Hélio Schwartsman > Envelheceu mal Voltar

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  1. Hercilio Silva

    O problema central é pensarem que não podem enfrentar nem mesmo uma golpe de estado, acham que pode tentar. Depois do sucesso da extrema direita os freios e contrapesos serão abolidos. Ingenuidade extrema dos realmente democráticos. E tem leis caducas, como a permissão de milícias, isso era pra defender das tentativas de retomada feitas pela Inglaterra após a independência. Não foi criado para armar gente sem noção.

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  2. Paulo Silva Barbosa

    Ao ler : "A democracia americana tem um problema. " , na verdade , vários problemas em matéria de eleições e não querem mudar . Os 50 estados e o Distrito de Colúmbia tem legilsações eleitorais próprias e torna um sério problema para conseguirem unificar esta legislação , onde apenas dois estados interpretam a vontade de seus eleitores como o Mayne e Nebraska, dividem seus membros no Colégio Eleitoral de acordo dos votos dados .Já os demais, basta 1 voto para um partido conseguir todo os votos

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  3. ROBERTO CEZAR BIANCHINI

    Esqueceu de incluir nas causas gerrymandering, coisa que os republicanos são especialistas em fazer.

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  4. Aderval Rossetto

    Falsa democracia, pois não condiz com ditadura em escravocracia mundial, sustentando os EUA financeiramente em alavancagem por Bretton Woods e comércio via petrodólar. Mas agora, as energias renováveis, advindas pela poluição devido o desenvolvimento norte-ocidental, estão selando não tão lentamente o fim do dólar.

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  5. Renato Almeida

    O fato é que o ser humano, na média, é muito burro para escolher seu próprio caminho. Os grandes homens e mulheres são exceção nesse mundo cheio de gente estupida. Ainda assim, não encontramos modelo melhor que a democracia

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    1. Tattiana Salles

      A Democracia não é um regime de pessoas, notáveis ou medíocres, mas um regime de regras e instituições. Regras podem ser mudadas e instituições reformadas...Ainda acredito mais em um regime de instituições, ainda que com imperfeições, do que em alguma aventura personalista.

    2. Gilberto Rosa

      O problema é quando a gente não sabe que faz parte da média.

  6. Marcos Benassi

    Mmmmm... Ao lado dessa questão estrutural, caro Hélio, creio que os sobrinhos de Sam estão pagando o preço de sua ultracompetitividade e da primazia da acumulação de capital sobre os cidadãos. Esse péssimo lugar em que se encontra a democracia dos cabras é um tanto em função do decantado "American way", que engorda fortunas, cujos donos/beneficiários pretendem tomar conta do país. Afinal, se eles fizeram tanta grana, devem ser bons, não? Arrã. O TrAmp, por ex, é um Amorzinho de Homi. Hahahahah!

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  7. Paulo Jr

    Faltou escrever que o sistema eleitoral fortemente distrital acabou por incentivar mudanças na distribuição dos distritos estaduais, de modo a manter o controle pelo partido que já estava no poder local. Isso engessou de tal forma o quadro político, que praticamente impede que a maioria dos estados mude o candidato à presidência escolhido na eleição passada. Hoje em dia, cinco ou seis estados decidem a eleição, e os demais, não influem no resultado.

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    1. Paulo Jr

      Oi, Thiago. Agradeço seu comentário, mas quero esclarecer que eu também sou a favor do voto distrital, porém, apenas para para o legislativo. O problema deles, me parece, é ter esticado demais a ideia, fazendo chegar até as eleições majoritárias.

    2. Renato Almeida

      Interessante análise. Eu sempre achei que devíamos ir pelo caminho do distrito, para melhorar a proximidade das pessoas com seus representantes, mas realmente não há sistema perfeito.

    3. Albertino Farias

      Muito boa análise , dessecando o sistema político americano ...!

  8. José Cardoso

    A devoção quase clubística aos partidos é que me espanta. Mesmo um ex-presidente com o prestígio de um Theodore Roosevelt não conseguiu voltar quando, por não conseguir a indicação republicana, tentou se candidatar por um terceiro partido.

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    1. Renato Almeida

      Verdade. Partidos são cartéis comandados por poderosos que decidem quem vence e quem perde. Nunca é o eleitor que decide, pois as opções disponíveis já lhe foram postas. Não há renovação. E ainda tentam reforçar essa ideia de partidos por aqui. Não sei se é o melhor caminho.

