André Roncaglia > Nova temporada de pânico fiscalista Voltar
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Ótima análise. IncrÃvel o articulista ter que "clamar" para que haja mais vozes ouvidas no debate sobre juros no Brasil, diante de tal "consenso" baseado em vieses e conceitos tão frágeis.
Parabéns André, sempre trazendo luz ao debate público. E acrescento quando o paÃs cresce também pode diminuir a relação dÃvida/PIB. Abraços continue com o belo trabalho, vai salvando a moral da FOLHA.
Até que enfim, uma palavra de honestidade intelectual, neste panfleto anti-Lula em que a Folha se tornou. Parabéns ao articulista.
Esta coluna é um vislumbre de sanidade neste jornal. Uma das coisas que me faz manter esta assinatura.
Já temos uma solução: o André vai bancar o déficit fiscal de 9% do PIB. Pode rachar a conta com o Haddad tb.
A dÃvida bruta quando o PT chegou ao poder, em 2002, e o paÃs devia 40 bilhões de dólares ao FMI, era de 80% do PIB e quando Dilma saiu, em 2015, estava em 65% Não toquem nas reserva internacionais. No Blog de Mauro Santayana). Ao deixar o governo, o Inominável deixou a relação dÃvida/PIB abaixo ou acima dos 65%? Reservas: Bolsonaro perde US$ 66 bi em 4 anos e Lula aumenta US$ 14 bi em 70 dias. Em pouco mais de 2 meses, petista fez as reservas internacionais do paÃs subirem significativamente.
Mais um excelente artigo, que expõe o chilique fiscalista de certos setores da economia e da mÃdia. Outros colunistas da Folha deveriam ler ou conversar com o Roncaglia e pararem de ser papagaios da Faria Lima.
Perfeito. Tem muita gente ganhando dinheiro fácil no Brasil pra gastar em, pasmem, Miami. A elite brasileira é muito brega e resiste em dar sua contribuição social ao paÃs.
Ainda faltou à análise a persistência da Selic em cerca de 4 pontos percentuais acima da taxa de juros de equilÃbrio, cerca de 160 bilhões de reais do inÃcio de 2022 até esta data, 2 anos completos, assim foram cerca de 320 bilhões pagos aos rentistas indevidamente. Assim constitui-se em agravamento da situação fiscal e não de solução.
Não vejo pânico. Apenas está acontecendo o mais provável, que é o executivo ir mudando a meta à medida em que vai ficando difÃcil mantê-la. Ou seja, a meta não tem a menor credibilidade.
Tem apenas 3 colunistas que me fazem manter a assinatura deste jornalzinho. Um deles é o Roncaglia.
Pra variar, certeiro. Será de celebrar o dia que outros "analistas" de economia fizerem, ao menos, essa conexão: de que adianta cobrar (apenas) redução das despesas pra controle da dÃvida pública se o BC mantiver a SELIC na estratosfera? Raramente, pra não dizer quase nunca, um mÃsero analista aborda essa perspectiva, o custo da "bolsa rentista" para o endividamento público. E mais, os números acima afastam o pânico, ainda assim, boa parte dos porta vozes FOCUS fazem um auê.
André, vc ajudou a folha a não perder um assinante, bom trabalho.A imprensa é cÃnica demais com o mundo real, fora da planilha que tudo pode. Poderia analisar o acordo coletivo da Eletrobras?Pois está sendo conduzido por uma empresa terceirizada, onde propõe corte que pode chegar a 20% do salario de 15mil colaboradores com objetivo apenas de lucro, sem compromisso com o futuro da companhia.Uma empresa fora do contexto de crise propõe perda salarial ao arrepio da lei, e quase ninguem se manifesta
Coluna esclarecedora para quem, como eu, pouco compreende acerca de temas fiscais.
Opa, chegou o Trem da Desparanóia, com seu maquinista Roncaglia! Meu caro, falta-me conhecimento especÃfico, mas não algum tino e miolos. No que me fica parecendo que Vossa Senhoria fã trabalho certeiro com esse instrumental de miolos e sapiência. Grato pela desmistificada!
