Ilustrada > 'Não vi nenhuma luz', diz Salman Rushdie após levar 15 facadas e quase morrer Voltar
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Isto de que os pirahã não acreditam no sobrenatural é uma grande "fake news" que a mÃdia está vendendo. Ateus pseudoinformados sempre se reportam a essa "fake news". No próprio livro escrito por Daniel Everett, intitulado "DonÂ’t sleep, there are snakes", essa estória é desmentida. Eu tenho o livro. Em inglês. Na época, não havia tradução em português. Nele conta que aqueles indÃgenas não acreditam em religião no modelo ocidental monoteÃsta. (continua)
(continuação) Porém, acreditam no sobrenatural, em espÃritos de ancestrais que os protegem, bem como em espÃritos do mal que os atormentam. Confessam a possessão desses espÃritos em seus corpos... Praticam a feitiçaria como qualquer culto de animismo presentes nas mais diversas culturas ao redor do mundo, à exceção de que não é muito ritualizada, conforme o próprio Everett descreve no livro citado acima. Quem duvida, compre-o e constatará a veracidade de tudo quanto falei.
É fácil observar a falta de raciocÃnio lógico que faz um religioso ser adepto de uma religião: ele não pensa e nem se esforça em ter opinião própria pois fica sempre se guiando pela cabeça dos outros. Prefere ficar decorando citações do que ter sua própria elucubração.
Joel, sua afirmação ainda é incorreta: o linguista e acadêmico americano Daniel Everett esteve nos anos 1970, com os Ãndios brasileiros da tribo pirahã, na Amazônia, para atuar como missionário, tentando catequizá-los, pois eram ateus. O resultado foi que o missionário é que virou ateu. Pesquise...
O escrito abaixo mais que confirma minha afirmação.
A questão aÃ, amigo, não é de que quantidade é sinônimo de qualidade. Segundo regras da democracia, prevalece a vontade da maioria: a minoria é voto vencido. Não apita nada. A história da humanidade é o melhor juiz. Nunca houve qualquer civilização ateÃsta. É impraticável: está fadada ao fracasso, como a antiga União Soviética. E mais: cito algumas fontes porque são respeitáveis. Inclusive, ateus como Yuval Harare e Dawkins. Civilização sempre foi consenso da maioria.
A clássica pergunta "De onde viemos e para onde vamos?" não é um mero questionamento que partiu do intelecto. É uma pergunta recorrente, uma espécie de atavismo. O ser humano e a vida transcendem quaisquer argumentos racionais: é uma necessidade e uma busca visceral, são arquetÃpicos, no linguajar junguiano. (continua)
(continuação) Yuval Harari, um escritor israelense, delimitou bem a questão, conforme se lê abaixo: "De meu ponto de vista, o próprio humanismo não está baseado em evidências, também é um tipo de religião, de história de ficção. As ideias centrais do humanismo são apenas invenções humanas, basta pensar na ideia de que todos têm direitos iguais à vida e à liberdade, e assim por diante –são histórias que inventamos, não está nas leis da natureza ou no DNA."
(continuação) Richard Wurmbrand pontua: "A crueldade do ateÃsmo é que é difÃcil acreditar na viabilidade dele quando o homem não tem fé na recompensa do bem ou no castigo do mal. Não há razão para ser humano." Dia desses, precisamente no inÃcio do mês, Richard Dawkins, ateu ferrenho, se declarou um cristão cultural. Isto porque nem o ateÃsmo e nem outra religião oferece uma gama de valores éticos tão elevados e justos quanto o cristianismo. Toda moral é transcendente.
Só confiar como real o que lhe chega aos sentidos fÃsicos não é nenhuma demonstração de sabedoria. As bactérias e as baratas (inseto) também só reconhecem como verdadeiro o que tocam e sentem.
Deus nos deu um aparato encefálico tão maravilhoso para perceber e reconhecer realidades abstratas mais profundas, e desprezar tudo isso... Não vejo sabedoria nenhuma. Resignar-se a viver unicamente a partir da realidade sensorial ordinária... Sei não, viu? Raul Seixas falava daqueles que só usam 10% da sua cabeça animal. Mesmo que ele não tivesse essa interpretação dessa frase, os 100% do uso do cérebro compreendem a fé.
Não tem nenhum deus nessa estória, somos apenas mais um tipo de máquina orgânica que habita o planeta. Achar que existe algum deus é delÃrio...
