Thiago Amparo > Brancos, vamos falar de cotas no serviço público? Voltar
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Recebi o recado, como teórico branco (acho que não branco nos EUA). De fosse negro (confirmado nos EUA), ficaria ofendido pelo conselho de integrar a administração pública estável pelo argumento racial, em detrimento do concurso público. Eu me sentiria tão medÃocre, tão fraco, especialmente por precisar do seu conselhoÂ…
Que COTA, meu caro, por acaso negros e afrodecendentes são seres inferiores, que precisam de amparo para galgar posições ? Você, em especial, precisou de cota ? Nada de reservar vagas para mulheres, negros, indios, etc conforme sua porcentagem estatÃstica .porque nas estatÃsticas estão rm tal porcentual. Vão se empenhar mais, trabalhar mais, estudar mais, que chegam aonde desejarem. Parem com essa ridÃcula história de cotas !
Abaixo toda e qualquer cota!
Acho que não querem falar sobre cotas, Professor.
Ao contrário, querem dizer que não concordam com racialização das relações sociais, muito menos com visões identitárias limitadas que enxergam o mundo em preto e branco !
Vamos falar de ensino fundanental de qualidade? "Ah, não, demora muito, é trabalhoso, gera meritocracia no futuro e não dá votos. Não serve. Vamos para o mais fácil..."
Excelente proposição. Sugiro, entretanto, que a pergunta seja respondida aqui apenas por funcionários públicos que se perpetuam com suas famÃlias em todas as instâncias da burocracia estatal como capitanias hereditárias, já quanto a mim, caucasiano e liberal, sou extremamente a favor.
Obrigado pela resposta, sr Nelson ! Um pressuposto básico do Liveralismo Clássico é a igualdade jurÃdica, defendo que isso não basta, apenas não concordo que a racialização seja a alternativa, os pobres não têm cor, quaisquer "reparação" não pode ser feita em detrimento de outrem, polÃticas de cotas só vão exacerbar o racismo, não visam extigui-lo, se nutrem dele! Parabéns pela sua educada resposta !
Entendo Sr. Celso, suas ponderações sobre meritocracia. Entretanto a meritocracia é válida e apoio totalmente como liberal que sou, quando existe igualdade à partida. Estudar muito numa escola particular de qualidade é bem diferente de estudar muito (mesmo quando não se precisa trabalhar durante a adolescência) numa escola pública de baixÃssima qualidade como é a nossa.
Se fosse aprovado num concurso público com critérios objetivos, se tivesse que trabalhar e estudar por muitos anos, talvez olhasse essa questão por outro ângulo, possivelmente veria que ser servidir público não é fruto de "privilégio", é apenas de muito esforço, exatamente por isso não pode ser visto como benesse de nenhum tipo !
É mais fácil para o governo aumentar as cotas, ao invés de investir em educação e saúde, para assim igualar a todos, sem distinções.
Acesso a educação e saúde, de primeira qualidade, isto seria o ideal, gerando igualdade de competir.
Ora, vamos estender as cotas para todas as minorias oprimidas: ciganos, houthis, exilados polÃticos, ex-detentos, ex-fumantes, imigrantes deslocados de guerras, ex-alcoolatras, torcedores do Bangú, botafoguenses...Aceitamos outras sugestões...
Gordos, feios, velhos. Eu.
..torcedores do Ibis, do asa de Arapiraca, emigrantes da Venezuela, do Haiti, pescadores em época de defeso, desempregados, filhos de gandi, os nem nem, e talvez até presidiários!!
Artigo identitário racista.
De 20 para 30% me parece muito.
Racistas, vamos parar de diferenciar pessoas, especialmente pobres, pela cor?
Em vez de uma reforma administrativa, o fim do privilégio em setores do serviço público, da eficiência do atendimento, discute-se: quem deve ser privilegiado. Aumentou a participação de negros no serviço público, assim como a fila no atendimento do INSS, o prazo para uma decisão na justiça ou na burocracia em qualquer nÃvel. Privilégio é uma polÃtica de direita, a universalização dos direitos é uma conquista social.
Sérgio, voce bem deve saber, melhor do que eu, quem são os privilegiados no serviço público. Você deve saber que do jeito que está não atende ao público, em particular o judiciário e a burocracia miúda de prefeituras, etc..
Concursos para cargos públicos, estabilidade para que o servidor público não sofra perseguições de natureza polÃtica, não são privilégios, aliás, todo trabalhador no serviço público pode ser demitido, já vi muitos serem, basta abrir um processo é comprovar conduta ilÃcita!
Que cara racista! Não deve se dirigir a ninguem pela sua cor!
Brasileiros de todas as cores de pele, vamos falar de melhoria do ensino público fundamental?
O autor, maior token da inclusão e diversidade (sic) na FSP, se esqueceu de mencionar, que a discussão de cotas para o serviço público deve envolver toda a sociedade. Há pretos e pardo contrários,e.g.Ademais, qual o estudo o autor poderia citar testando ganhos de bem-estar na sociedade com cotas,em detrimento de seleções de concorrência universal em serviços públicos?Existiria maior eficiência?Por que negros (sic) de percentis mais elevados de renda não poderiam concorrer com brancos e amarelos?
Pois é, o tÃtulo não ajuda. Pq se dirigir aos brancos e não à toda a sociedade? Aliás, a própria estatÃstica apresentada na coluna indica q a maioria dos brancos é a favor das cotas. Já o ex-lider bozista da Palmares, q é negro, era contra.
Se o emprego público não fosse visto como algo valioso, um bem de caráter vitalÃcio (o que é um erro), ninguém estava pedindo cota. A cota serve para o ingresso de pessoal com menor qualificação. Melhor ter cota na escola que prepara a pessoa para a vida e não para conseguir um encosto.
Eu não consigo entender esses argumentos. Para mim, o maior princÃpio de combate ao racismo é o de que "a raça não importa" e, portanto, não pode ser critério para supressão ou concessão de direitos. Do contrário, seremos levados à eterna cisão, fonte de ressentimentos e antagonismos. Exatamente como sugere o tÃtulo do artigo; brancos de um lado, negros de outro. Educação e saneamento básico para todos os pobres, pretos e brancos, é o caminho da integração.
A racialização das relações sociais tem história e patrocinadores, a Fundação Ford foi pioneira no financiamento de pesquisas que deveriam indicar as atuais polÃticas de "discriminação" positiva. O principal objetivo era tirar o foco da luta de classes e oposição entre capital e trabalho a partir das contribuições de Marx. Opor os pobres pela cor da pele é o foco de interesses da direita esclarecida!
Cirúrgico, João. Basta estudar um pouquinho de história para saber que as tais ações afirmativas só fizeram aprofundar o ódio entre brancos e negros nos EUA. Mas para nós é difÃcil demais aprender com os erros dos outros.
e as tão esperadas cotas para nós , canhotos ? vão ser determinadas, quando ?
Emprego público não é benesse para nenhum candidato, a função pública é voltada para atender ao conjunto da sociedade, um processo seletivo objetivo é o melhor caminho para se fazer justiça social, buscando os mais aptos para esse propósito. A marcha da insanidade já está produzindo danos de difÃcil reparação, opondo negros aos miscigenados e todos contra brancos? Quem é verdadeiramente branco no Brasil ?
Exato.
Concordo!
Concordo !
A insanidade acaba de se pronunciar.
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