Antonio Prata > Isso sim é ridículo Voltar
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Esse colunista mantém a folha de pé.
Você é um Boeing; caso não, Concorde.
"Acho que muita gente não quer morrer só por causa do vexame: ficar ali, exposto, coberto de flores, escutando o batraquear melancólico dos parentes e amigos, sentindo o corpo perder sua última graça, os últimos vestÃgios de beleza, e uma manada de pequenos animaizinhos secretos, invisÃveis, devorando as tripas, os dedos, o coração, fazendo cosquinha no cérebro. E o morto tentando segurar o fedor... Prendendo a respiração... Todo defunto passa por essa situação ridÃcula." (Dioclecio Luz)
Muito bom. Nunca é demais repetir, voltamos à normalidade.
"A literatura está deplorável, os humoristas profundos". (Nelson Rodrigues)
Textão!
Bravo O
É, véi' , o pobrema é que quem vive de projeto tem que vender o corpinho, né? Entendendo, por óbvio, que célebro é parte do corpo, como Fal ou xoxota. Cê já imaginou como a sensação do trottoir? Vendendo o corpinho exposto? - ocê, alÃ, vendia o corpinho oculto. Poi Zé, barra pesada, mano Pratowski. Sete minutos? Dá nada não, Homi... Faz seguinte: da próxima, vai uns dias antes fazer pista por duas horas, nem precisa ser a noite inteira: aposto que o medo do ridÃculo perderá do de levar um tiro.
Ah, sem dúbida caro Vanderlei: "perdida", mas que encontra um corpo, né? O RJ tá com muita contraindicação já faz uns anos...
Lembrando que aqui tem bala perdida.
Muito bom! Enquanto professora, já protagonizei muitas situações que causaram riso. Pra amenizar o ridÃculo, abandono a pose e dou risada junto.
"Só os imbecis têm medo do ridÃculo". (Nelson Rodrigues)
Poi Zé, Alberto, ele não tinha mêmo. Nem da eixcrotidão, nem dos milicos. Até que pegaram seu filho, né? Acontece - e teria acontecido de novo, ficasse o Bozo no trono.
Genial, como sempre.
Quanto à pesquisa do medo, responderia: É do malamem. Pois minha mãe em todos os seus finais de orações dizia: e livrai-nos do malamem.
Eu adorei!! Estava contando para meu marido agora
Fui muito ridÃculo??
Poema Em Linha Reta - Fernando Pessoa/Ãlvaro de Campos
Grande lembrança no tema!
"Todas as cartas de amor são ridÃculas. Não seriam cartas de amor se não fossem ridÃculas" Fernando Pessoa.
RidÃculo é não passar ridÃculo, é não passar talco, é não encarar os executivos presunçosos. Quem nunca curtiu uma paixão, nunca vai ter nada não. Bela crônica, como de hábito.
Já tive essa experiência ridÃcula algumas vezes de fazer vôos longos e depois, no último trecho da viagem, embarcar em um teco teco chacoalhando até a alma e chegar de pernas bambas ao destino. A sensação de ridÃculo é indescritÃvel!
Crônica magnÃfica!
Tudo se explica e se resume na nossa gigantesca vaidade.
Isso!...
Este texto foi ótimo! E a imensa maioria dos acidentes aéreos no Brasil se dá com aviões de pequeno porte ou helicópteros. Ainda bem que só tenho amigos pobres.
Penso que o sucesso é como o pouso de um teco teco depois de um vôo em que nos sentimos ridÃculos por ter nos permitido estar lá no Céu e tão distantes da Terra.
Caro Prata, não sei porque muitas vezes a gente se expõe em situações nas quais não precisávamos no expor. Há muito adotei uma polÃtica q é a de me perguntar: porque quero me expor? Qual a importância da minha exposição? O q vou acrescentar? Depois procuro me lembrar de inúmeros ridÃculos aos quais me submeti, em que logo depois preferiria nem mais existir. Lembro como se tornaram terrivelmente inesquecÃveis em meus pensamentos noturnos aqueles ridÃculos momentos. Por fim controlo o meu Ãmpeto.
Às vezes a gente nao tem como fugir.
Vou passar um ridÃculo: Certa vez num encontro na casa de um chegado, depois de algumas Originais geladas e algumas canções ao violão (todo serelepe), contei a todos como eu jovem cantava antigamente a música “Disritmia” do Martinho da Vila: “Que bom é ser fotografado / Mas pelas argentinas dos seus olhos lindos”. Pronto, fiz sucesso e foi uma gargalhada geral. Mas depois veio a conta, o pessoal nunca esqueceu, e sempre q podiam esfregavam na minha retina. TraÃras usaram o q eu disse contra mim!
Hahaha... muito bom, Antonio Prata! Só faltou você comentar que o aeroplano, no momento da aterrissagem, se aproximava na pista voando "meio de lado"... ou então preferiu nem ver!
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