Opinião > Internação compulsória é saída simplista para problema complexo Voltar
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Excelente artigo para prevenir que a pessoa chegue ao fundo do poço, que no caso é a Cracolândia ou similar. Mas para quem já está no fundo do poço(seja por drogas ou bebida), ou uma minoria que não tem onde morar, a internação compulsória adianta sim! Boa parte dessas pessoas não querem ajuda. A internação compulsória e humanizada, ajudaria na triagem desses dependentes e ajudaria outros com problemas também.
Naturalmente o processo de internação teria que ser melhorado, e muito.
Belo artigo. Demonstra o quanto a população de rua é importante para a sociedade. Esclarece como está longe das posições de direita qualquer chance de progredir na sua compreensão. Cidades são construções orgânicas e seus desvios são subprodutos de sua incapacidade de acolher pessoas e dividir recursos. Abordagens complexas se mostram necessárias e o uso de ferramentas sofisticadas como a arte devem ser estimuladas e garantidas, embora sofram pressões dos mais retrógados.
É preciso mudar a gramática dessa discussão. O Estado deve oferecer tratamento a qualquer pessoa que precisa e quer. Mas deve reprimir a ocupação de espaços públicos. Sim, com cadeia. Do outro lado, vem o dr. Palombo (sempre ele...) com seu discurso da "prisão piedosa", pelo bem do viciado. O Estado pode prender o viciado por estar ocupando o espaço público. Mas não deveria poder interná-lo em um hospital (pelo mesmo motivo que não poderia internar alguém com câncer que não quer se tratar).
PrezadÃssima Ana, não posso estar mais em acordo com você do que me encontro. Há mais uma dúzia de leitores que se irmanam na perspectiva de que são *pessoas*, não lichxo a ser removido. E muitos outros que crêem no inverso. Então tá. Mas o lúmpen vai acabar incomodando se não for cuidado: talvez chegue o momento em que se proponha que sejam mortos e cremados, fim de papo. Quando este tempo chegar, espero já estar, eu mesmo, devidamente convertido em cinzas.
Ou seja, não vai mudar nada. O brasileiro é contra tudo.
No meu entendimento, essas pessoas já estão numa prisão: o doente mental e o dependente quÃmico estão encarcerados. Estão inclusive, mais vulneráveis a violências. Ficam à mercê de batidas policiais, já que criminosos se escondem no fluxo e alguns cometem crimes. Expressões como "encarceramento em massa" e "higienismo" não me comovem, o que me comove é o estado lamentável dessas pessoas, completamente entregues à doença mental e ao vÃcio, quando não ao crime (outra prisão).
Tem muita gente lucrando com a existencia dos moradores de rua. Boquitas e mais boquitas
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