"Mas a esquerda, nos últimos dois séculos, continuou vendo novos problemas sociais ... que, segundo ela, o mercado não consegue resolver." Grande problema da "Ciência" Econômica, e especialmente daquela propagada por economistas liberais como a colunista, é achar que "mercado" é um fenômeno da natureza neutro e regido por leis isentas de interesse. "Mercado" é formado por pessoas cuja grande maioria não se importa com problemas sociais.

Clamo veementemente por uma intervenção estatal na coluna da Deirdre. Só assim para resolver o problema dessa coluna.

Esta senhora tem certeza de que a capital do Brasil é Buenos Aires. Mora num país com uma dívida de trinta e quatro trilhões de dólares. Onde o governo através do Pentágono torra um orçamento de mais de oitocentos bilhões de dólares e um sistema financeiro que quando tem problema o governo acode prontamente. E depois dizem que não há dinheiro para um sistema de saúde descente. Conte outra Deirdre.

A Deirdre epistemologista sabe que falar platitudes sem embasamento em dados e fatos é retórica, pura retórica, e pior, vazia. Se o problema dos moradores em favelas fosse somente uma questão de direitos de propriedade, como ela sugere hiperbolicamente, então os problemas todos do Brasil se resolveriam numa canetada. Mas toda solução simples (ou simplória) para problemas complexos (historicamente complexos) é apenas e falaciosamente uma solução errada.

Um não-artigo com não-argumentos escrito por uma não-modesta com não-noção.

Me diz aí qual País no mundo governado pelas esquerdas deram ou estão dando certo? Todos sem exceção viraram ou virarão Ditaduras corruptas, o grande feito das esquerdas é a arte da manipulação das mentiras transformadas em verdades mostrando soluções no papel do que é impossível solucionar mas, garantindo a eles acesso ao dinheiro público via Corrupção.

Querida Deirdre, as soluções para as gestões políticas ou ideológicas da Humanidade existem nas teorias, sejam de esquerda ou de direita ou de centro, mas colocar em prática é que é o problema, daí a razão de insistirmos em continuar tentando quais caminhos são os mais sensatos, mais equilibrados e mais viáveis. Vamos supor que e a democracia esteja configurada entre capitalismo e socialismo, então o mundo está avançando, apesar da ganância, do ódio, da violência e das guerras dos homens...!

Será se os artigos do(a) McCloskey são tão ruis assim no original em inglês ou os problemas da tradução é o que o tornam tão fracos! Reducionismo de conceitos, parca visão histórica dos processos, pouca citação de pesquisas recentes, limitada concepção de superação dos paradigmas na economia e por ai vai . . .

Simplista como se a acumulação crescente de riquezas não fosse fruto da exploração. Se a senhora me apontar uma ação privada que não visar o lucro absoluto, me mudo para a Argentina e faço coro para o Milei.

Que isso?! Acharam a mãe do Guedes?

Senhora, se não se deve correr ao "Papai-Estado", é ao "Deus-Mercado" em quem devemos acreditar? E seus corolários? "Meritocracia" (uma falácia) e quetais? Quem tirou os EUA da crise de 1929 foi a política econômica keynesiana de maciço apoio e investimento estatal, se esquece disso? E se o capitalismo é o sistema que mais proporciona a aquisição de riqueza, também é o que causa essa vergonhosa concentração de renda e miséria ainda até hoje num mundo de tantas potencialidades.

A que mercado a articulista se refere?Ao mercado financeiro?

Certo, o Estado só serve para acudir os Bancos quando estão para falir, também mega empresários quando necessitam capital barato, ou infra estrutura pronta e de graça. Tome antiespasmódico antes de ler esta coluna.

"Se déssemos aos moradores (...) direitos de propriedade...". Quem somos "nós"? Aliás, quem são os "eles" que falam como quem decide? De que ponto de vista a colunista fala? Uma eleitora da extrema direita, na certa. A argumentação dessa senhora é de um simplismo encantador.

Essa mulher veio direto do século XIX e desembarcou na FSP.

Explique que o empresário não devia, mas sempre corre em auxílio pelo Estado; enquanto o desassistido sempre depende dele para a redistribuição da riqueza! Já o Estado norte-americano suga o planeta para os seus, desde Bretton Woods, em emissões sem lastros né

Em todo caso, no Brasil, mais Estado é igual a mais abuso de todos os tipos. Tem gente que é imune a lei, Importante de mais pra ser julgado e escolhe seus próprios juízes. Tem como dar certo isso aqui? Não deu até agora e eu sou realmente pessimista quanto a melhoras nos próximos 100 anos.

Falô. A solução é o Coliseu. Arrã. E jogo meu tempo fora ...

Ô dona Deirdre blza? Fiquei muito impressionado com: "as favelas desapareceriam". Poxa, a senhora se superou ! Desculpe avisar mas a senhora tem parecido muito caricata, tipo bruxa do 76 ou afins, família Adams do social. Assim dessa maneira nega Chicago não aguenta.

A ação do Estado pode não solucionar definitivamente um problema, mas contribui para atenuar o custo social e humano daqueles mais vulneráveis às crises. Isso, por si só, já é muito. O que torna uma política pública ruim é quando ela é baseada meramente em convicção ideológica, e não em dados concretos. Além do mais, em política, a disputa por poder interfere na gestão técnica das coisas.

Um dos problemas com as ações para os pobres é que em geral, quem as organiza não precisa delas. Por exemplo, os deputados, senadores, presidentes e juízes não usam o SUS, escola fundamental pública e nem moram em favelas. Assim esses setores tendem a ser mal administrados.