Excelente artigo. Principalmente hoje, que os bilionários estão de olho nos altos orçamento da educação e saúde. Eles se utilizam de uma suposta ineficiência e tentam vender o gerencismo através de plataformas de dados. Essa prática associada à terceirização do serviço público vai corroer profundamente a qualidade e produzir uma geração sem capacidade reflexiva e crítica.

É um mecanismo perverso de feed back. A pobreza prejudica o aprendizado, e o baixo nível deste não ajuda em nada a sair dela. Mas sem um sistema de escola fundamental obrigatória a situação seria ainda pior.

É, Seu Luiz, o bagúio é lôko e educação adianta a vida, mas é pôko. Não resolve nada ter diproma e dirigir Uber: é necessário que haja empregos para as pessoas, e que estes demandem sua formação e as remunerem de acordo (aliás, grato pelo "apofenia", não conhecia a expressão). O papo complementar ao blá simplório de que "educar resolve" e que "se não há emprego, empreenda". Orra, empreender empurrado pelo desemprego e fome não é empreendimento, é só sobrevivência. Isso, a gente sabe fazer.