Ilustrada > Salman Rushdie fala sobre facadas em 1ª entrevista para a TV após atentado Voltar
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O livro é monumental. Não fosse, não haveria um fanático 40 anos depois tentando matar o autor. A arte é maior. A polÃtica é rame rame.
Fico imaginando alguém matar alguém por causa de uma crença, que não pode ser comprovada, todas as religiões, a pessoa acredita ou não, tem convicção ou muita dúvida, mas nada disso faz diferença, algo não paupável, entretanto ceifar uma vida, é definido biologicamente falando. Como alguém pratica um ato hediondo se sua motivação pode ser por nada, se sentiu ofendido pelo livro então sua crença não foi definitiva, forte o bastante. Li o livro, ok. Um conto como qualquer outro livro dito sagrado.
Khomeini provavelmente nem leu o livro, que aliás, é ruim. Esse pessoal fanático é uma tristeza mundial.
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