Fumei dos 17 aos 43 anos. Deixei de fumar há 29 anos. Foi difícil e muita força de vontade. Hoje tenho um efisema e faço controle semestral. O DR Drauzio Varela, maiúsculas mesmo, por ser um benfeitor em diversos quesitos da saúde tem absoluta razão ao condenar a legalização de um vício de dependência tão nociva.

E qual é a situação da propaganda direta na imprensa e nos filmes, telenovelas, streaming? Há proibição ou mocinhos e brandidos podem fumar à vontade em close artístico?

Na Anvisa sob o Governo Bolsonaro já estaria liberado assim como já tinham liberado as empresas de pagar impostos e na outra ponta contariam as verbas do Sus. No final viria a ladainha o serviço está ruim - foi precarizado para vender - privatiza e o Convênio trata o câncer. Acredite! Ou vá pra Igreja evangélica se curar. Acredite!

Entendo que a melhor abordagem é a mesma que foi aplicada ao cigarro e que deveria ser aplicada à cannabis: regulamentação e políticas públicas de conscientização sobre uso e danos. Proibição apenas fomenta o mercado ilegal, que não possui controle de qualidade, limitação de venda para menores, não gera empregos e nem impostos.

A ANVISA acabou de negar a aprovação dos vapes. O bom senso e a evidência científica prevaleceram e assim a virtude venceu o vício.

Levaram mais de 60 anos para convencer a sociedade de que o cigarro faz mal, quantos anos mais vai demorar para convencer o mesmo mal causado pelo vape?

Que loucura! Parabéns pelo alerta, Dr Drauzio!

Regulamentar o vape é a melhor solução, eu como usuário do cigarro normal troquei pelo vape e posso afirmar de forma categórica que me sinto melhor, desempenho em corridas aumentou e fadiga diminuiu, só de cortar o monóxido de carbono já algo menos prejudicial do que o cigarro convencional, agora deixar os usuários comprar no mercado paralelo deixa obscuro a qualidade, os maiores interessados para não regulamentar é a indústria de cigarros que verá sua margem diminuir.

Esse tipo de proibição só vai gerar lucro aos contrabandistas milicianos do Brasil e sabemos muito bem que tem gente poderosa e influente no meio disso.

Vivemos o fundamentalismo à brasileira. A interferência no corpo e nas decisões pessoais são cada vez piores. Se se quer proteger os demais, a pessoa só poderá utilizar seu cigarro eletrônico em ambiente domiciliar; fora daí, multa e até pena prisional , se for para radicalizar. E pesados impostos nos insumos e na piteira. Deveria ser principio de legislação em tudo que envolve o livre arbítrio em vontades próprias. E desde antes: não fumo.

Acho que a solução é a mesma do cigarro, regular o uso. Fingir que é proibido não é solução. O uso aumenta a olhos vistos.

"Descontada a escravidão, o cigarro é o maior crime da história do capitalismo internacional". Talvez Dr. Drauzio, foi o único case de sucesso, onde todos teve acesso a esse bem de consumo. Como proibir algo que é vendido em qualquer tabacaria? Com a regularização, os consumidores terão o direito de saber o que de fato (pois há falsificação do mesmo) está sendo consumido, assim como é feito no cigarro de tabaco. E a partir ser feitas a "campanhas" de conscientização.

Siga o dinheiro e teremos a maioria das respostas.

Quer dizer q liberam o cigarro eletrônico, para empresas faturarem, mas não a maconha. Eita Congresso coerente. Isso é ser conservador ou reacionário?

Reportagem financiada pela phillip morre ou souza cruz?

Mesmo com a redução do número de fumantes no Brasil o cigarro causa 150 mil mortes por ano. A maioria doença cardiovascular e câncer. O sistema de saúde paga por esse custo, são bilhões por ano em tratamento de doenças que poderiam ser evitadas. Cigarro e vape deveriam ser considerados drogas e tratados como tal. Criminalizam a cannabis que tem ação medicinal para muitas doenças e querem liberar o vape? Quem está pagando esse lobby?

Drauzio é um dos imprescindíveis em nosso país.Trava o bom combate contra a indústria tabagista. Quando fui vereador em Ribeirão Preto apresentei projeto, transformado em lei ,que proibiu o cigarro em ambientes fechados.

Em resumo: fumou à beça, agora quer impedir os outros de fumar. Quanto à indústria, não é só a do tabaco que age visando somente o lucro e não está nem aí pra saúde dos consumidores - essa é a norma no capitalismo, inocentes. O que é a indústria do cigarro perto da mineração de uma Vale, por exemplo?

Parabenizo o MST que produz excelentes alimentos orgânicos, consumidos inclusive por aqueles que passaram a boiada. Jamais se associariam a esses criminosos, que desejam encaminhar nossos jovens, o futuro do nosso democrático Brasil, para um vício e uma dependência odionda.

Drauzio é experiente e é fofo. Mas ele foi livre pra fumar, e livre pra parar de fumar. Decisões individuais, de foro íntimo. O Estado tem que parar de tutelar a vida privada com proibições- que, de resto, serão ignoradas - e ter, sim, uma política pública de redução de danos e investimento em saúde. Aqui, Drauzio erra: não é o Estado que vai acabar com os vapes. Só o conhecimento - como no caso do cigarro - é capaz de conter esta onda.

Eu penso que, desde que as pessoas têm dezoito anos para cima, elas têm o direito de usar o que bem entenderem. Sou a favor de que usem? Não sou. Acho que as escolas têm de educar, já que a família não faz em casa. Mas, ser a favor da legalização e regulamentação não é defender a prática. Eu sou a favor da legalização do aborto por uma questão de saúde pública e direitos da mulher, não é meu corpo então não decido (ao contrário dos pastores). Agora, é de maior, quer se drogar? Ok.

Se os cigarros eletrônicos fossem fabricados de forma artesanal pelo MST, o Drauzio seria a favor da sua regulamentação.

Deixando a groselha anticapitalista de lado, acerta quando fala dos maleficios do cigarro e do vape, mas erra quando prescreve a proibição. Quer dizer que o senhor apoia a proibição do porte de maconha que o senado aprovou esta semana?

atitude criminoso que conta com a vergonhosa omissão do governo

Campanha contra o tabagismo poderia ser maior.

Seu Drauzio, acabo por ter que confessar minha dúvida: fumante inveterado, também acho essa indústria uma das coisas mais sssaacanas que já se inventou. Mas tenho alguma dificuldade em lutar pela manutenção da proibição, ainda que reconheça a encrenca - e, pior, a ganância mal-intecionada. Podia-se liberar com uma campanha "anti" paralela, não? Mantendo-se a proibição da propaganda, será que não seria controlável? Porque o consumo está aí, tudo clandestino. A se pensar...