Ronaldo Lemos > É preciso acabar com a infância na frente do celular Voltar
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Esse texto vai para minha pasta de preciosidades necessárias.
Pra mim, o pessoal woke (mimimi) também engrossa as estatÃsticas. O mundo que esse pessoal quer viver, simplesmente não existe. Viver é perigoso, seu moço.
Há ainda um outro elemento q inside o uso d telas eletrônicas: a diluição d fronteira entre realidade e virtual, entre o falso e a verdade, parece q é mais frequente em crianças e adolescentes. Talvez pior tal diluição ocorre em adolescentes q são carregados mais de paixão d que de razao e discernimento. Pena q as pesquisa psi não chegam aos Musks da vida ou da morte.
Sugiro ler a crônica de Gionava Madalosso, nesta Folha, hoje, q escreve: "Esses dias alguém sugeriu que limitar o uso de redes é problema para as mães. Oba, MAIS UMA FUNÇÃO PARA NÓS [mães], já tão sobrecarregadas. Além de machista, a sugestão é elitista: a maioria dos pais trabalha o dia todo e não têm condições de monitorar os filhos".
Na minha experiência como professora, só atesto empiricamente tudo que o pesquisador concluiu em seus estudos. Meus alunos já são adolescentes e, embora não seja tarde demais para mudar, é muito mais difÃcil do que na infância, então, quando casualmente conheço pais de crianças e futuros pessoa, sempre sugiro que não deem celular após filhos. Infelizmente, porém, ninguém liga para o que falamos, ninguém acredita na nossa experiência e nos nossos estudos. O futuro não é promissor.
* futuros pais * celular para os filhos
Bobagem!! Tem é de usar o recurso corretamente. O acesso a informação, aprendizado, interação social e comunicação evoluiu!!
"MAIS UMA FUNÇÃO PARA NÓS [mães], já tão sobrecarregadas. Além de machista, a sugestão é elitista: a maioria dos pais trabalha o dia todo e não têm condições de monitorar os filhos".Gionava Madalosso, hoje, aqui, na Folha.
antes ler isso do que ser anarfa
Se usar recurso corretamente fosse tÃpico do humano, não precisaria de sistema legal algum.
Meu filho estuda na rede estadual de SP. Todas as tarefas são on-line, eles sofrem muita pressão para realizar todas elas, pois professores e gestores sofrem consequências caso o acesso às plataformas seja baixo na escola. Até a leitura de livros é obrigatória em uma plataforma. Quando acaba o tempo que estipulei para meu filho ficar no celular, ele precisa fazer lição e ler... no celular. SP na contramão do que dizem especialistas.
Perfeita observação!! Sou professor da rede Estadual de SP e é exatamente isso. Na contramão dos especialistas e não vejo evolução neste sistema de educação de SP. Ninguem aprende ou ensina sob pressão. TerrÃvel!!
E do que dizem os próprios professores, aliás, que são obrigados a aderir a polÃticas criadas por quem sequer entende de docência.
Seria interessante ver a causa do problema. Se o celular for proibido, haverá um substituto.
Sim, como antes, a vida real, não a virtual
Ah, carÃssimo, esse sujeito complexificou a discussão... (Este é o terceiro artigo tratando do tema nos últimos dias, mas os anteriores só vilanizavam os softwares de rede social) Há a dimensão de negócios, os pais, as escolas, bem melhor do que a média. De fato, muito da questão deve ser tratada em casa: uma reflexão sobre valores e comportamento; também as escolas devem encará-las, e de modo amplo - bullying, racismo, colaboração e quetais. E as pppoorras das empresas tem que ser reguladas!
Está crencendo movimentos sociais d pais contra as redes antissociais cujos flhos abreviram a vida, nos Estados Unidos. Algo parecido aconteceu com o cigarro ou tabaco.
O Eleito enganando o padrão de censura para poder usar palavreado de baixo calão? Que feio!
Ah! Mas no Br , com metade da população aderente a direita arruaceira, regular eh ditadura.
E quem lida com os 20 mil elefantes que, assim como em Botsuana, fazer quicar as crianças alimentadas com açúcar refinado. Já foi o tempo em que o problema era colocar só um elefante em casa e retirar depois para ver o sossego. Agora, no meio das cidades grandes, com o barulho para retirar a atenção: como sentar uma criança para estudar em casa sem o celular? Escutando Ivory and Ebony no som da sala?
Bem, devemos lembrar que essa criança não chegou ao mundo taradinha por tablete, né, Marcelo? Não é coisa que aconteceu de um dia pro outro, ela se construiu socialmente assim, em casa e na escola. Terá de haver método na desconstrução do demoninho, e atenção pra não gerá-lo. Envolve até governo: a senhora que trabalha aqui em casa, volta e meia traz sua neta porque a creche está parada. DaÃ, a solução é tabletinho, pra popotizar a criança. É Soda.
Grandes poderes implicam em grandes responsabilidades, não vejo ninguém querendo assumir responsabilidade alguma, nem pais, nem empresas de tecnologia, nem governos..
O livro também aborda que há quatro danos fundacionais: privação social, privação do sono, fragmentação da atenção e o vÃcio. O smartphone está causando mais danos à s meninas do que aos meninos. Podemos, todos, discutir esses problemas no Brasil.
CarÃssimo Marcos, o problema é grave. Dois professores de uma escola me disseram que um aluno deles de dezesseis anos cometeu suicÃdio na semana passada, andava triste. E outra mãe relatou que a filha de dezesseis anos tentou tirar a vida. Isso está ocorrendo no Brasil. Algo está errado. Temos que analisar. Haidt diz que os posts não são apenas vistos, mas são julgados: "Nossa como você está feia na foto". Que horror!