Os ateus acham que o universo se resume ao 2+2=4. Tudo o que eles não podem compreender não existe. Sua realidade se restringe ao meramente perceptÃvel aos sentidos ordinários. Basta pensar que as cores ultravioletas e infravermelho não são visÃveis ao olho humano. As borboletas enxergam o ultravioleta. Formigas orientam-se no deserto do Saara por meio da luz polarizada. (continua)
Caro Paulo, a luz ultravioleta foi descoberta em 1801; a luz polarizada, em 1808. Antes, ninguém sabia como esses animais se orientavam. É um postulado da ciência de que ela é feita de verdades provisórias. Nenhum cientista sério afirma qualquer coisa como verdade definitiva. A Teoria Mecanicista do Universo, proposta por Newton foi substituÃda pela Teoria da Relatividade. Esta, complementada pela Mecânica Quântica. A AstrofÃsica só conhece 5% do total de massa do Universo, a matéria bariônica.
Tudo o que você citou é perceptÃvel pela ciência desenvolvida pelo ser humano porém os deuses desenvolvidos pela mente humana não são perceptÃveis pela ciência porque são ilusões.
(continuação) Quando a ciência desconhecia tais fenômenos ópticos era incompreensÃvel a vida desses animais. O mesmo se dava com a orientação do morcego. Portanto, não é verdadeira a premissa de que o que não se vê ou não se ouve ou não se sente não existe. Tampouco se pode afirmar que o que a ciência não comprovou também não existe.
No inÃcio dos anos mil novecentos e oitenta fui atrpelado por uma Kombi, enquanto pilotava minha Honda cento e vinte e cinco. No instante do impacto e ao ser arremessado pelos ares, também não vi nenhuma luz, trombetas angelicais ou chamado do demo. De fato, continuei ateu, sem moto e acamado por três meses.
Essa ênfase de enxergar tudo no mundo sob a lupa do racionalismo soa um tanto doentia. Nem tudo pode ser explicado pela ciência. Não existe verdade absoluta e a Ciência comprova isso a cada postulado que se sobrepõe ao anterior. A espécie humana tem ± 300.000 anos. A ciência, pouco mais de 500. Foi o senso comum, junto com a religião, que nos trouxe até aqui, vivinhos da Silva. Os ateus mal atingem 8% da população do planeta. (continua)
Paulo, nunca disse que ateÃsmo é religião. Ateus, em geral, são deprê. A famigerada melancolia deles, desde a Grécia antiga, é um eufemismo para esse transtorno. Desde o humanismo de Schoppenhauer, e o existencialismo de Sartre e Camus, têm ideação suicida. Segundo o CID-11, sob o cód. 6A50, é um transtorno psicótico. Vá estudar, amigo.
E desde quando quantidade é sinômino de qualidade ? Então só vale a religião que tiver mais adpetos ? Lembrando que ateÃsmo não é religião.
Como podem eles ter lugar de fala, quando o que nos trouxe até aqui foi a religião, de mãos dadas com o senso comum? Como podem também ter certezas fazendo tabula rasa da modéstia socrática (sei que nada sei)? Os pensadores ateus existencialistas têm ideação suicida, como Kant, Nietzsche, Sartre, Cioran, Camus, FlusserÂ… Querem viver o aqui e agora para fugir da autoconsciência: a ciência da morte. Com a ideia de que a vida se encerra com a morte do corpo fÃsico, (continua)
a morte os assombra como uma espada de Dâmocles, razão de sua ideação suicida. Não há lugar para o termo "esperança" em seus léxicos. Quando teÃstas pensam no futuro surge a esperança; quando ateus o fazem surge a angústia, da qual falavam Kierkegaard e Freud. O sentimento de angústia é a pedra no sapato dos ateus. Nascido com Kierkegaard, pai do existencialismo, reinou entre Sartre, Camus, Flusser, Cioran, e pousou na obra de Graciliano Ramos. (continua)
A morte assombra àqueles que não entendem o que é a vida, o que engloba a quase totalidade dos religiosos.
Sentimento que ele, ateu e comunista, partilhou e imortalizou na obra de tÃtulo homônimo, verdadeiro romance autobiográfico. Que mundo triste seria o mundo sob os auspÃcios do marxismo-comunismo! Um mundo sem crença na vida futura e tampouco o cidadão poderia aspirar consumir algo além de bens rotineiros e utilitários, ter desejos e ambições saudáveis... Tais sentimentos seriam, segundo Marx, sintomas do capitalismo selvagem. (continua)
Que infelicidade viver nessa espécie de sociedade, onde a rotina seria acordar, comer, trabalhar e dormir, por anos a fio - o marxismo abjura a crença na existência da alma, vedando a esperança de algo mais elevado no ser humano do que as funções meramente animalescas - e morrer sem perspectiva de uma vida futura! Essa é a verdadeira angústia a que Freud se referia. Ele também vÃtima da angústia niilista. Segundo Pondé, "O niilismo é o nome da desesperança no vocabulário filosófico sofisticado."
Ante o debate que aqui se pôs, calha citar alocução do festejado poeta Manoel de Barros em "O livro sobre nada": "Ateu é uma pessoa capaz de provar cientificamente que não é nada."
