Parabéns! Belo texto, moro em Santa Catarina onde se cultua muito estes caminhos, mas nasci no Paraná, onde uma cidade se tornou uma homenagem a esta trilha e ganhou o nome de Peabiru! OrasilCaiuá!

Obrigada pela rica informação!

Creio que a principal fonte de trocas foram as sementes. Essas riquezas, bem mais importantes do que metais, são fonte de alimento, saúde e paz. Afinal o manejo entre a semente e a colheita dependia do humano que a transportava. No passado desenvolvemos a empatia por intermédio do intercâmbio de alimentos abundantes. Nossos ancestrais não tinham vocação para a guerra, diferente dos colonizadores.

No canal buenas ideias o historiador Eduardo Bueno fez capítulo descrevendo essa antiga rota pré colombiana.

Confesso minha ignorância: meus parcos conhecimentos de geografia e história, quase que limitados ao que aprendi na escola, não incluíam qualquer menção a tais caminhos. Agradeço pela descoberta, Txai.

Eita, querida Txai, ainda há muita arqueologia a se fazer até compreendermos mesmo o que acontecia aqui no continente. Enquanto fazemos/esperamos, eu sugeriria ouvirmos o disco Paebiru, grafia um 'cadim diferente, mas referindo-se ao mesmo caminho. Lula Cortes e Zé Ramalho, década de setenta, psicodelia nordestina finíssima, finérrima, facilmente encontrável na rede. E, se não me engano, há uma gravação recente de Cortes e banda, em um pequeno estúdio, tocando um rockão de primeiríssima.

Seria muito interessante e educativo recriar essa trilha para o uso de quem gosta da atividade nos dias de hoje, com pontos de apoio, a exemplo das várias que existem ao redor do mundo.

Já ouvi falar desses caminhos. É realmente algo fascinante pensar nisso. Outra alternativa que devia ser usada eram os rios que correm para o oeste no atual estado de SP.

Ótima matéria e reflexão oportuna. O conhecimento que temos sobre estas rotas normalmente são contados por historiadores não pertencentes aos povo originários, seria interessante conhecer a história deste caminho contada por estes. A destruição foi tão grande que reconstruir as informações é uma tarefa difícil, mas não impossível.

Importante lembrar que o explorador Cabeça de Vaca foi o primeiro ocidental a trilhar o caminho, guiado por índios catarinenses, e descobrindo as cataratas do Iguaçu. Depois as missões jesuíticas ajudaram a marcar nossas fronteiras ocidentais. O Brasil é o que é também por eles.