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Pedro Cardoso da Costa
Você, Tostão e outros famosos precisam criticar de forma reiterada e veemente os vícios de fato, na prática em campo. Não existe uma única partida em que um time esteja vencendo que o goleiro não simule uma contusão. As faltas groseiras e violentas que os jogadores comentem e reclamam da arbitragem ter marcado. Os goleiros se projetam sobre os atacantes e todos e reclamam falta; e todos os árbitros marcam esses perigos de gols. Todos esses vícios foram elogiados como "malandragem" do futebol.
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Nilton Silva
Gostei da tabelinha entre o colunista e o doutor Tostão. Tabelinha pode, seu Ruy?
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Paulo Ribeiro
Hoje em dia todas as narrações de futebol são chatíssimas, ao invés de narrar o jogo e dizer o nome do jogador que está com a bola...ficam vomitando estatísticas inúteis e lendo chamadas para a novela ou o filme. Todos atras de um bordão exclusivo e tome "sabe de quem". Os comentaristas só falam o óbvio, nosso VAR é uma piada, os gramados estão péssimos e as arbitragens nem se fala. Ver a Premier League é ver outro esporte.
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CARLOS TARDIVO
Esse que fala sabe de quem é um mala chatissimo!
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Luiz Walter Corsetti Doederlein
Tem mais. Adoram falar em "falta de capricho", como se os profissionais não fizessem o possível dentro do que podem. E a tal de intensidade?
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Cristiano Kock Vitta
Ruy acertou o ninho da coruja. As expressões citadas poderiam ser poéticas, como citação abaixo, mas são repetidas à exaustão. São apenas bordões. Se é para criar bordões poéticos, ressuscitem Fiori Gigliotti, o moço de Barra Bonita.
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Marcos Benassi
Uia, Ruy: a bola de capotão não existe mais? Nem me espanto da minha ignorância boleira, acostumado que estou a ela - afinal, tá comigo o tempo inteiro, e não me esforço pra afastá-la - mas tem coisa que grita, né? 'Cabou o "ponta-esquerda"? O mundo tá estranho. A phôia botou uma sujeita de direita na "página dois"? Se eu avisar o espectro da Vovó disso, capaz dela ir fantasmar a casa dos frias. Mas, se a vida foi tomada pelo corporativês, por que o futebór sairia ileso? Abastardou-se igualmente
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Raymundo de Lima Lima
Seu MarcosBenassi, bem lembrado bola de capotão. As crônicas do Ruy e seus comentários me levam a reconectar neurônios enferrujados, dizem q é bom pra prevenir Alzheimer. Muito obrigado.
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Matheus Battistoni
Só assisto jogo sem som de narrador há décadas, graças a Deus
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JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO
Há excessos, evidentemente, principalmente no estilo Titês que não é assim tão adotado e bastante criticado. Mas muitas expressões revelam a forma atual de se enxergar o jogo, muito mais dependente de treinamento táticos e análise do jogo do que das individualidades de antigamente.
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Barbara Maidel
Discordo do ranço do Ruy quanto a algumas expressões citadas. "Na cara da bola", "na orelha da bola" e "na bochecha da rede" são ótimas. Personificar objetos é bonito, muitas vezes poético.
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Paulo Roberto Cugini
Além do nível muito baixo dos "narradores" atuais (fora os berros com 130 decibéis tanto dos homens quanto das mulheres); "comentaristas" companheiros com o mesmo "papo furado" e "abobrinhas" de sempre; ainda temos que "engolir" a vaidade e estrelismo dos treinadores, como se eles fossem "grande coisa". Pra mim são apenas milionários às custas do futebol. Eca!
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JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO
Se treinadores não fizessem diferença a saída do Dorival Jr do São Paulo não teria afetado tanto o desempenho do time. Esse, aliás, é um excelente exemplo da diferença que os treinadores fazem.
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Antônio Carlos Corrêa e Silva
Tens razão. Os comentários e narrações estão muito chatos.
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OMAR SERVA MACIEL
A propósito da novilíngua, gostaria de ler um texto seu sobre identitarismo e politicamente correto.
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José Cardoso
Orelha da bola e bochecha da rede eu gosto. Descrevem bem a coisa. Mas implico com mudanças desnecessária como chamar ponta de extrema. E chamar gramado de arena?