Padrao folha: um economista nao alinhado com a Faria Lima x 9 totalmente fechados com o mercado financeiro publicando no jornal.
Gostei da ideia de difundir a austeridade pelo rentismo. Ouvi no noticiário que a mudança de +0,5 para zero teria criado crise de credibilidade. É ridÃculo. A opinião jornalÃstica precisa ser mais austera, menos irresponsável
Professor me empresta a sua máquina de fazer dinheiro .
A demagogia de economistas heterodoxos é incrÃvel. Aparentemente nada aprenderam com o governo Dilma. Talvez seja questão de tempo para Fernando Haddad e sua equipe econômica serem expulsos do governo e voltarmos ao padrão governo Dilma. De fato acho que a polÃtica econômica do atual governo pouco ou nada tem a ver com o PT. A posição de frequente economistas Heterodoxos, sempre criticando a polÃtica econômica "Neoliberal" do atual governo, é reveladora.
olha o naipe desse coitado.
Aprenderam muito com o governo Dilma. Dilma antes de ser derrubada e logo após vencer o segundo turno das eleições, fez aceno, abraço e apertos de mãos com o mercado. Nomeou um Ministro da Fazenda vassalo ao mercado financeiro, fez todos os ajustes fiscais que foram demandandos pelos especialistas da época ... e as coisas se sucederam da forma que que foi, o apetite do mercado não tem fim meu amigo. É necessario um contra ponto.
Ora ora, graças a eles o Brasil reduziu a miséria, reduziu desemprego, aumentou a renda, deixou de pedir penico ao FMI, fez 400bi de reservas, para depois o Guedes Pinochet ParaÃso avacalhar com tudo.
Análise lúcida dos fatos! Boa para contrapor a desonestidade intelectual de alguns pseudo economistas.
Ótima análise. A histeria forçada do noticiário dos últimos dias é evidente, e o colunista explicita muito bem que não há motivo concreto para esse falso alarmismo, que cheira a má-fé e oportunismo.
Excelente artigo! Ainda há pessoas lúcidas na FSP.
Oba, os juros vão aumentar, vou ganhar mais!
Perfeito. O Brasil tá no caminho certo com Haddad e Lula. PolÃtica econômica keynesiana. Parâmetro de mercado livre, mas a mão forte do estado para promover emprego, conter inflação e bem estar social.
Estás brincando ! Só pode .
Controle da inflação e promover bem estar social.
Graças a alguns poucos articulistas sensatos como André Rocaglia, ainda mantenho minha assinatura da folha.
Perfeito comentário, Professor. Na última coluna de VTF, eu fiz exatamente uma crÃtica, neste espaço do leitor, sobre os dogmas da Escola Neoliberal de Chicago que lastreava o pensamento daquele articulista. Excelente matéria. Ela desanuvia a ideologia que Faria Lima quer nos impor a qualquer custo, como a falsa crença em orçamento "equilibrado".
Último parágrafo é magistral:" a imprensa (FOLHA) deveria repercutir outras vozes além da Faria Lima. É pedir demais?" Gente, já pedi mais de uma vez: fala para o "seu" Frias ler a coluna do André . Vai fazer pra todos.
E ainda se queixam de que há polarização: eles próprios a instalam. Quando divulgam outros pontos de vista é aquela notÃcia sem destaque, sem o chamamento em tÃtulo de manchete. Agora "brincam" de neoanarquistas, Graças a Deus e empobrecidos polÃtica e jornalisticamente.
No dia que o colunista não dedicar o seu texto a defender o governo na controvérsia econômica da semana, eu darei uma festa. Em décadas de leitura, nunca vi um colunista tão chapa branca quanto o Prof. Roncaglia. Ser heterodoxo é uma virtude que eu aprecio, mas defender o governo em tudo e não ocupar sia coluna com qualquer outro tema que não seja a defesa do governo é escandaloso.
Seu Hernadez, piras com os artigos do Roncaglia? A verdade é dura... Há uma histeria fiscalista sim.