Já dizia o velho Marx: a religião é o ópio do povo!
Texto fora de contexto. Referida frase foi excerta do livro CrÃtica da Filosofia do Direito de Hegel, por Karl Marx. Leia abaixo o contexto em que tal frase está inserida.
A proposição marxiana: "O sofrimento religioso é, ao mesmo tempo, a expressão do sofrimento real e o protesto contra o sofrimento real. A religião é o suspiro da criatura oprimida, o coração de um mundo sem coração e a alma das condições sem alma. É o ópio do povo." Quase perfeita. Apenas uma correção: onde se lê ópio leia-se bálsamo, ou melhor, consolo=Deus, que é o Consolador por excelência. E também bálsamo, utilizado para mitigar dores e sofrimento, conforme instrui o profeta Jeremias.
20 minutos com o Malafaia ele vira dizimista fiel!
Que nada! No máximo, passaria a acreditar na existência do Diabo, uma vez que teria estado frente a frente com ele.
Rrrssssss boa
Excepcional matéria. Enquanto o mundo fanático mata e comete os mais sórdidos sofrimento aos dominados. Tudo em nome de um deus. Espertalhões fundam igrejas e doutrina para controlar grupos onde, o único objetivo é enriquecer. Pessoalmente, religião foi um meio inventado por espertalhões para controlar uma parcela ou grupos de pessoas. E toda pregação direciona para dois polos. Se for obediente, vai pro céu. Se não, vai pro inferno.
Pode ser pedante, mas religião só representa atraso, na maioria das vezes. A vida em si já é algo grandioso, imenso. Qual o problema de vivermos essa experiência única?! Sem ter um ser supremo ou vida após a morte. Parar para pensar, estar vivo já é algo quase impensável!! Na história da evolução, quase tudo fluÃa para não dar certo. Mas a vida sempre encontra seus meios.
Extraordinariamente lúcida a entrevista. Particularmente fascinante é como o ateÃsmo não-militante de Rushdie incomoda (qual Jesus) apenas os fariseus que posam de guardiães da fé - sempre me pareceu que os verdadeiramente religiosos, que juntam ato e palavra (e conheci alguns), jamais se incomodam com a crença privada de cada um.
Eu não sei se há algo após a morte, mas na fé acredito que sim. Eu creio na vida. Se não houver vida após a morte, será um apagão. E eu não terei como me arrepender de ter acreditado.
Paulo Augusto, dou graças a Deus que este mundo maravilhoso continue acontecendo... Eu me referi quanto ao meu estágio de consciência.
Muita coisa acontece depois que você morre....só que não estará aqui para saber.
A vida é simplesmente quÃmica e biológica, e depois? Só silêncio.
Essa conversa de que quem segue uma religião usa uma muleta ou é escapista, Lygia Maria, colunista da Folha de São Paulo, assim se manifestou: "Em resposta, Tolkien [autor da trilogia 'O Senhor dos Anéis'] não apenas não recusa a suposta pecha, como a exalta, a partir de sofisticada argumentação. 'Por que deveria ser um homem desprezado se, ao descobrir-se numa prisão, ele tenta escapar?'. Um prisioneiro não precisa escrever apenas sobre celas e correntes. (continua)
(continuação) *Na verdade, quem demonstra mais hostilidade à ideia do escapismo são, por óbvio, os carcereiros.*" Moral da história, segundo Lygia: "Estamos presos na cela polÃtica." Lembro ainda da advertência do Senhor Jesus: "Mateus 23: 13 - Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que fechais aos homens o reino dos céus; e nem vós entrais nem deixais entrar aos que estão entrando."
A entrevista é muito rica. No que se refere à direira e à esquerda, nunca havia pensado sob a perspectiva colocada pelo autor. De fato, a bandeira erguida por essa ideologia para a proteção inabalável dos vulneráveis, necessariamente contou com doses de restrição (que ao longo do tempo recrudesceu e tem se confundido com a abominável censura), o que abriu caminho para a direita se apoderar da bandeira da liberdade.
Salmam é quase um iluminista dos tempos modernos. Com sabedoria, humildade, e imparcialidade, aborda um dos temas mais importantes da atualidade: liberdade de expressão, com a racionalidade e equilÃbrio que se deve tratar. Parabéns pela entrevista.
Receio que a vida após morte seja muito séria para ser tratada com demasiada frivolidade. O fato de nada sabermos sobre sua natureza escatológica mas presumirmos sua veracidade, sobretudo se acatada a experiência fenomenológica da ontologia existencial, já deveria modular nosso respeito intelectual por que diverge de nossa concepção.....
É tratada com frivolidade porque não existe vida após a morte.
Concordo plenamente com Rushdie sobre essa patacoada moderna sobre liberdade de expressão. Nem a esquerda e nem a direita querem liberdade de expressão e muito menos os fanáticos religiosos. É que nessa guerra moderna de narrativas cada grupo dá a palavra liberdade o sentido que quiser.
