Marcos Lisboa > O Judiciário e o bem comum Voltar

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  1. José Cardoso

    Falta a cultura de dura lex sed lex. Um exemplo foi o STJ ter absolvido o rapaz que engravidou uma menina de 12 anos. O fato de existir uma lei a respeito foi ignorado em função do critério subjetivo do suposto benefício da criança nascida.

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  2. Agemir Bavaresco

    Como o cidadão pode se defender, hoje, no contexto da produção de falsidades em massa por meios digitais potentemente robotizadas em quantidade e velocidade sem precedentes? Como defender além do cidadão as instituições e o estado de direito? Quais as condições técnicas para garantir a liberdade de opinar para evitar a produção da mentira e a destruição das sociedades democráticas?

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  3. Landson Abercrombie

    Mercado e fascismo. Tudo a ver.

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  4. Anete Araujo Guedes

    Será que existe um bem comum a todos? Após se calar durante as irregularidades cometidas pela Lava Jato, o STF se tornou relevante e pontual durante os 4 anos de desgoverno do inelegível. Asseguraram a lisura do processo eleitoral. Moraes agiu com presteza para barrar as várias tentativa de se instalar o caos no país. Ante um congresso inerte e o espírito conciliador de Lula, o protagonismo judiciário torna-se inevitável.

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  5. Mauricio de Oliveira e Silva

    Eu não concordo com a afirmação que haja descontrole das decisões judiciais. Se se fala em "descontrole", significa uma necessidade de se controlar algo ou alguém. No caso do Poder Judiciário, esse controle existe e é feito pelas diversas instâncias judiciais. Como organismo social, Judiciário não é estático e se movimentar de acordo com a evolução da própria sociedade. Não haja por impulso próprio, mas sempre que for demandado para resolver conflitos entre as partes de acordo com as leis.

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  6. antonio de padua cortes

    Interessante o artigo. Uma loucura o judiciário tomar decisões totalmente contrárias às leis de funcionamento da economia. Neste sentido, o autor cita a mudança determinada pelo judiciário nas operações de leasing, que, numa visão rasteira, iria beneficiar o arrendatário e, a longo prazo, mostrou-se altamente prejudicial ao mercado e, em última análise, aos pretendentes à contratação de uma operação de leasing de automóvel.

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  7. Elizabeth O Costa

    Texto muito elucidativo.

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  8. João Vergílio

    Não há lei que regule a interpretação judicial. Nossa única garantia contra a completa arbi trariedade (e a consequente insegurança jurídica) é um exercício coletivo de autocontenção. Quando isso existe, decisões ab surdas se tornam visíveis demais. Destoam. Quando, no entanto, o próprio STF começa a fazer interpretações aber rantes, a autocontenção vai para o espaço. "Defenda seus amigos, que eu defendo os meus" - é assim que os juízes começam a pensar.

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  9. antonio ferreira da costa neto ferreira

    A busca desenfreada pela riqueza no Brasil contaminou a moralidade de muitas instituições públicas e privadas. Os três poderes é um lobo em pele de cordeiro, as redes sociais cheias de intelectuais das fakes, o lobby do setor privado em todos os poderes é uma imoralidade, e ainda tem mais.....

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  10. Tattiana Salles

    E além de tudo é o Judiciário mais caro do mundo. Custa 1,6% do PIB. A média mundial das democracias é 0,6% do PIB. A maioria dos gastos vai para pagamentos de super salários mais penduricalhos para os "excelentíssimos". A verdade é que o Brasil não tem jeito...O Legislativo se comporta como um marginal que faz chantagem com o Executivo em troca de verbas. O Executivo geralmente é ocupado por alguma celebridade de ego inflado pouco preocupada com o longo prazo. Somos feios, sujos e malvados.

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    1. Joaquim Rocha

      Não fosse o STF, depois de 08/jan você não estaria dando sua opinião aqui.

  11. Domingos dos Santos

    A ideia que a inércia dos outros poderes autoriza o judiciário a tomar conta do país é medíocre. Ele que se restrinja e aceite seis limites; os outros poderes resolvam o que lhes cabe. Mas o verdadeiro problema, subjacente a tudo isso, é o compradio entre as elites e a terceirização das ações: deputados e senadores empurram para os tribunais e colocam-no na política, ademais não o fiscaliza; os tribunais se tornam políticos e ineficientes; a sociedade ignora e normaliza. Bananal em vez de Brasil

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    1. Domingos dos Santos

      Discordo. A incompetência das autoridades para manter a segurança de Brasília foi vexaminosa! Os juízes federais podem julga os casos que lhe cabe. Bolsonaro foi um merda e perdeu a eleição por isso; se cometeu crimes - as evidências apontam para isso, e foram muitos -- deve ser punido dentro do devido processo legal. A tese do golpe - que parece ter substancialidade - não dar ao STF esse protagonismo todo; foram os poderes que agiram e a maioria da sociedade que não apoiaria ruptura.

    2. Joaquim Rocha

      Esqueceu-se do passado recente? Sem o STF "se metendo onde não é da sua alçada" não estaríamos conversando agora. Estaríamos numa ditadura. Ô memória curta. Estamos começando de novo, após o desastre que Bozo criou e deixou. O atual congresso e o senado é cria do bozo. Sem o STF estaríamos de volta aos anos 30.

  12. Pedro Luis S C Rodrigues

    Grande coluna! Infelizmente vai levar chapisco premium da malta de semi letrados que hoje domina os comentários aqui na FSP

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    1. Antônio Carlos

      Apesar de eu concordar que a coluna merece apalusos, muito oportuna e ponderada, seu comentário parece-me por demais preconceituoso,não?

  13. Gaya Becker

    O judiciário toma decisões em razão da total inércia dos outros poderes. O legislativo por somente agir em causa própria e encher os bolsos mantendo o executivo como refém, que, garroteado pela ganância do legislativo, não consegue avançar. No meio dessa mixórdia o judiciário é acionado para desatar nós e demandas oriundas dos outros poderes que, engalfinhados pelo dinheiro do povo brasileiro, leia-se união, se omitem de suas reais obrigações que acabam atolando o judiciário. Simples assim.

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    1. ENNIO BALDUR HAMMES SCHNEIDER

      É a volta do mundo Hobbesiano, quando um ente debilita, ou outro entra no vácuo.

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