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José Cardoso
Falta a cultura de dura lex sed lex. Um exemplo foi o STJ ter absolvido o rapaz que engravidou uma menina de 12 anos. O fato de existir uma lei a respeito foi ignorado em função do critério subjetivo do suposto benefício da criança nascida.
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Agemir Bavaresco
Como o cidadão pode se defender, hoje, no contexto da produção de falsidades em massa por meios digitais potentemente robotizadas em quantidade e velocidade sem precedentes? Como defender além do cidadão as instituições e o estado de direito? Quais as condições técnicas para garantir a liberdade de opinar para evitar a produção da mentira e a destruição das sociedades democráticas?
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Landson Abercrombie
Mercado e fascismo. Tudo a ver.
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Anete Araujo Guedes
Será que existe um bem comum a todos? Após se calar durante as irregularidades cometidas pela Lava Jato, o STF se tornou relevante e pontual durante os 4 anos de desgoverno do inelegível. Asseguraram a lisura do processo eleitoral. Moraes agiu com presteza para barrar as várias tentativa de se instalar o caos no país. Ante um congresso inerte e o espírito conciliador de Lula, o protagonismo judiciário torna-se inevitável.
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Mauricio de Oliveira e Silva
Eu não concordo com a afirmação que haja descontrole das decisões judiciais. Se se fala em "descontrole", significa uma necessidade de se controlar algo ou alguém. No caso do Poder Judiciário, esse controle existe e é feito pelas diversas instâncias judiciais. Como organismo social, Judiciário não é estático e se movimentar de acordo com a evolução da própria sociedade. Não haja por impulso próprio, mas sempre que for demandado para resolver conflitos entre as partes de acordo com as leis.
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antonio de padua cortes
Interessante o artigo. Uma loucura o judiciário tomar decisões totalmente contrárias às leis de funcionamento da economia. Neste sentido, o autor cita a mudança determinada pelo judiciário nas operações de leasing, que, numa visão rasteira, iria beneficiar o arrendatário e, a longo prazo, mostrou-se altamente prejudicial ao mercado e, em última análise, aos pretendentes à contratação de uma operação de leasing de automóvel.
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Elizabeth O Costa
Texto muito elucidativo.
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João Vergílio
Não há lei que regule a interpretação judicial. Nossa única garantia contra a completa arbi trariedade (e a consequente insegurança jurídica) é um exercício coletivo de autocontenção. Quando isso existe, decisões ab surdas se tornam visíveis demais. Destoam. Quando, no entanto, o próprio STF começa a fazer interpretações aber rantes, a autocontenção vai para o espaço. "Defenda seus amigos, que eu defendo os meus" - é assim que os juízes começam a pensar.
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antonio ferreira da costa neto ferreira
A busca desenfreada pela riqueza no Brasil contaminou a moralidade de muitas instituições públicas e privadas. Os três poderes é um lobo em pele de cordeiro, as redes sociais cheias de intelectuais das fakes, o lobby do setor privado em todos os poderes é uma imoralidade, e ainda tem mais.....
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Tattiana Salles
E além de tudo é o Judiciário mais caro do mundo. Custa 1,6% do PIB. A média mundial das democracias é 0,6% do PIB. A maioria dos gastos vai para pagamentos de super salários mais penduricalhos para os "excelentíssimos". A verdade é que o Brasil não tem jeito...O Legislativo se comporta como um marginal que faz chantagem com o Executivo em troca de verbas. O Executivo geralmente é ocupado por alguma celebridade de ego inflado pouco preocupada com o longo prazo. Somos feios, sujos e malvados.
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Joaquim Rocha
Não fosse o STF, depois de 08/jan você não estaria dando sua opinião aqui.
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Domingos dos Santos
A ideia que a inércia dos outros poderes autoriza o judiciário a tomar conta do país é medíocre. Ele que se restrinja e aceite seis limites; os outros poderes resolvam o que lhes cabe. Mas o verdadeiro problema, subjacente a tudo isso, é o compradio entre as elites e a terceirização das ações: deputados e senadores empurram para os tribunais e colocam-no na política, ademais não o fiscaliza; os tribunais se tornam políticos e ineficientes; a sociedade ignora e normaliza. Bananal em vez de Brasil
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Domingos dos Santos
Discordo. A incompetência das autoridades para manter a segurança de Brasília foi vexaminosa! Os juízes federais podem julga os casos que lhe cabe. Bolsonaro foi um merda e perdeu a eleição por isso; se cometeu crimes - as evidências apontam para isso, e foram muitos -- deve ser punido dentro do devido processo legal. A tese do golpe - que parece ter substancialidade - não dar ao STF esse protagonismo todo; foram os poderes que agiram e a maioria da sociedade que não apoiaria ruptura.
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Joaquim Rocha
Esqueceu-se do passado recente? Sem o STF "se metendo onde não é da sua alçada" não estaríamos conversando agora. Estaríamos numa ditadura. Ô memória curta. Estamos começando de novo, após o desastre que Bozo criou e deixou. O atual congresso e o senado é cria do bozo. Sem o STF estaríamos de volta aos anos 30.
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Pedro Luis S C Rodrigues
Grande coluna! Infelizmente vai levar chapisco premium da malta de semi letrados que hoje domina os comentários aqui na FSP
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Antônio Carlos
Apesar de eu concordar que a coluna merece apalusos, muito oportuna e ponderada, seu comentário parece-me por demais preconceituoso,não?
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Gaya Becker
O judiciário toma decisões em razão da total inércia dos outros poderes. O legislativo por somente agir em causa própria e encher os bolsos mantendo o executivo como refém, que, garroteado pela ganância do legislativo, não consegue avançar. No meio dessa mixórdia o judiciário é acionado para desatar nós e demandas oriundas dos outros poderes que, engalfinhados pelo dinheiro do povo brasileiro, leia-se união, se omitem de suas reais obrigações que acabam atolando o judiciário. Simples assim.
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ENNIO BALDUR HAMMES SCHNEIDER
É a volta do mundo Hobbesiano, quando um ente debilita, ou outro entra no vácuo.
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