Essa propalada liberdade de expressão reivindicada pelos progressistas e/ou esquerdistas é tão somente um instrumento para impor suas ideias e sua hegemonia e desconstruir as religiões abraâmicas (judaÃsmo, cristianismo e islamismo). Com isso, não estou validando posições e doutrinas deles. (continua)
Manifestei-me, aqui mesmo nesta Folha, sobre divergência acerca de cultos de matriz africana e fui violentamente censurado: meu comentário foi excluÃdo. E usei argumentos e crenças deles próprios para fundamentar minha posição. Censuram até gordofobia, mas cristofobia se insere na indigitada liberdade de expressão. Para o bem e para o mal. Dois pesos e duas medidas.
Volta à ideia média amigo que o Papai Noel pra adultos te espera…
Rushdie mostrou total desconhecimento do que é a passagem desta vida, ao citar que não viu luz ou anjos. Pelo menos dentro da cosmovisão cristã. Ou então, blefou. Em toda a Escritura, sempre a morte é referida como um sono. E não é um mero eufemismo. Ninguém vai direto pro céu ou para o inferno. Resumindo muito, na segunda vinda do Senhor Jesus é que todos ressuscitarão desse sono e haverá o JuÃzo Final, do Grande Trono Branco.
Com todo respeito ao jornalista e ao escritor (por quem tenho admiração), o inÃcio do texto e a primeira resposta de Rushdie banalizam milênios de história das religiões e da fé. Tratam cristãos, muçulmanos, kardecistas etc. apenas em ingênuos que acreditam em Papai Noel. Religião é coisa séria, pois forjou e forja visões de mundo, e merece respeito, assim como a fé das pessoas. Talvez não fosse a hora de Rushdie ver coro de anjos ou o próprio Satã, talvez nem seja assim o Céu ou o Inferno.
Fé e religião são somente ideias. E ideias podem e devem ser debatidas, contestadas e até tripudiadas. Não há porque dar salvo-conduto a estas ideias somente.
A articulação preparada na parte inicial do texto pelo jornalista propõe somente a exibição do dualismo simbólico fomentado pelas religiões para radicalizar o seu domÃnio sobre as mentes populares. De fato, são milênios de uma apropriação totalmente indevida da própria natureza simbólica humana, que produziram erros gravÃssimos e vergonhosos ao longo da história. Vejamos o nosso destruidor brasileiro 8 de Janeiro, concebido e realizado por cidadãos do bem, em nome da justiça e da ordem divina.
Reli varias vezes o fragmento q vc menciona. Não consegui encontrar a banalização de milênios de história. Nem a fala de que cristãos, muçulmanos, kardecistas são ingênuos. Nem o desrespeito a religiões. . Acho q lemos textos diferentes. Vejo dificuldade em aceitar o ateÃsmo dele. Ser ateu fere a ordem moral das crenças? Salman não quer falar em religião. Pq? Pq quase morreu nas mãos de um fanáticoÂ…religioso?!
Talvez religião sim não passe de uma história inventada.. e sim está certo quem pensa assim falar isso com todo o respeito que ele teve. Quem falou em Papai Noel foi vc.. mesmo que para mim sim seja o Papai Noel para adultosi
Boa entrevista. Salman tem a humildade de quem tem consciência do que é , como é o mundo , e que sabe o que fala. Gostei
Comparável à burrice da direita lacradora ao censurar o livro "O avesso da pele", de Jeferson Tenório.
O fanatismo é tão burro que, só pelo fato de ter havido a condenação à morte de Rushdie por Khomeini, a obra virou um best-seller, potencializando a divulgação das palavras que queriam abafar.
A primeira coisa que pensou diante da morte (o terno de grife), diz sobre a mediocridade do individuo (não da mediocridade humana, mais da mediocridade que apenas humanos conseguem ter); a segunda coisa que pensou (a vontade imensa de viver) é coisa que qualquer cachorro sentiria. Como diria Camus, a honestidade diante do absurdo da vida (o ateÃsmo assume este absurdo), deveria, inelutavelmente conduzir a autodestruição de si, o resto é autoengano travestido de racionalismo mentiroso.
Por que as pessoas se impactam com a sinceridade? Não deveriam... Penso que é a sinceridade que anda em crise... vide a postura de grande parte dos pastores/politiqueiros 'nacionais'...
Pior seria estar pensando em fantasias adivndas de folclore religioso.
Recomendo uma revisão melhor na entrevista. Constatei vários erros. Sobre as palavras de Rushdie, me fazem gostar ainda mais dele como intelectual.
"sem chance"... Muito bom!
felizmente para uns e infelizmente para outros, esse fanáticos que usam facas são muito incompetentes.
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