usar em suas “guerras”. Aà o Hamas e Putin vão entregar as “armas” LITERALMENTE. Ninguém aguenta mais ouvir tanta “abobrinha” performando “chuchu”. Ah! Que bom que a Fernanda Torres voltou, e eu estava com muita saudade das colunas do Antônio Prata.
Eis uma rara reflexão! Dá gosto de ler.
O importante é a facilitar o entendimento. Quando Camões por exemplo escreve nos LusÃadas: 'Entrava neste tempo o eterno lume no animal Nemeio truculento' quando poderia dizer simplesmente que era o mês de agosto, (o sol estava no signo de leão, animal que Hércules matou em Neméia), ele definitivamente abusa das metáforas...
Na vida real, metáforas e metonÃmias são usadas por praticamente todos, frequentemente sem sequer notarmos. Copo de água é uma metonÃmia. Os escritores e poetas são os mais reconhecidos no uso de figuras de linguagem para criar imagens vÃvidas e expressar emoções de formas novas e impactantes. Professores e educadores usam metáfora para explicar conceitos complexos de maneira simples e acessÃvel, facilitando o entendimento. PolÃticos e lÃderes recorrem a elas para se comunicarem. Vide o Lula.
Excelente.
Essa Crônica é uma Pérola.
Adorei o 'letra é metonÃmia de palavra e tem pé metafórico'. É a antÃtese perfeita para os literalistas!
A palavra é alimento para a alma . Parabéns
Lembro-me de uma aula de Literatura e Cinema na qual observamos metáfora e metonÃmia, respectivamente. Infelizmente, não construÃmos mais figuras de linguagem em seus movimentos poéticos. Hoje, na destrutiva deturpação de narrativas, há uma perigosa desfiguração da linguagem.
Excelente texto pra começar o dia. Agradecida!
Perfeito pelo feito e bem feito. As palavras, embora fixas, são mais velozes que o pensamento que as antecedem. Parabéns, colunista (sua coluna -vértebra - nada tem a ver com isso)!
Um oásis, esta coluna, no meio do deserto de inteligência e bons escritos no qual se transformou esta Folha.
Muito bom!
Como a lÃngua é linda!! Fala Mangueira!!
Não tenho palavras para comentar a beleza deste texto.
Texto delicioso como sempre. E quando eu não aprendo, relembro
A coluna d Sérgio Rodrigues eleva o nÃvel d Folha SP. Reconheço o qto o autor pesquisou e refletiu antes d escrever e publicar. Gostaria d sugerir ao Sérgio um texto sobre os tipos de falácias p polÃticos, principalmente aqueles q usam razão cinica, os comentários daqui estão cheios d falácia:falácia falsa-analogia,d espantalho. Creio de poucos leitores tem consciência d tal uso p manipular opinião alheia. Na linha deste sobre metáfora e metonÃmia. Por favor, fale sobre falácias e seus danos.
"Nada temos a temer, exceto as palavras". (Rubem Fonseca)
Um prazer (dos poucos nos dias atuais deste jornal) e sempre um aprendizado ler a coluna de Sérgio Rodrigues.
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