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neli faria
Não li a coluna de Tostão. Depois que o Santos perde, fico uns quinze dias sem ler futebol; nem a Folha papel. Mas, endosso. No passado, remoto, tinha um locutor de futebol brilhante: Fiori Giglioti,era um poeta narrando.Abrem-se as cortinas e começa o espetáculo, fecham as cortinas e termina...ou um jogo difícil, saia um golzinho: água mole em pedra dura tanto bate que até que fura. Os de agora? Um copia o outro!Na tv copiam Galvão Bueno.
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WILSON RIGO
Ainda o VAR: Dizem: " O VAR é tecnologia aplicada ao esporte. No caso aplicada ao futebol. Outra Balela. Tecnologia aplicada ao futebol é a que é utilizada na confecção das bolas, dos uniformes, na construção do campo de jogo e nos treinamentos dos atletas. O VAR não é nada disso. O VAR é uma tecnologia aplicada ao ao "modo como se vê" esporte. E o que é mais grave: " O VAR é uma tecnologia aplicada ao ao "modo como se QUER ver" esporte".
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WILSON RIGO
E o VAR hein? Dizem que ele veio para trazer "justiça" ao jogo. Balela! Em esporte de competição não existe justiça, só vencedores e perdedores. Isso, desde a Grécia antiga.
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JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO
Var no Brasil é como qualquer outra coisa que funciona bem no resto do mundo. Conhece aquela velha piada: deixa vim que nóis avacaia?
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WILSON RIGO
E o Futebol delivery? "Esse jogador entrega, ou não entrega, tudo que se esperava dele" É jogador ou motoboy? E a velocidade? " Esse jogador corre pra ele e pelos outros". Jogar, que é bom, nada. Vá para o atletismo PÔ! Em tempo: "último terço" era o que minha avó rezava no fim da via sacra que promovia no seu bairro.
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RAFAEL VICENTE FERREIRA
O mentor do pedantismo Titiniânico chama-se Celso Roth que inseriu a "Mecânica do jogo" no futebol. Aliás Celso também é do Sulll Tchê! Mas quem ferrou com o futebol brasileiro mesmo foi o Parreira q, para nossa derrocada final acabou ganhando uma medíocre e esquecível copa do mundo adotando a política tática do "que empate o melhor" (o retranquismo) que ainda impera no imaginário de Manos, Filipões e Abel Ferreira de resultados. Resultado: agora somos colonizados novamente por portugueses.
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RAFAEL VICENTE FERREIRA
Putz grila Ruy Castro, você deu voz aos meus anseios de manifesto contra o pedantismo do vocabulário no futebol. Obrigado caro Castro. Mas você esqueceu algumas que vou relembrar aqui porque ficam doendo no meu ouvido. Temos agora a tal "minutagem"... que palavra feia P.M. viu! Isso para falar que o jogador jogou tantos minutos. Jogo Vertical, fico tentando imaginar algum jogador com uma corda escalando como alpinista o Mineirão, Maracanã ou Aliance Parque.
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RAFAEL VICENTE FERREIRA
Agora tem também os "Corredores", q antigamente eram as laterais. Pelo amor dos meus filhinhos, ninguém merece. Agora temos mulheres narrando e comentando. Acho muito legal a diversidade. Mas o problema é q as narradoras imitam os homens narrando. Podiam tentar fazer diferente, assim como o Milton Leite e seu estilo único. Temos excelentes comentaristas, pessoalmente gosto muito da Jéssica Cescon, sempre fazendo contrapontos interessantes aos olhares masculinos. Mas por favor, minutagem não!
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Tadeu Humberto Scarparo Cunha
Caro Ruy ótimo artigo sobre essas modernidades esdrúxulas que acompanham o nosso pobre atual futebol, mas por uma questão de justiça tem outro craque de 1970 que sempre falou ironizando estas baboseira,Paulo César Lima é outro icônico futebolista a ser lembrada nesta cruzada pelo bom gosto no futebol.
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Alberto A Neto
"Ai do escritor que não usa, de vez em quando, um mínimo de cafonice". (Nelson Rodrigues)
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neide martins
Na explosão da alegria do gol, um dos maiores locutores de futebol dos tempos dantes, o pai da matéria, como se referia a ele o nosso querido Osmar Santos, dizia: todo mundo está abraçando aquele moço! Uma singela homenagem ao Nei Costa, um dos grandes narradores do futebol brasileiro. Sua benção pai da matéria, onde você estiver na paz de deus!
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Antonio Ivair Arrais
Tem um narrador no grupo Globo que usa essas expressões "orelha da bola, bochecha da rede e outras." Eu quando vou assistir algum jogo e vejo que é esse narrador, mudo de canal. Não havendo outra opção para assistir a partida, desligo a tv. É muita chata e enjoativa a narração dele, não aguento!!
