Amei a sua coluna hoje. Meus cumprimentos! Não sabia que você tem irmão.

Fernanda, muito singelo seu texto. Do título esperava um discurso inflamado de outra espécie. A doçura deste relato foi providencial.

O Ziraldo da resistência só vim a conhecer bem mais tarde, mas a marca luminosa e feliz da Turma do Pererê está comigo, indelével, desde a infância...

Todas [absolutamente todas] as letras colapsaram o meu coração. Só queria dizer isso. Ponto.

A resistência boa é alegre, porque é agradável e perene.

Ziraldo "amou e mudou as coisas" com alegria e bom humor, que tanto tem faltado nestes tempos virtuais.

... "pensei que, talvez, seja mesmo importante ter um local simbólico para manter viva a memória de quem insiste num Brasil humano, criativo e justo." Até a partida definitiva de minha mãe há 3 anos, pensava que o "lugar simbólico" fosse desnecessário, que acabava tudo ali no “Fim”. Mas mudei completamente. Hoje vou com frequência onde foi depositado o corpo de minha querida Leonídia. Levo minhas rosas, fico por lá, converso com ela e rezo do meu jeito. Não fico melancólico. Isso me faz bem.

s Sim, sei que FP escreveu: “A morte é a curva da estrada/ Morrer é só não ser visto. / Se escuto, eu te oiço a passada / Existir como eu existo.” Portanto penso que Ziraldo, gênio maluco, e minha querida Leo que, analfabeta total costurava para as vizinhas para comprar os livros que alfabetizou os filhos, estão por aí. Mas penso que naquele lugar do “Fim” tem algo dela.

Humano nunca foi nem será e daí o resto todo fica comprometido.

Saudades, querido Ziraldo!

Mais uma mente brilhante que nos deixa, sua inteligência fará falta em um mundo onde a ignorância parece que perdeu a vergonha.

Sem dúvida, Ziraldo foi a essência do homem perfeito: inteligente, erudito, crítico, sarcástico, bom de cama (nunca broxou, segundo ele) e o mais brasileiro de todos os brasileiros!

Fernanda, te lendo me vem a sensação de que o Br acabou. Talvez , e eu espero que não, ele permaneça. Mas tenho essa infeliz sensação.

Querem reviver um passado que nunca existiu. Ou possuem um fetiche irresistível por coturnos, fardas, fuzis, violências, torturas, autoritarismo. No palco, os generais encenavam progressos e feitos grandiosos, nos bastidores o silêncio, a censura, as perseguições, as invasões de domicílio, atrocidades, sadismo em grau elevado, salários congelados, inflação galopante, uma dívida externa exorbitante etc

Tocante!

Parabéns à colunista por compartilhar um relato histórico em primeira pessoa tão vívido, narrativas assim enriquecem a história e o jornalismo.

Valeu, Fernanda! Dê um pulinho até lá ... Aula com Vassoler: Homenagem a Ziraldo (1932-2024), o grande arquiteto da nossa infância (no Youtube).

Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.

Que saudade!

Ziraldo, já deixa saudades. Fernanda, um beijo.