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É a exsperteza carioca cobrando o seu preço.
Há muito exagero. Moro no Rio e não sou roubado há mais de 5 anos. Aliás acredito que a média é aproximadamente essa: um furto ou roubo a cada 5 anos. Mas já foi pior.
E o carioca é o povo mais regionalista do Brasil. Quando falo prá um estudante universitário que ele pode tentar um concurso fora do Rio, e já falo em mato Grosso, mesmo sendo cego, vejo em sua voz o olhar de perplexidade.
Uai, sêo Muniz, Espanta-me o senhor com isso? A Marielle, conquanto uma pessoa muitÃssimo especial, era uma só; esses legislabostas de Herda deixaram correr o morticÃnio pandêmico em troca de benesses, permitindo ao Bozo botar uns iiimmbecis no ministério da saúde, um monte de milico incompetente em variadas funções públicas, e não fizeram nádegas... Vossa Mercê tá sensÃvel, sêo Muniz! Hahahahah!
O articulista, curiosamente, associa o crime no Rio de Janeiro aos evangélicos, quando menciona traficantes pentecostais. Esquece que a bandidagem opera democraticamente em todos os segmentos da atividade humana. (continua)
José Soares, você não sabe nem a diferença entre pentecostais e neopentecostais (não vale pesquisar pra responder). Fala do que não sabe nem entende. Falsos profetas sempre existiram. Isso já foi vaticinado na BÃblia. O estelionatário nunca irá dizer que é estelionatário. Isso é elementar no mundo do crime. O estelionatário usa o nome de todas profissões e atividades honestas. Quanto mais nobres e mais elevadas eticamente melhor, pois transmitem mais confiança. A confiança é a base do enganador.
Sim, mas entre os ditos pentecostais é o cúmulo da promiscuidade e da degradação religiosa e polÃtica.
Isso é notÃcia fake, Benassi. Apenas para enlamear o nome dos cristãos evangélicos. Se querem odiar-nos façam-no por outro motivo. Aliás, há um comercial antigo da Casa Lux Ótica que diz: "Quando a gente não quer [uma coisa] qualquer desculpa serve." O inverso também é verdadeiro.
Joel, prezado, não é de hoje que traficas e milicianos cariocas, de alta e baixa extração, professam um cristianismo canhestro e, sabidamente, oprimem especialmente os terreiros de cultos afro. É lugar-comum. Só ficou democrático mêmo depois que el'Rey seBozo 1 subiu ao trono e o evangelicalismo industrial (Malafaia, Edir etc.) veio a incomodar o paÃs como um todo. Aà sim, democracia.
(continuação) No Haiti, v.g., onde impera o Vodu, desde o presidente François Duvalier (Papa Doc) e seu filho (Baby Doc) o crime e a corrupção abundam até hoje. É um paÃs caótico. O Rio é fichinha para a bandidagem no Haiti. A União Soviética, ateÃsta de fato, era o paraÃso da ladroagem e das falcatruas. Onde todos tinham desejo de consumismo: do rock'n'roll à calça jeans. Passando pelo uÃsque (Scotch). O dólar? De Cuba à União Soviética, sempre existiram os doleiros de plantão. (continua)
(continuação) O velho mercado negro. De tudo o que se possa imaginar. A calça jeans (trademark: Lee) era o sonho de consumo. Mikhail Gorbachev era fã de Frank Sinatra: adorava a música My Way, da qual se originou a Doutrina Sinatra, polÃtica de governar à sua maneira, em oposição à de Brejnev. Caiu o Muro de Berlim. A União Soviética esfacelou-se e, da noite para o dia, surgiram os magnatas. O mesmo se deu na China. Se fazia de tudo por debaixo dos panos. Tudo falso verniz de comunismo.
Isso mesmo, Cardoso.
Concordo. Uma coisa que me espantava numa viagem de trabalho à China era ser apresentado a um indivÃduo dono de uma fábrica com dezenas de máquinas ferramenta, cada uma delas valendo anos de (bons) salários. E num paÃs em que até há poucos anos todos eram funcionários públicos. O comunismo como "acumulação primitiva" de capital. Com essa o Marx não contava...
