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Samuel Gueiros Jr
Ao criar um benefÃcio governamental de mais de mil reais para autistas começou uma corrida de psicólogos e mães para pressionar medicos e assim conseguir acesso a esse beneficio.
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Samuel Gueiros Jr
Essa é a principal causa para a autismania que impera no paÃs.
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Samuel Gueiros Jr
Ao criar um benefÃcio de mais de R$1.400 para autistas começou uma corrida de mães e psicólogos para os consultórios médicos para validar esse diagnóstico e conseguir essa renda. Essa 'autismania' reflete essas medidas populistas que para cada problema social inventam um benefÃcio com o dinheiro dos contribuintes.
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Fauzi Palis Junior
Sou psiquiatra há 50anos e todo dia vejo diagnósticos errados feitos por outros especialistas, e feitos pela própria pessoa. O diagnóstico do autismo é complexo e realizado por equipe multidisciplinar. É dócil de ser bem feito e fácil de ser discutido num jornal onde não se está frente a frente. Agora, é fácil desmascarar os falso autistas, isso qqer um pode fazer. Basta falar algo que não os agrada e logo vem com respostas agressivas e esdrúxulas porque tem medo de perder suas justificativas
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Fauzi Palis Junior
Para qualquer um que me procure eu mostro como existem inúmeros outros problemas muito mais profundos e complexos, que são passados por cima para simplificar um diagnóstico. Não sei especificamente do seu caso, não te conheço, mas afirmo categoricamente que diagnósticos errados estão sendo dados por inúmeras razões, e uma delas é o desconhecimento da psicologia profunda. Os diagnosticadores são influênciados pela mÃdia, pelo Google e pelas redes em relação ao que está em evidência, ou, na moda.
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Lucas Gomes
Doutor, não adianta o senhor denunciar meu comentário. O senhor tem direito a sua opinião e eu a minha. O fato é que os números não mentem. Segundo o Centers Of Disease Control 1 a cada 36 crianças de até 8 anos são autistas, ou seja, 2,8%! É bastante gente... E essas crianças um dia serão adultos, assim como eu e tantos outros, autistas e assim para o resto da vida! Dizer que é "doença da moda" é desrespeitoso e soa como negacionismo.
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joao luiz de Mello
Sou pediatra há 41 anos e atendo desde o inÃcio de carreira pacientes com TEA. Não é uma “moda” diagnóstica, mas uma condição mais frequente, mesmo levando em conta que é melhor diagnosticada do que antes. A causa genética é bem documentada, mas é insuficiente para explicar TODOS os casos e há suspeita de que existam outras causas como algumas medicações tomadas pela mãe durante a gestação
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Julio Louzada
A um tempo atrás eram pessoas excêntricas, tÃmidas, retraÃdas, focadas ou até mesmo esquesitas. Hoje viraroubtudo autista, cada época tem suas caixinhas e assim tentamos classificar a natureza humana.
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Marcia Alves de Pinho
NossaÂ… quanta falta de conhecimento. É triste ler um comentário que tenho certeza fere inúmeras famÃlias. A natureza, inclusive a humana, é objeto de imensos estudos buscando amenizar dores que a perpassa.
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Lucas Gomes
Caro Julio, sim, se passavam por pessoas com essas caracterÃsticas que você mencionou, porém não são esses traços mais perceptÃveis que as caracterizam como portadores de um transtorno (até porque timidez, retração, excentricidade não são critérios diagnósticos do autismo), mas sim os prejuÃzos significativos que têm em suas vidas por conta de dificuldades sociais e de comunicação. Não banalize a condição do autista nÃvel 1, pois somos funcionais sim, mas um custo enorme fÃsico e emocional.
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RITA DE CÃ SSIA KOVALINKINAS FOLTRAM
Enquanto profissional da educação ando assustada com a quantidade de laudos de autismo recebidos de alguns alunos para os quais nenhum professor nunca notou nenhuma caracterÃstica. E olha que professor tem olho clÃnico. Muitos deles convivem com crianças há mais de 20 anos.
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Francisco Barbosa
autismo não uma doença, é um transtorno do desenvolvimento neurológico, usar o termo epidemia, como uma doença causada por vÃrus ou bactérias, é errado, desinforma e é capacitista. Que vergonha, falta apuração e pesquisa a esse jornalismo sensacionalista e mequetrefe
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Francisco Barbosa
olá, Fauzi, entendo seu argumento, mas o fato de termos menos diagnósticos e menor persistência de quadros clÃnicos de bipolaridade, para ficar no seu exemplo, não se deve ao fato de que os medicamentos e tratamentos não tenham evoluÃdo e tratado sintomas? Sem o lÃtio medicamentoso muitos manÃacos-depressivos ainda estariam em surto e a bipolaridade continuaria na "moda", sem os "retrovirais" a aids provavelmente ainda seria uma doença da "moda" e uma epidemia mundial.
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Fauzi Palis Junior
Francisco, existem doenças da moda sim e não não tem nada de sensacionalismo. Todas as especialidades médicas se deparam com isso. Em psiquiatria há pouco tempo foi o transtorno bipolar e o tdah. Agora é o autismo e daqui a pouco será outra. Venho estudando o tema há 45 anos e é exatamente assim. É preciso estar no meio médico para saber disso
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Lucas Gomes
Vc tem razão, Francisco.
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Francisco Barbosa
de acordo, Lucas, mas pensar que o autismo seja doença é supor que exista cura para ele, trata-se de um transtorno constitutivo da personalidade, postular uma cura pode gerar politicas e posições equivocadas. Mesmo que existam diagnósticos errados, é um problema de erro médico e não de epidemia, mesmo o uso metafórico é muito pernicioso. Não existe doença da moda. Isso é sensacionalismo baixo.
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Lucas Gomes
Do ponto de vista semântico está incorreto mesmo se referir a epidemia, pois de fato não é uma doença e sim um transtorno. Mas também se referir como doença não é propriamente ofensivo... Como se ser autista fosse bom - não é!
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Vinicius Chaves
Sou autista nÃvel 1 de Suporte e não estamos vivendo uma epidemia de autismo, ou doença da Moda. O Autismo sempre esteve presente, só não havia diagnósticos e informações suficientes. Era só o "esquisito"
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Fauzi Palis Junior
Sem dúvida é a doença da moda, por isso milhares de diagnósticos errados.
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Lucas Gomes
Quantos errados você já detectou em seu vasto conhecimento no assunto? Doença da moda? Que comentário mais raso e sem fundamento. O que está na moda é essa desinformação que se espalha nesse antro de ignorância chamada Internet.
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