Gilberto, já expus os "argumentos reais contra o Roncaglia". Mas acrescento outro: um crescimento de 2% do PIB para uma economia de renda média como a nossa é medÃocre e não produz o desenvolvimento de que precisamos. A trajetória escolhida pelo governo é a da mediocridade. O caminho original, apontado pelo próprio Haddad era o melhor e lamento que Lula não tenha realmente se comprometido com ele.
Tá bom Piras, chega de enrolar, cadê os argumentos reais contra Roncaglia? Vai ficar no vazio, isto? Pode responder depois do horário de trabalho.
E outra coisa, Gilberto: para quem diz considerar "chapa branca" uma critica baixa, é bom lembrar que a maneira como você habitualmente designa os colunistas desta Folha é "jagunço". Eu critico sempre dois colunistas, a Sra Deirdre e o Roncaglia, em dois pólos opostos e pelo mesmo motivo. Você só aplaude quem faz a defesa sistemática do governo e ofende e denigre quem ousa criticá-lo.
Gilberto, critico, sim, gente como você, que só ofende e denigre os profissionais do jornal. Aliás, nunca defendi Pondé, pois sequer tenho paciência para lê-lo. O que reprovo no colunista é a defesa sistemática da polÃtica do governo, que, a meu ver revela nenhuma independência e tem pouca credibilidade, tanto quanto o ataque sistemático. Até como tática de defesa é muito primária.
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
Gilberto, já defendi o PT e o governo Lula várias vezes aqui. É só pesquisar meus comentários. E já cansei de criticar o PSDB. Sou servidor público de carreira, não militante. Outra coisa: você nunca me conheceu. Está apenas simulando me conhecer para fazer o mais gosta: denegrir. E outra coisa, Liderança do PSDB de onde? Veja o tamanho da sua ignorância! Faça seu servicinho direito!
Ora, ora, não era o Piras que dizia que não podia que atacar os colunistas, mas sim as ideias, mesmo sendo tipos tarimbados como Pondé, Kramer, Vinicius e Schwartsman? Contra o cristalino Roncáglia realmente não há argumentos, só o nonsense do antipetismo básico, cultivados por décadas, do jeitinho que bilionário gosta.
Ele não defendeu o governo, ele só defendeu o direito dos leitores da folha e da imprensa em geral poderem ouvir tudo o que a pressão da Patifa ria Lima não quer que seja divulgado para poder continuar mantendo o pensamento econômico único, que como o colunista explicou no final da sua coluna , constou ano passada 750 bilhões de reais de dinheiro dos nossos impostos , que não foram suficientes e por isso tiveram que ser feitas ainda mais dÃvidas.
Hernandez. Você pirou! O Roncaglia comentou sobre a situação econômica do Brasil, em meio ao pessimismo, oportunista, dos, "faria limers". Citou dados reais e projeções de fontes confiáveis sobre a economia do BR. No geral, os colunistas da fSP, seguem a linha de crÃticas sistemáticas ao governo petista de coalisão, que é sabotado no congresso fisiológico.
Hernandez, pra atacar a polÃtica economica do governo a Folha tem um pelotão de economistas, que com esmero e subserviência o fazem dia e noite em completa sintonia com os postulados da Faria Lima. O Roncaglia é o único que destoa dessa cantilena e aà vc o acusa de ser um defensor do governo. Não sei que jornal vc lê mas essa Folha é que não é!
Não é defesa. É uma teoria econômica não neoliberal, cujos postulados seguem modelos estruturados na dinâmica do mercado de capitais, taxas de juros, moeda, emprego e renda...
Exato ,dinheiro não aceita desaforo, por mais que os petistas queiram
Mas isso a Globo , ops , Folha, não mostra.
Aprenda, folha, desapegue-se do neoliberalismo da década de 80 do século passado, pesquise melhor e regule seus editoriais pela régua da moderna polÃtica econômica. Atualize-se.
Não é falta de aprendizado, pra bilionário o neoliberalismo é mais rentável, ainda mais se for banqueiro.