O "sobressalto" o senhor não precisa ter pela "vexatória leniência do STF ". Esta generalização é uma injustiça com a corte. O vexame é do componente bolsonarista presente nela, um dos esteios legais que chancela todos os males que o senhor enumera e não cita como contribuinte a esse estado de coisas: o bolsonarismo e a extrema direita. Foi o representante desta anomalia que liberou o infrator do uso da tornoseleira. Essa é uma omissão dolosa no seu argumento respeitável. Por favor, repare.
Sim, JOÃO GABRIEL DE OLIVEIRA FERNANDES. É a isso que ele se refere. Essa relação promÃscua com o mundo do jogo do bicho não é da corte, ao que se sabe. Quem liberou a tornozeleira foi um ministro terrivelmente bolsonarista e não o STF como entidade. É ao que me refiro. O autor colocou tudo no mesmo saco.
Eu acho que o Muniz Sodré estava se referindo a uma decisão recente do STF de liberar um famoso bicheiro da obrigação de usar a tornozeleira eletrônica. Os bicheiros já são tradicionais no Rio de Janeiro, seus crimes antecedem (e muito) o fenômeno Bolsonaro. São quase uma instituição lá no Rio.
Inaceitável
Nesse caldo sujo temos, um Ex. presidente que representa tanto ás mil Ãcias cariocas ,como ás milà cias engravatadas, que se camuflam de parla mentares ordeiros ,que na realidade buscam um estado do caos ,nessa lama triunfa a mal dade, nela tudo é possÃvel !
Muito mais parlamentares apoiaram. Os que não compareceram ou se abstiveram também apoiam o deputado.
Não se trata mais de tratar a criminalidade como uma realidade paralela, trata-se de uma realidade institucional, ramificada em todos os setores governamentais e sociais. Vereadores e deputados mantendo uma proximidade escancarada com milicianos, exaltando-os nas tribunas. Messias desmantelou os órgãos de controle, facilitou a liberação de armas pesadas. Politicos dependendo dos membros do crime organizado para se elegerem.
Irretocavel o artigo, gostaria de te-lo escrito, infelizmente não tenho essa clarividência.
129 desqualificados 129 bandidos 129 pilantras 129 escroques 129 representantes do que há de pior no Brasil.
"Milicianos", de Rafael Soares, outro excelente livro sobre o tema.
Infelizmente o Rio é reflexo do paÃs, tomado por extremistas de direita, que manipulam o gado massa de manobra , apoiado pela grande mÃdia ( folha inclusa), elites, faria lima, agro , fiesp, que nao reconhecem a melhoria q o pais teve e continua tendo , mesmo com um congresso reacionário e anti povão . O Brasil não é para amadores.
Esses cento e vinte e nove são do Brasil todo, a maioria provavelmente do sul e sudeste.
A salvação é o aeroporto!
Só para quem pode pagar muito para viajar e permanecer. O Brasil não tem refugiados carentes.
Verdade Jorge , tô começando a achar o mesmo...
Muita gente baixa na polÃtica. A pior espécie de gente. Esse tipo aÃ, a maioria removeu a tampa do boeiro e saiu não faz tanto tempo assim.
O Rio é caso perdido. O que resta é tentar salvar o resto do PaÃs.
Eles estão se expandindo par São Paulo também.
O que os 129 votaram, foi o não reconhecimento do flagrante por crime de obstrução, considerado permanente pelo Ministro, e não por autoria de homicÃdio.
Isso fica entre a ingenuidade e o cinismo.
Doutor Alencar, achas sinceramente que os 129 têm esse conhecimento técnico jurÃdico que V.Sa. expõe?
A decisão dos 129 foi polÃtica e nao técnica. O bolsonarismo sempre fala em segurança. E nesse crime especÃfico defendeu o crime desde o inÃcio.
Não dá para levar intelectual de esquerda a sério. Nesse caso é uma desonestidade intelectual dizer que quem votou contra um ato do xande é conivente com o assassinato da vereadora.
