O problema é um político voltar a ser processado em uma comarca qualquer desse país imenso. Tal processo ficará invisível à população e um juíz de primeira instância poderá ser influenciado e facilmente manipulado pelos políticos locais. Ao contrário dos que acham que foro privilegiado é prêmio, a impunidade e a demora de uma resposta judicial será favorável aos corruptos durante anos. É muito mais fácil esconder dos eleitores um processo nos pequenos e médios municípios. Será um tiro no pé.

Tem como esse país avançar com essa atitude? Não tem, infelizmente. Foro especial tem sido ótimo para impunidade.

Parabéns! Membros Tribunais de contas e de justiça, não podem ser nomeados por políticos, isto interfere na independência dos poderes! Concurso público e apresentação de títulos sérios comprovando seus currículos!

Segurança jurídica? Aqui não.

O STF concede a si, como instituição a cada novo dia, um degrau a menos na defesa cega da Constituição brasileira.

STF e sua Jurisprudência de ocasião.

Todos tem foro privilegiado. Juízes ainda mais. Condenados, se beneficiam de aposentadorias compulsórias. Lendo de outra forma: cometem delitos e são remunerados pelo povo. Este, sim, não tem foro qualquer. Apenas, o rigor da lei sem amparo de bancas de advogados bilionnárias. As mesmas que defendem juízes e deputados!

É, meu caro, o casuísmo é um pobremaço, e deveria ser evitado pelo Supremo a todo custo. Especialmente porque não há nada mais casuista, umbilical e desavergonhado do que o legislabóstico, e daí o Tribunal perde a sustentação pra dar um crau nesses sujeitos. Não pode entrar na suruba com o peçoau, são muito porcos - quem güenta tanta dst de uma só vez, tanta perversão? Melhor manter-se distante dos casuísmos.

Esse é o STF em que parte de seus componentes se acham Deuses do Olímpo, aqueles que se acham até dá para engolir, mas tem alguns que tem certeza que são. Enquanto isso alguns que foram indicado pelo pai dos pobres, vão deixar os pobres mais pobres ainda, pois votaram contra a revisão da vida toda no processo da previdência, coitado dos miseráveis que elegeram o apreciador de caldo de cana destilado.