E isto trata apenas do juros da dÃvida, somando os juros pessoas fÃsicas, escandalosamente os maiores do mundo, juros empresas, também, dá mais de 2 trilhões, benefÃcios fiscais e sonegação dá 3 trilhões, dá pra sustentar toda a nossa velha e golpista elite do atraso. Para entender, vale ler o artigo A farsa do déficit, do professor Dowbor, no Le monde diplomatique, fecha muito bem com a denúncia deste artigo.
Aff Piras, perdeste a chance de ter saÃdo de fininho duas vezes. Relax, o Brasil tá melhorando, até a Folha teve que admitir hoje, aproveita o findi.
Como ei disse, Gilberto, se você acredita no Prof Dowbior, deveria saber que a polÃtica adotada pelo PT nos três mandatos de Lula é incompatÃvel com as ideias dele. Quanto à s ideias do Prof Roncaglia, não sei, já que ele só defende o governo. Pode ser simples coincidência que, com todos os acidentes de um governo qualquer, suas medidas coincidam exatamente com o que ele acredita
José, mesmo em reais os números do Gilberto não batem. São puro chute e não é preciso ser economista para percebê-lo.
Valeu José, depois que eu escrevi vi que tinhas falado o mesmo.
Piras, estas confundindo tudo, a moeda brasileira é real, e estas pegando uma tabela na internet com PIB em Dollar. Como nunca lidou com estes números, nem percebe a confusão de comparar os 3 trilhões de reais do Dowbor com o teu PIB em dollar. Não basta saber fazer divisões na calculadora, tem que colocar números corretos. Espero ter te ajudado. PS. Um pouquinho de humildade faz bem, principalmente frente a Dowbor e Roncaglia, fosse o VinÃcius tudo bem, lá é só avacalhação.
o maior economista do mundo que confronta as ideias do gilberto, até agora não entendeu que o gilberto fala em reais e ele em dólares.
Aliás, Gilberto, nem o PIB alemão ou japonês chega a 11 trilhões. Sei que, para você, o Brasil vive um "crescimento chinês", mas não é para tanto!
Em suma, se Dowbor está certo, Lula 1 e 2 foram totalmente errados, assim como o arcabouço fiscal de Haddad.
Gilberto, qualquer pessoa pode buscar os dados reais na internet. Seus 11 trilhões são totalmente fantasiosos. Que tal deixar a infantilidade de lado e estudar um pouco para variar. Leio muito sobre economia, não apenas um artigo de revista, que, aliás, é citado por dez em cada dez pessoas que nada entendem de economia, como você. Aliás, se você houvesse lido ou entendido o artigo, veria que a linha de Dowbor é completamente incompatÃvel com a polÃtica econômica dos três governos Lula.
Por sinal, o pib brasileiro não é de 2 trilhões, mas quase 11 trilhões, busca os dados com mais calma da próxima vez.
Calma PIras Pirou, 3 trilhões é o resultado de tudo anteriormente citado, não só sonegação. Dá uma lida no artigo do professor Dowbor, que acho tu vai conseguir entender, mas importante que abra a mente, tentando esquecer de tudo que os calunistas de bilionários do mercado enfiaram na tua cabeça por anos, Vinicius então! Dica, não repita a crÃtica vazia que fizeste com Roncaglia, mesmo que não bata com as tuas crendices.
Seus dados, como de hábito, são totalmente fantasiosos. O PIB brasileiro nominal é pouco maior de 2 trilhões. Em paridade de poder de compra, pouco maior de 4 trilhões. As renúncias tributárias representam 4,4% do PIB. Quer dizer que nós sonegamos quase todo o PIB, mesmo com uma carga tributária de 35%? Faça direito seu servicinho, Gilberto!
Tentando simplificar, 75 por cento, ou 750bi, vão para o roubo de banqueiros parasitas de juros, que utilizam a grande imprensa, e seus calunistas de governo, para enganar mentes simples, levando elas a torcer pelos bilionários e contra si.