  9. RUBENS GOMES VIEIRA VIEIRA

    Concordo Gilberto Rosa, os partidos que dominam o país, um é seis e o outro meia dúzia. Em termos de política externa não muda nada.

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    1. Nelson Franco Jobim

      Ah! Não? Se George W. não tivesse sido eleito, o Iraque não seria invadido. Trump é aliado de Putin. Só isso basta para mudar substancialmente a política externa.

  10. Paulo Sales

    Cara! Seus artigos tem dois títulos. O título de uma matéria deve ser fiel ao conteúdo. O primeiro é jornalismo anacrônico, e o segundo é sua opinião? Assim fica difícil num é?

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  11. Alexandre Pereira

    E lá estão eles, entre tropeços, macarthismo, guerras injustificadas e justificadas, exageros, wokeísmo, paranóia e esquizofrenia. A maior nação do mundo, que dita regras, cria modismos e dirige as manadas de lá e de cá. Uma república, como disse Franklin, e uma nação muito maior do que o maluco que está no comando ou a soma de suas instituições. Temos muito a aprender no nosso país de oligarcas, antes de entrar na fila para reclamar dos americanos.

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  12. Gilberto Rosa

    Como disse o professor americano Michael Hudson, nos EUA só revolução para mudar o rumo, os ultra ricos dominaram todo sistema. Nos últimos 4 anos os 5 mais ricos mais que duplicaram a sua fortuna enquanto a maioria empobreceu. Entre os mais ricos está Musk e Zuckberg, que controlam as mídias sociais e a cabeça do americano médio. Não a toa os dois candidatos aprovam o genocídio em Is ra el, assim como Hélio, que por sinal também aprova Musk no seu ataque a soberania. Efeito ultra ricos.

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    1. Gilberto Rosa

      Sim Benassi, desde a eliminação golpe Kenneddy e Bob, os Eua foram tomados por este poder militar financeiro, que com Reagan implantou o neoliberalismo.

    2. Marcos Benassi

      Boto uma fé, caro Gilberto: há uma especial perversão, nascida faz algumas décadas, que tomou conta do sistema econômico e político dos EUA. Essa concentração de poder, transnacional, desses sujeitos aí da espalhará muita Herda mundo afora.

    3. Gilberto Rosa

      Alexandre, o que mata mesmo é Is ra el.

    4. Alexandre Pereira

      Inveja mata.

  13. Pedro Luis S C Rodrigues

    Não há duvida de que o sistema de colégio eleitoral americano é ruim e deveria mudar, mas cabe uma ressalva quanto a leitura de resultados passados das eleições. Como o voto nos EUA não é obrigatório, há pouco incentivo pra eleitores minoritários de estados não pêndulos votarem porque eles sabem que seu voto valerá nada. É difícil projetar qual seria o impacto da mudança. Como q diferença é pequena, eventualmente poderia mudar o resultado.

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    1. Alexandre Pereira

      Nós estamos muito melhores!!kkkk

    2. Pedro Luis S C Rodrigues

      California é um exemplo. Estado mais populoso e de maior colégio eleitoral, é um estado que há muitas eleições só vota em presidentes democratas. Quantos eleitores lá simplesmente desistiram de votar por causa disso? Claro, o mesmo vale pra estados republicanos, mas o fato é que boa parte dos estados mais populosos são democratas. Difícil projetar qual seria o resultado da mudança

  14. Edimilson Volpe

    Pois é, Hélio. Estranhamente, o liberalismo americano é aquele que você frequentemente defende. Explique-se.

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  15. FLAVIO CALICHMAN

    Pode não ser tarde demais para os EUA, mas é praticamente impossível alterar o esdrúxulo e anacrônico colégio eleitoral pela via constitucional. Lembro de ler nas últimas eleições americanas sobre uma tentativa de contornar o problema por um acordo entre os Estados ou compact, como eles chamam, que passaria a atribuir os votos de cada um de forma proporcional no colégio eleitoral e não o vencedor leva tudo como é hoje; complicado, mas ao menos possível.

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  16. Dario Lima

    USA tem eleições indiretas, o voto da população é desestimulado, os bolsonaristas não conhecem essa realidade, sorte deles, não conseguem entender nem mesmo as eleições brasileiras que são simples, pensam que democracia se faz com golpe militar.

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  17. marcos fernando dauner

    Lá a apuração é uma bagunça . Aqui a apuração é séria , mas a bagunça está no eleitor que vota com aquele órgão abaixo da cintura e não com o cérebro .

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