Excelente e bem engendrado artigo. A palavra "vazio" ao final, com sua dupla interpretação, coroa a escrita. O humor deve mesmo ser o contraponto à opinião pública mas, convenhamos, se vox populi, vox dei, fazer troça com ela é a tarefa, ao mesmo tempo mais difícil e mais necessária. Conto com sua arte, sua inteligência e sua coragem Porchat.

Excelente e bem engendrado artigo. A palavra "vazio" ao final, com sua dupla interpretação, coroa a escrita. O humor deve mesmo ser o contraponto à opinião pública mas, convenhamos, se vox populi, vox dei, fazer troça com ela é a tarefa, ao mesmo tempo mais difícil e mais necessária.

O humor está em crise nos EUA (1), nas redes sociais (2) e entre comediantes datados. O humor não é um produto, e esses vendedores de conteúdo não representam um gênero humano. Pessoas normais continuam fazendo as piadas entre seus grupos com liberdade como sempre fizeram.

A patrulha ideológica existe por causa da grana do Banco Mundial e do George Soros. Não é possível fazer humor livre nos grandes meios de comunicação por causa da censura paranóica. O Judiciário também mete o bedelho por publicidade. É a humorfobia o sintoma da doença social provocada pelos engenheiros da falsa moral, que querem reduzir a população mundial.

E a velha história, o(a) artista envelhece junto com seu repertório o qual fica defasado, repetitivo. Não é uma situação fácil e poucos(as) a superam mas esses ganham novo brilho. Cá entre nós, o que é mais fácil e comum: reconhecer que sua vez está passando ou xingar o contexto no qual exerce sua arte?

Não tem graça alguma , é produto criado artificialmente.