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Pedro Vasco
Excelente artigo para prevenir que a pessoa chegue ao fundo do poço, que no caso é a Cracolândia ou similar. Mas para quem já está no fundo do poço(seja por drogas ou bebida), ou uma minoria que não tem onde morar, a internação compulsória adianta sim! Boa parte dessas pessoas não querem ajuda. A internação compulsória e humanizada, ajudaria na triagem desses dependentes e ajudaria outros com problemas também.
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Pedro Vasco
Naturalmente o processo de internação teria que ser melhorado, e muito.
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Marcelo Magalhães
Belo artigo. Demonstra o quanto a população de rua é importante para a sociedade. Esclarece como está longe das posições de direita qualquer chance de progredir na sua compreensão. Cidades são construções orgânicas e seus desvios são subprodutos de sua incapacidade de acolher pessoas e dividir recursos. Abordagens complexas se mostram necessárias e o uso de ferramentas sofisticadas como a arte devem ser estimuladas e garantidas, embora sofram pressões dos mais retrógados.
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João Vergílio
É preciso mudar a gramática dessa discussão. O Estado deve oferecer tratamento a qualquer pessoa que precisa e quer. Mas deve reprimir a ocupação de espaços públicos. Sim, com cadeia. Do outro lado, vem o dr. Palombo (sempre ele...) com seu discurso da "prisão piedosa", pelo bem do viciado. O Estado pode prender o viciado por estar ocupando o espaço público. Mas não deveria poder interná-lo em um hospital (pelo mesmo motivo que não poderia internar alguém com câncer que não quer se tratar).
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Marcos Benassi
Prezadíssima Ana, não posso estar mais em acordo com você do que me encontro. Há mais uma dúzia de leitores que se irmanam na perspectiva de que são *pessoas*, não lichxo a ser removido. E muitos outros que crêem no inverso. Então tá. Mas o lúmpen vai acabar incomodando se não for cuidado: talvez chegue o momento em que se proponha que sejam mortos e cremados, fim de papo. Quando este tempo chegar, espero já estar, eu mesmo, devidamente convertido em cinzas.
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Josue Oliveira
Ou seja, não vai mudar nada. O brasileiro é contra tudo.
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Paloma Fonseca
No meu entendimento, essas pessoas já estão numa prisão: o doente mental e o dependente químico estão encarcerados. Estão inclusive, mais vulneráveis a violências. Ficam à mercê de batidas policiais, já que criminosos se escondem no fluxo e alguns cometem crimes. Expressões como "encarceramento em massa" e "higienismo" não me comovem, o que me comove é o estado lamentável dessas pessoas, completamente entregues à doença mental e ao vício, quando não ao crime (outra prisão).
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Florentino Fernandes Junior
Tem muita gente lucrando com a existencia dos moradores de rua. Boquitas e mais boquitas
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