Woody Allen se basta. Ele e o Kevin Spacey, que foi inocentado de todas as acusações sofridas, são maiores que o mimimi que tomou conta da indústria do cinema.

Ôôô, Ruy, não foi o Jayme Ovalle que fez a marotice de botar um olho de vidro num copo de uísque e dizer que "esse uísque não tira o olho de mim"? Um sujeito desse, convenhamos, nem precisa publicar: basta existir, já tá suficiente... Hahahah!

O último filme do Woody Allen que vi estrear em Brasília - A Rainy Day in New York - eu estava sozinha no cinema. Verdadeira cena para um outro filme.

"Singer, not the song". O linchamento moral do artista que nos brindou com tantas obras simples, porém geniais, é típico das minorias invejosas que a qualquer pretexto, ou mentiras, arrasam reputações. Se compararmos a vida sexual do Woody com a de Glenn Ford que, segundo a biografia escrita por seu filho, baseada nos seus diários, teve casos com 146 atrizes, apesar de casado, teve casos intermitentes e duradouros. Então teríamos e exumar os restos de Ford, incinera-los nos fornos da CSN e e bo

Daqui a 50 anos, um Woody Allen do futuro terá que fazer um filme contando a enorme aluc inação coletiva que foi o macar tismo do início do século XXI. Não tem nada mais perigoso que a virtude e o ideal. O mundo seria muito melhor sem pessoas boas e fervorosas. Mal dita gen te boa! E, antes que me encham o khako, um lembrete: muitas vítimas do macartismo "mereceram", ok? [Comentário submetido ao comitê de censura prévia da FSP.]

Woody Allen pode morrer tranquilo; Sua arte não depende da última obra.

Em tempos de fake news, destruição de reputações, Woody Allen foi só mais uma vítima, mesmo que tenha sido inocentado pela justiça como foi, extrema direita e extrema esquerda se juntaram na realidade paralela e prejudicam o Diretor, assim como prejudicam o mundo todo.

Boa introdução. Cadê o texto?

Artistas produzem por terem a necessidade de criar algo, isto é fato.. Ter um publico é outro momento, e por vezes n
o há, mesmo assim, sigamos criando.

Virginia Woolf: "Não gosto da natureza humana, a menos que esteja acompanhada de arte".

Vinícius de Moraes dizia que Jayme Ovalle era "inclassificável", tamanha a multiplicidade de sua personalidade. Entre as paixões que cultivou na vida estavam um manequim de loja e uma pomba. Além de Vinícius, foi amigo de Manuel Bandeira, Fernando Sabino, Carlos Drummond de Andrade, Di Cavalcanti e muitos outros, querido e admirado por todos. Sua vida e personalidade excêntrica estão contadas em "Santo Sujo" de Humberto Werneck.

Muito bom resgate da arte!

Desculpe a minha dificuldade com a síntese, mas este tema mexe comigo.

"A sórdida campanha de destruição q lhe impuseram, com acusações nunca provadas, deu certo." Caro Castro, comigo não deu certo porque nunca vou esquecer a cena em q Woody Allen interpela um soldado (em cima do cavalo) e lhe faz uma pergunta sobre sexo, no filme “Tudo q você queria saber sobre sexo e tinha medo de perguntar”. Também não deu certo, porq nunca esqueci de “Rosa Púrpura do Cairo”, onde uma mulher vai todo dia ver o mesmo filme, até q um dia o ator a convida para entrar na tela. Sigo

Por outro temos os extremismos de certos "ismos" que muitas vezes vêm de pessoas que se apresentam como “progressistas", é... pasme... "de esquerda", mas q praticam os mesmos cerceamentos, patrulhamentos, julgamentos afoitos de quem não quer se alinhar completamente com ela, essa estranha “?extrema esquerda?” e “?progressista?”. Acho ainda mais estranho, quando pessoas q já foram vítimas de julgamentos...

condenações e prisões injustas - como consequência do não respeito ao processo legal e à Constituição -, às vezes generalizam levianamente e julgam semelhantes, baseando-se apenas no q a grande mídia e redes sociais (q inclusive já as vitimaram em outro momento) pregam ou colam com super bonder (poderia ser w bonners, waacks, netos, malas) no imaginário da sociedade. Mas ainda bem q restam alguns da espécie humana q insistem em usar os neurônios e não surfam nas ondas do neomoralismo.

Sórdida campanha, acusações nunca provadas? Não é assim que me lembro dos escândalos envolvendo Woody Allen. Vou ler de novo matérias da época para recordar, mas tenho a nítida impressão impressão que havia, sim, provas e que não eram poucas, a conferir. O que não tem nada a ver com o gênio e com o talento dele, claro. Situação similar à do brilhante Roman Polanski, estuprador confesso.

Depois de "A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica", o business avança mediocremente. Aos artistas, não showbusiness, cabe seguir com o ofício hercúleo de transcender.

Ótima crônica. Lembro-me de enfrentar uma longa fila, com chuva, para assistir Noivo neurótico e noiva nervosa, na Tijuca. Atualmente faz sentido reassistir alguns de seus filmes; Em contros de N.York, inoniza a mãe judia q persegue o filho até no céu. Outro atual é Zellig, o homem camaelônico, qualquer semelhança com politicos d Centrão não é mera coincidência.

A esquerda festiva destruiu Wilson Simonal nos anos 70 .

Maravilhoso texto; fazer arte é luzir o espírito.

Pelo visto, a lista é grande. Penso que caberia continuação.