Comente*

* Apenas para assinantes

comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.

  1. Marcos Benassi

    Hélio, meu caro, sei lá se dá pra botar as duas coisas no mesmo pé, identitarismo e direito autoral, parece-me meio arriscado. À parte este cuidado, uai, é exatamente o que cê apontou: não tá em domínio público? Dançou. Vem anos é mais do que suficiente, né não? Os carcamanos do museu passaram da conta. Aliás, se houver uns sobrinhos do da Vinci pelaí, deviam cobrar da instituição: "ah, ganham dinheiro com meu tatatatatataratio, que paguem".

    Responda
    1. Felipe Vasconcelos

      Prezado, Benassi, se o sobrinho do da Vinci estiver precisando de dinheiro, ele pode entrar na franquia italiana do Big Brother, esse maravilha da cultura moderna hahaha

  2. Felipe Vasconcelos

    Sim, a própria filosofia surge nas cidades portuárias da Grécia Antiga, onde ocorriam intenso intercâmbio cultural e troca de mercadorias, entre povos do mediterrâneo, do sul da Europa, norte da África e Oriente Médio.

    Responda
  3. Luis Ernesto Aguilar

    Nesse caso concondo com o autor. Mas italia tem que focar seus direitos na area de desenho atual, todas as fabricas do mundo se nutrem do desenho italiano, e quizas tambem brasileiro, para copiar e fazer negocios. EEUU roba muita coisa de italia. Esso no contexto capitalista. para mim pessoalmente nem deberiam existir essas regras.

    Responda
  4. Leandro Mello Schmitt

    Só uma contribuição de ordem mais técnica: os países da União Europeia, incluindo a Alemanha, seguem a Convenção da União de Berna (a título de exemplo, o Brasil também segue a mesma Convenção). Em decorrência da mesma, o prazo de proteção após a morte do autor é de setenta anos (contados do dia primeiro de janeiro do ano subsequente ao de seu falecimento). A Alemanha, em particular, adota tal prazo desde primeiro de julho de 1995 (ver par. 64, da UrhG - Lei de direitos autorais alemã).

    Responda
  5. MARCIO OLIVEIRA

    Quem defende o contrário é mal intencionado ou nunca estudou história direito. Excelente texto.

    Responda
  6. Pedro Luis S C Rodrigues

    Apropriação cultural é uma i di o ti ce tão grande que não vale nem uma coluna. Só de bi l mental leva isso a sério

    Responda
    1. Marcos Benassi

      Puxa, que lindo e educado.

  7. CARLOS ALEXANDRE PERGER

    Reciprocidade cultural?

    Responda
  8. paulo werner

    Tendeufoinada!

    Responda
  9. Bruno Dias

    Hélio mistura essa aberração do governo nacionalista italiano com o conceito de apropriação cultural, que não tem nada a ver com isso (e que Hélio claramente não entende). Tudo, tudo mesmo, é desculpa para atacar os fantasmas de sempre, as tais "pautas identitárias". Infelizmente Hélio não tem credibilidade para a sua crítica ser lida como honesta. Aliás, como anda o pedido de desculpas por relativizar o genocídio em Gaza, Hélio?

    Responda
  10. Gaya Becker

    Ué...Alemães e italianos eram promiscuiamente amigos e aliados nas atrocidades da II Guerra. Agora decidiram brigar por mísero desenho de Da Vinci? Quem te viu, quem te vê...

    Responda
  11. CELSO ACACIOO GALAXE DE ALMEIDA

    Tenho de concordar, na verdade toda cultura é criação coletiva, assim como a riqueza, que também é gerada socialmente, exatamente por isso,só teremos democracia de fato quando ambas também forem socializadas!

    Responda
    1. CELSO ACACIOO GALAXE DE ALMEIDA

      Concordo Felipe, porém, precisamos definir se priorizamos o indivíduo ou a sociedade !

    2. Felipe Vasconcelos

      A tradição histórica é coletiva, o genial individual é singular. Os elementos estruturais da coletividade não eliminam o indivíduo. Há uma interação recíproca entre ambos.

  12. Beckenbauer Souza Simas

    Imagina se os criadores do alfabeto tal como nós "ocidentais" o concebemos resolvessem cobrar por isso... E também os que inventaram os numerais, os teoremas, a agricultura e por aí vai.

    Responda
  13. Gilberto Rosa

    Quando o Hélio vai pedir desculpas a Lula e condenar o genocídio? Estamos esperando.

    Responda
  14. DANNIELLE MIRANDA MACIEL

    Maravilhoso

    Responda
  15. Marina Gutierrez

    Isso vem acontecendo há decadas, o perfume francês de YSL, " Champagne" teve que mudar de nome, passou a se chamar Yvresse, pois os viticultores reclamaram que o nome "Champagne" se refere somente ao vinho.

    Responda
    1. Marcos Benassi

      Marina, minha cara, mas aí temos um outro felómeno, a denominação de origem controlada, que não é exatamente uma produção sob a lei de direitos autorais. Um espumante produzido em outro lugar, não pode se chamar "champagne". Não sei exatamente como se deu essa discussão no caso do perfume, que felizmente não é birita passada no pescoço, mas tem estão em contextos distintos: a denominação de origem não tem data de expiração, ao que me conste.