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  1. Alexandre Assis

    Gustavo, você fala de outras formas de viver a homossexualidade, mas de um jeito que me soa como se essa outra forma fosse “no armário”. Como se você mesmo fosse saudosista de uma época em que não precisava conviver tanto com a homossexualidade, pois ela ficava voluntariamente escondida. Estou errado?

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    1. Paloma Fonseca

      Clodovil, com as ideais que tinha, não se enquadraria no discurso identitário atual, mas creio que não podemos afirmar que, se ele estivesse vivo, continuaria pensando da mesma forma, mesmo porque ele falava abertamente que ser gay é um sofrimento, daí ele poderia rever pensamentos hoje em dia. Por outro lado, ele também poderia ser cancelado por não ser "encaixável", não entrar dentro das caixinhas, não seguir os ditames dos progressistas.

  2. Paloma Fonseca

    Quando o podcast aborda o abuso sexual, isso me fez pensar mais sobre essa dimensão identitária, na forma como Clodovil abordou esse fato numa entrevista com Bruna Lombardi. Ele pode não ter atendido ao que se é espera de alguém que revelou publicamente ter sofrido o abuso (algo confuso para uma criança de oito anos), mas saímos do episódio do podcast compreendendo as prováveis razões para esse sombreamento em sua psique.

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  3. Paloma Fonseca

    Me chamou a atenção também a ausência de política pública que estimulasse a indústria da moda no país, provavelmente por ser considerada elitista. Gostei da explanação dos idealizadores do podcast sobre os tipos de moda (alta costura, sob medida e prêt-à-porter), de saber como ele se inseriu, primeiramente desenhando sob medida e depois buscando desenhar para boutiques, mas sem conseguir por falta de estímulo do Estado.

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  4. Paloma Fonseca

    Ouvi o podcast hoje à tarde, Gustavo, muito porque eu assistia ao programa dele na extinta TV Manchete na adolescência: era um programa de entrevistas, no qual ele falava o que dava na telha, interagia com os telespectadores e ainda desenhava croquis. É certo que ele era uma personalidade livre, não tinha amarras (inclusive, ele tinha um lado Wilma Petrillo - não pagava o que devia, arrumava encrenca com vizinhos), no entanto era inevitável o podcast dialogar com as questões identitárias atuais.

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    1. Paloma Fonseca

      Sim, inesquecível, afetivo, envolvente, um jeito muito particular de conduzir a entrevista. Outra forma de descrever: "olhos nos olhos, que ver o que você diz".

    2. Alexandre Assis

      Inesquecível bordão: “olha praquela lente que é a lente da verdade, e me diz:” e soltava a pergunta mais forte da entrevista rsrs

  5. RODRIGO TORRES COSTA

    Para quem se interessa, recomendo a peça "Clo pra sempre", com o talentosíssimo Eduardo Martini. Fui assistir há duas semanas e adorei, nem notei o tempo passar.

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  6. Fabiana Menezes

    Metamorfose ambulante bem além do etiquetamento raso, hoje, dominante. Se estivesse vivo, iria mexer com verdades absolutas que circulam

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  7. Gaya Becker

    Uma pena o Clô não estar presente para dar uma chacoalhada e terminar de embotar as mentes cinzentas que habitam a terra plana...

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