Perfeito comentário. Esta é uma ideologia que quer nos impregnar que o orçamento tem que ser equilibrado (dane-se as polÃticas sociais) para gerar o tal superavit primário com a finalidade de garantir os pagamentos dos juros dos tÃtulos da dÃvida pública nas mãos dos bilionários deste PaÃs. O povo está acordando. Que bom. Ideologia =falsa crença.
Meus parabéns pelo texto tão bem escrito e tão necessário neste momento! Só se ouve um lado da história
Esse tema é fascinante, mas precisa ser mais bem desenvolvido. É preciso descrever com mais precisão o mecanismo que leva a uma alta na taxa de juros nesse caso. Há uma reunião, ou pelo menos um acordo tácito entre os maiores investidores, puxando os outros na onda? Ou se trata de um mecanismo completamente impessoal, e cada operador é obrigado a seguir uma certa regra para não perder dinheiro? [Comentário submetido à censura prévia da Folha.]
É preciso descrever o mecanismo. Temos que exigir um rigor de "nossos" economistas que seja pelo menos tão grande quanto o que encontramos nos artigos de um Samuel Pessôa ou de um Marcos Lisboa. A esquerda é preguiçosa. [Submetido à censura prévia da Folha]
João, tentando lhe ajudar, O Brasil dentre os quase 200 paÃses no mundo, tem o maior juros real, agora tu decide se isto é roubo pesado ou se acreditas que temos todas as condições para justificar ser o mais alto do mundo.
Análise de déficit fiscal sem considerar o juro é tecnicamente desonesto. Juro diminui arrecadação e aumenta despesas. Impacto duplo na poupança fiscal. Com juro honesto de dois e meio porcento (neutro comparável com EUA, China e Rússia, considerando desemprego e inflação), a poupança fiscal aumenta em R$1 trilhão por ano. Ninguém toca no assunto. Plutocracia brasileira.
O que interessa é o déficit nominal (incluindo o juro) e a poupança fiscal. Ambos melhoram ao reduzir o juro. Se a Turquia está com inflação superior a 100 porcento é porque está imprimindo papel moeda para cobrir o déficit.
Eduardo você considera o efeito que baixar as taxas de juros sem antes reduzir o déficit causaria na inflação?. Como eu já disse, a Turquia tentou baixar os juros por decreto e enfrenta agora uma inflação anual superior a 100% ao ano.
Baixar selic p dois e meio porcento e pegar dÃvida internacional a 6-7 porcento caso necessário, mas acho q não será pq nossa capacidade de pagamento de dÃvida aumentará muito c a redução do juro.
Mas o que deve ser feito, Eduardo? Baixar a taxa Selic? Qual é o caminho que leva até lá? [Questões previamente submetidas à censura da FSP]
Taxa de juro neutra é aquela que produz pleno emprego com inflação estável. Estamos longe de pleno emprego então tem que ser mais baixa. E é parte da pegadinha olhar só para o déficit primário, deixando de fora o elefante que causa o déficit. Discussão fiscal séria deveria ser no déficit nominal ou na poupança fiscal, nunca no déficit primário, que é uma forma de estrangular o paciente sem deixar claro as causas.
O conceito de déficit primário, que o Brasil adota, inclusive para efeitos do arcabouço fiscal, exclui os juros da conta do saldo negativo do governo. Se os juros fossem considerados (conceito de deficit nominal), o déficit seria muito maior. A taxa de juros neutra não pode ser definida "a priori", como você faz. Isto é tudo, menos ciência econômica.
Texto perfeito, Roncaglia. Folha, vestiu a carapuça? Seus editores entenderam a argumentação lógica e os dados exatos do autor? Entendem, sim, mas estão a serviço do rentismo da Faria Lima. Folha deve um mea culpa pelo estardalhaço que fez em torno da PEC da Transição. Previu o caos que não aconteceu. Muito pelo contrário, indicadores de 23 foram excelentes. Agora recai na mesma falácia. Não aprende porque não quer.
Financistas nunca vestirão a carapuça. Já devem estar se articulando para tentar refutar os fatos nas colunas de amanhã.
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