Hélio Schwartsman > Promiscuidade intercultural Voltar
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Hélio, meu caro, sei lá se dá pra botar as duas coisas no mesmo pé, identitarismo e direito autoral, parece-me meio arriscado. À parte este cuidado, uai, é exatamente o que cê apontou: não tá em domÃnio público? Dançou. Vem anos é mais do que suficiente, né não? Os carcamanos do museu passaram da conta. Aliás, se houver uns sobrinhos do da Vinci pelaÃ, deviam cobrar da instituição: "ah, ganham dinheiro com meu tatatatatataratio, que paguem".
Prezado, Benassi, se o sobrinho do da Vinci estiver precisando de dinheiro, ele pode entrar na franquia italiana do Big Brother, esse maravilha da cultura moderna hahaha
Sim, a própria filosofia surge nas cidades portuárias da Grécia Antiga, onde ocorriam intenso intercâmbio cultural e troca de mercadorias, entre povos do mediterrâneo, do sul da Europa, norte da Ãfrica e Oriente Médio.
Nesse caso concondo com o autor. Mas italia tem que focar seus direitos na area de desenho atual, todas as fabricas do mundo se nutrem do desenho italiano, e quizas tambem brasileiro, para copiar e fazer negocios. EEUU roba muita coisa de italia. Esso no contexto capitalista. para mim pessoalmente nem deberiam existir essas regras.
Só uma contribuição de ordem mais técnica: os paÃses da União Europeia, incluindo a Alemanha, seguem a Convenção da União de Berna (a tÃtulo de exemplo, o Brasil também segue a mesma Convenção). Em decorrência da mesma, o prazo de proteção após a morte do autor é de setenta anos (contados do dia primeiro de janeiro do ano subsequente ao de seu falecimento). A Alemanha, em particular, adota tal prazo desde primeiro de julho de 1995 (ver par. 64, da UrhG - Lei de direitos autorais alemã).
Quem defende o contrário é mal intencionado ou nunca estudou história direito. Excelente texto.
Apropriação cultural é uma i di o ti ce tão grande que não vale nem uma coluna. Só de bi l mental leva isso a sério
Puxa, que lindo e educado.
Reciprocidade cultural?
Tendeufoinada!
Hélio mistura essa aberração do governo nacionalista italiano com o conceito de apropriação cultural, que não tem nada a ver com isso (e que Hélio claramente não entende). Tudo, tudo mesmo, é desculpa para atacar os fantasmas de sempre, as tais "pautas identitárias". Infelizmente Hélio não tem credibilidade para a sua crÃtica ser lida como honesta. Aliás, como anda o pedido de desculpas por relativizar o genocÃdio em Gaza, Hélio?
Ué...Alemães e italianos eram promiscuiamente amigos e aliados nas atrocidades da II Guerra. Agora decidiram brigar por mÃsero desenho de Da Vinci? Quem te viu, quem te vê...
Tenho de concordar, na verdade toda cultura é criação coletiva, assim como a riqueza, que também é gerada socialmente, exatamente por isso,só teremos democracia de fato quando ambas também forem socializadas!
Concordo Felipe, porém, precisamos definir se priorizamos o indivÃduo ou a sociedade !
A tradição histórica é coletiva, o genial individual é singular. Os elementos estruturais da coletividade não eliminam o indivÃduo. Há uma interação recÃproca entre ambos.
Imagina se os criadores do alfabeto tal como nós "ocidentais" o concebemos resolvessem cobrar por isso... E também os que inventaram os numerais, os teoremas, a agricultura e por aà vai.
Quando o Hélio vai pedir desculpas a Lula e condenar o genocÃdio? Estamos esperando.
Maravilhoso
Isso vem acontecendo há decadas, o perfume francês de YSL, " Champagne" teve que mudar de nome, passou a se chamar Yvresse, pois os viticultores reclamaram que o nome "Champagne" se refere somente ao vinho.
Marina, minha cara, mas aà temos um outro felómeno, a denominação de origem controlada, que não é exatamente uma produção sob a lei de direitos autorais. Um espumante produzido em outro lugar, não pode se chamar "champagne". Não sei exatamente como se deu essa discussão no caso do perfume, que felizmente não é birita passada no pescoço, mas tem estão em contextos distintos: a denominação de origem não tem data de expiração, ao que me conste.
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