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Leão Machado Neto
Quem começou com esse besteirol foi Claudio Coutinho, técnico em 1978, com o ridículo "ponto futuro". Os comentaristas e locutores também estão muito chatos. Sinto falta do Fiori Gigliotti com "Abrem as cortinas e começa o espetáculo" ou "Crepúsculo da partida"
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Hermes Yaly
Além do ponto futuro, tinha também "overlapping", polivalência e outras bobagens. O craque Coalhada, criação de Chico Anysio, era muito cioso de sua polivalentia.
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Luiz Alberto Franco
O antigo uso de metáforas era também cafoníssimo: "adentra o tapete verde o facultativo da equipe esmeraldina" foi usado por um locutor para dizer que o médico do Palmeiras entrara em campo (lembro do milagre, mas não do santo). Todavia, com o conservadorismo do articulista, as bobagens atuais é que merecem castigo...
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JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO
Também me aproximo dessa linha. Abrem-se as cortinas, começa o espetáculo, Crepúsculo da partida, etc, também são breguices. São expressões de outros tempos. Queriam que ainda as estivessemos usando? Tradicionalismo besta! Sou mais um Silvio Luis das antigas ou mesmo o Milton Leite, embora já pasteurizado pela Globo.
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paul constantinides
e onde fica o ripa na chulipa e pimba na gorducinha? no meu tempo eu era beque, qdo não tinha chuteira usava kichute e a bola era de couro custurada.
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Paulo Roberto Dufrayer de Oliveira
O colunista deixou de lado uma maneira de escrever que parece mais cafona ainda: a de usar o número da camisa como definição da função do jogador dentro de campo. Hoje, fala-se em um "dez" para definir o meia armador. Mas o pior já passou: há alguns anos, surgiu a nomenclatura "número 1" como referência ao jogador com essa função, embora qualquer criança saiba que a camisa 1 sempre foi reservada ao goleiro.
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Paulo Roberto Dufrayer de Oliveira
Ah,esqueci: agora tem também o "falso 9".
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AVELINO IGNACIO BUDU GARCIA
Caríssimo Ruy: faltou o "deu um tapa na bola".
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Vito Algirdas Sukys
Nas peladas da infância, vivíamos sempre na pindaíba; nossa bola era de jornal amassado enrolado numa meia de nylon. Nosso craque gostava de aplicar chapéu, o outro ficava olhando pro céu; ou dava uma caneta no beque e balançava o filó, a gente gritava, cocorococó, que golaço! Nossas mães vinham com nos buscar com uma vassoura; não era hora de fazer cera, era sebo nas canelas. Nossas várzeas sumiram todas, ergueram-se arranha-céus. Nosso futebol voltou a ser inglês!
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LEONEL Auilo Espinosa
Ótima crônica! Vocês não estão sós! Faltou uma expressão no conjunto apresentado que me irrita muito também: "pisar na área". Além de pedante e cafona é ridícula já que em algum momento o jogador o fará! Abraços!
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Ronaldo Gjuilherme Benvenga
Ruy Castro, sempre original em seus comentários. Não perco um sequer!
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Carla C Oliveira
Muito bom!
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NACIB HETTI
Gosto da nova nomenclatura, mas vale a discussão. Já que não se inventa nada de novo no gramado que se invente com as novas anotações.
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Antonio Carlos Orselli
Pois é. Não iriam inventar coisa velha, né, companheiro?
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Pedro Henrique de Carvalho
Concordo com tudo, só uma observação: na minha infância, nos anos 80, meu pai já usava "na orelha da bola" pra me explicar como bater com efeito. Não creio que seja tão neologismo
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Antonio Carlos Orselli
Expressão também utilizada na sinuca.
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Marcelo Pires Santana
Sempre uma delícia ler Ruy.
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Maria Auxiliadora Alencar
O futebol deixou de ser a alegria do torcedor para ser um monte de bobagens que apelam pelo fato dos jogadores não saberem mais jogar.
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Carlos Eduardo Cunha
Bons tempos do futebol!
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Otacilio Sá teles
Cafona mesmo, são jogadores afeminados, ganhando milhões para jogarem um futbolzinho.
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LUIZ FERNANDO SCHMIDT
Ah! Se esses "afeminados" jogassem metade do que joga a Marta, que maravilha seria.
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FRANCISCO NETO
Nada me incomoda mais do que o "essa bola". Eles nunca dizem "a bola". Em tudo tem que ter o miserável "essa bola", como se tivesse mais de uma em jogo.
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