Fazendo uma analogia, foram perdidas mais de 700 mil vidas durante a pandemia. Boa parte destas vidas - acredito que pelo menos 60% - foram de certa maneira induzidas ou conduzidas ao fim (não uso de máscara, indicação de remédios inócuos, demora na compra de vacinas e na entrega de oxigênio, estÃmulo ao não respeito ao confinamento e não vacinação, “imunidade de rebanho” etc) por quem era a “autoridade” maior e deveria dar o exemplo e proteção à vida dos filhos da “pátria amada”.
Exato, se escapa do estrupÃcio cai no brazão. Esses 129 parlamentares não valem uma picada de fumo!
Ainda assim esta "autoridade" teve 58 milhões de votos. Então Muniz, considerando seu raciocÃnio, 58 mi (55% da população) concordaram com as ações ou omissões q tiveram como consequência a perda de centenas de milhares de vida (mesmo q talvez até entre estas vidas perdidas poderia ter gente da intimidade, amigos ou familiares). Ou seja, é inconcebÃvel q 58 mi de brasileiros "sejam favoráveis" à perda das vidas de seus compatriotas. Mas são. Pasme, os 129 deputados são a sÃntese de um Brasil...
Corrigindo: 58 milhões representa aproximadamente 27% da população e quase 50% dos que votaram. Mas ainda assim, 58 milhões é "gente" indiferente demais! Curiosamente é a mesma proporção ou percentual dos deputados favoráveis a quem manda tirar a vida de gente.
... que é triste e desalentador ver.
A polÃtica está sendo subvertida. Deixou de ser de ideologia, passando a ser de defesa dos amigos, simplesmente. E a parte podre do nosso Congresso quer que o judiciário siga as leis de acordo com os interesses de seus pares. As milÃcias estão cada vez mais fortes por lá. A que ponto chegamos.
Os tais parlamentares do paÃs fazendo de tudo para aliviar os as sas sinos da vereadora, o mi liciano e horda dizendo e fazendo gato e sapato no Brasil e fora dele tentando escapar da cadeia, o Lu la foi aquele es cancaro sem fim na lava a jato, quer dizer, para o povo isso é um sinal de desordem total em todas as instituições brasileiras. O Brasil é um vale tudo em todos os sentidos e assim tem agido sem chance de mudanças para melhor.
O Lula não é a Lava Jato e esta não é só o Lula. A rrhoubalheyra foi escancarada n LJ. Mas boa parte dos brasileiros não se importam com isso. Torcer p Lula ou Bolsonaro é mais gratificante. Um paÃs de criminhoshos, sem dúvidas.
Ler é importante, entender o que leu é impossÃvel para bolsonarista.
129 parlamentares exibem o brasão da necropolitica.
Bolsonarismo significa morte e máfia.
Genial, Prezado Leitor!
É aterrorizante o que pressinto. Pelo que ouço no noticiário, chegará o dia que teremos todos que pagar para os bandidos civis e os uniformizados. Uma vez numa espera de consulta, uma comerciante dona de material de construção disse ela que já pagava para as duas faccões e quando era roubada que ia reclamar com os fardados, ainda debochavam. Tinha uma amoedo na praça seca que não durou muito, ouvir dizer que não aguentou pagar para a bandidagem. Até hoje nada foi abero numa loja enorme.
Compartilho do sentimento, Marenildes. A sensação é a de que o Brasil caminha, a passos largos, para uma narcotização do Estado, de maneira semelhante ao que ocorre no México. Mesmos os bem-intencionados, os que se opõem a esse estado de coisas estão acuados para lidar com o assunto, pois sabem o nÃvel da retaliação (vide o que ocorreu com a Marielle Franco e com a juÃza PatrÃcia Acioli).
A verdade é que grande parte dos integrantes do Congresso Nacional não devem nada aos piores mafiosos do mundo inteiro.
A vida do brasileiro está dominada pela criminalidade e pela religiosidade. Poucos respiram civilidade e entendimento.
Chocante mas previsÃvel, infelizmente. Afinal, acompanhamos diariamente os noticiários.
Absolutamente chocante! Quando o fenômeno é ilustrado por fatos da vida cotidiana, como neste caso, ele ganha cores tão berrantes que chega a atordoar! A situação está saindo completamente fora de controle. Ou o Brasil começa a repensar todo aparato de justiça e segurança com maturidade ou nosso futuro será tenebroso. Para o Rio, ao que parece, o futuro já chegou.
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