Blogs Sons da perifa > A morte do rap e como Fiuk prova que Vandal e KL Jay estão certos Voltar
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Eu sou do Nordeste e faz já uns 20 anos que dizem "o forró vai morrer" por causa do forró eletrônico. Ninguém morreu, alguns artistas se transformaram e outros permaneceram com as raÃzes, mas todos ainda têm público. Felizmente essa discussão esfriou, mas claro que os tradicionais mantêm a vigilância para não perderem espaço. Com os gêneros oriundos do rap, assim como na arte em geral, nada morre ou deixa de existir. É preciso, porém, entender as causas para não alienar completamente o gênero.
Interessante: o que motiva Jairo Malta a dedicar um texto inteiro ao trap é a estreia do 'branco heterossexual' Fiuk no gênero, mas sobre outros 'artistas' desse esgoto 'musical', como aquele que idolatra o tio que torturou e matou Tim Lopes (que, ainda vivo, teve os olhos queimados com cigarro e as mãos, braços e pernas cortados com espada antes de ser incinerado dentro de pneus), nem um pio. Ambos fazem 'música' constrangedoramente ruim, mas só o primeiro estimula o blogueiro a tratar do tema.
O texto é raso como um pires. Ruim. Poderia ter lembrado que o Hip Hop está celebrando seus 50 anos. Poderia ter lembrado dos 50 anos em memória de Sabotage. Do sucesso de "Mano a Mano", e o quanto as novas gerações passaram a conhecer os Racionais Mc's a partir daÃ. Poderia ter falado do Emicida, no Roda Viva, no Theatro Municipal de SP. De fenômenos absurdos como o César MC, mas... Escolheu falar do Fiúqui. Que RAP morreu, afinal?
É o turbo capitalismo se espalhando. Não há como segurar, infelizmente.
Nossa, que lixo
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