Questões fundamentais, Vito, e relacionadas entre si, retro-alimentativas. Isso tem que entrar na pauta de casa, das escolas, do MEC, do baralho a quatro. Tem que ser discutido nacionalmente, ao invés de picuinhas Bozolóides. (Bem, essa será incorporada às picuinhas, mas, pelo menos, é útil). A gente vê a discussão envolvendo o modelo de negócios das "big techs" em relação à propagação de mentiras; é necessário também discutir como seus negócios se ancoram no uso contumaz por crianças.
O livro The Anxious Generation, Jonathan Haidt, começa dizendo que o otimismo-tecnológico de produtos como internet, redes sociais e smartphones tornariam a vida mais fácil, mais divertida e mais produtiva. O suicÃdio entre meninos era um em cinco mil, e entre meninas um em vinte mil ao longo dos anos; quatro vezes menor entre as meninas; agora houve um aumento de cento e trinta e um por cento entre as meninas. O que está acontecendo? O smartphone é seguro para crianças? O livro oferece pistas
Só crianças?
Excelente artigo. Se esse excesso de exposição é danoso para os adultos, imagine para as crianças e adolescentes. Isso tem de ser discutido de maneira muito séria.
Sobre as notificações…tem que ir nas configurações e desabilitar tudo, são insuportáveis , aquilo è um gerador de ansiedade pra nós adultos, imagina em crianças. O mundo está indo para um lugar tenebroso, isso tudo, a tecnologia, as redes sociais , a solidão de uma mesa onde todos vão se olham, olham para o celular…gente, que mundo horrendo.
Comentar o quê?
O celular está acabando com a infância e emburrecendo adultos. Muitos faturam com o uso imoderado do celular, mas o custo é isso, quem se importa num mundo que exibe a decadência, guerras ao vivo e o embrutecimento da espécie humana?
Moro perto de uma escola em barueri nas minhas caminhadas na entradas e saÃda da escola já vi mãe tropeçar no poste com uma mão pegada na criança ao utra no celular geração nota zero e o que vão ser no futuro próximo minha sugestão de leitura geração delivey um livro ótimo acabei dd ler
É difÃcil entender como algo tão óbvio passa despercebido dos pais. Dá muito dó de crianças criadas dessa maneira, um futuro perdido na comodidade daqueles que deveriam zelar por elas.
O problema é que muitos pais querem filhos quietos para poderem maratonar séries ou passar a noite jogando videogame. Os filhos são reflexo dos pais, que não possuem limite em sua busca hedonista por prazer e entretenimento 24 horas por dia. Criar filhos exige você se doar, mas a geração atual de paÃs é a me me me.
No fundo, pais querem q filhos não-enchem-o-saco, e as telinhas são boas parceiras da deseducação e dos maus costumes, como dizia a direita antiga.
Poi Zé, PatrÃcia, prezada, os pais acabam delegando o entretenimento e cuidado pra essas maquininhas. E aposto que mais da metade acharia que teu "muito dó" está errado. Estranhos somos nós.
depois que me aposentei, há cinco anos, eu também aposentei meu celular . Nem levo mais comigo .
É que, pra você, xará, o celular era (e ainda é) *um telefone*, veja só que coisa. A galera tá usando que nem fosse um deus, uma Pitonisa, uma namorada(o), patrão e sei lá que mais, tudo junto. Estranho é você, meu caro! Hahahahah!
é um absurdo total . Eu vejo num almoço de restaurante num final de semana . Os pais almoçando normalmente e o filho(a) de três anos de idade com o laptop aberto sobre a mesa, e no prato da criança apenas poucos pedaços de polenta frita e o resto ,apenas batata frita, coberta com muitos saquinhos de sal. Qual o futuro dessa criança ? .
Futuro nenhum, não vai saber nem interagir. Absurdo .
E com a "adultice" na frente do celular? Ela também imbeciliza de maneira extraordinária.
Os muitos pais que permitem isso têm zero aptidão para ter e criar filhos, algo tão sério que deveria ter processo de habilitação muito mais difÃcil que tirar CNH. E, pelos vários que já vi, o fazem apenas para distrair os filhos, permitindo que pais e mães os sejam apenas no papel. Ter e criar filhos não é tarefa para desinteressados.
Marcos, serei direto, quem é contra educação sexual nas escolas ou é pedófilo ou protege algum.
Ah, acabei metendo dedo no enviar... Era só para ampliar o seu "desinteressados": deveriam receber treinamento, é bizarro que a escola só nos prepare para meia dúzia de abstrações e o mundo do trabalho - e óia lá. Nego faz filho sem ter noção do trabalho que dá, da despesa que dá, das suas condições objetivas de dar conta das tarefas de pai e mãe. Às vezes ouço as fantasias de maternidade (são mais estimuladas do que as de paternidade, parece-me) e não sei se tenho medo ou náusea ao ouvi-las.
Bingo.
Excelente texto, bastante preciso ao comunicar o diagnóstico e soluções sugeridas pelo pesquisador comentado na matéria. Vou compartilhar, é material de utilidade pública, parabéns e obrigado ao colunista.
Logo os especialistas terão que denominar essa geração com o cognome "Geração i" - de Inútil ou Improdutiva.
Sei não, Edson, talvez C ou N: confusa ou neurótica. "Produzir", produz.
Suas indicações de leituras sobre o tema são excelentes e suas matérias esclarecedoras. Estou algum tempo na fase do ceticismo niilista, que não é só uma "descrença nos valores humanos". É a total ausência de sentido dos valores humanos. E não estou e nunca estive em nenhuma cracolândia digital (é assim que denomino as plataformas). Acompanho, leio e me informo sobre o tema, atrelado as questões sociais e polÃticas do nosso tempo. Vou ler a sua indicação. Abraço.
Tamo junto. Sinto o mesmo.
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