Antonio Prata > Frida numa janela indiscreta Voltar
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Por trazer o mote de que o mote está por aà pipocando... quero aqui estourar um grão de "inspiração". Percebi que o caso "Tio Paulo" é muito semelhante ao enredo da ópera "Gianni Schicchi", do Puccini.
Na estante há duas fotos. Do Truffaut com o Hitchcock. E outra, da Frida Kahlo. Mas do jeito que estão, Frida olha pro Truffaut, Hitchcock olha pra Frida. Deus do céu: que papo é esse? O que rola nessa estante? É só mudar um pouco, colocando algum ritmo, que uma percepção vira poema. Mas como disse o Aldous Huxley, somos em geral Reis Midas ao contrário, temos às vezes percepções de ouro, mas quando as colocamos em palavras as transformamos em barro.
Adorei !!!! mas no rio a gente falava “pique”…
Aula sobre uso da lÃngua, que eh e deve ser,sempre, meio pra um fim, não um fim em si mesmo. Primeiro existem as coisas, depois damos nomes a elas. Não se apaixonem demais pelos nomes. Mas com essa sua sacada das fotos na estante vemos que a lÃngua faz mais do que dar nomes, eram apenas fotos de duas pessoas, seu uso da lÃngua criou algo mais que transcende as coisas. Curioso o poder da palavra escrita
Fez a canastra real.
Ge-ni-al!
Frida olhando para Hitchcock e Hitchcock olhando para Frida, ótima forma para começar uma crônica. Ela a pensar, queria tanto ter participado da janela Indiscreta, mas, seria o personagem com o binóculo a espiar quem mandou a sua bela esposa para o além! Ele a pensar: ela poderia ser a personagem do Janela indiscreta quando se restabelecia do acidente. A cidade do México é tão linda,preciso retornar. Ajude-me Nossa Senhora do Guadalupe!
Ainda bem que você não optou pelos halteres.
A resposta à pergunta no final do te t seria: “Frida você é surreal!!!
As representações entre o jogo de palavras e a ilustração das coisas ditas são frutos da imaginação, uma coisa não existe sem a outra: "vê-se o duplo requisito...sem imaginação não haveria semelhança entre as coisas". Michel Foucault em "As palavras e as coisas"
A Folha me aborrece, passando pano para os antidemocratas brazucas e ianques, mas não consigo sair enquanto o Antonio Prata permanecer aqui.
Iris Murdoch: a Filosofia busca desmistificar, ao passo que a Literatura, mistificar. Acho genial. Mas, desde a minha leitura sobre a ideia de Murdoch, penso que a Literatura, em geral, faz surgir aquilo que está escondido no leitor. Quanto à s Veredas, o anacoluto parece retratar a expressão da lÃngua portuguesa brasileira falada. Essa é uma figura própria das lÃnguas faladas, mas no Brasil tem uma carga; posso estar enganado. E "enxugar e enxugar", Júlio Cortázar.
E Frida expôs as janelas mais belas e dolorosas. Sim, indiscretas.
A relação triangular Frida/Truffaut/Hitchcock certamente daria o maior plot para qualquer romance, crônica ou série que se possa imaginar! Queria tanto ler essa "coisa"...
Pra não ser totalmente irreverente (sei q Millôr deve ter odiado meu trocadilho) tenho de dizer q hoje foi uma aula para quem quer aprender a escrever crônicas e não "coisas". Mas em defesa da coisa, digo q tem um filósofo coreano - Byung-Chul Han (de quem gosto muito) - q escreveu um livro chamado: "Não-coisas, reviravolta no mundo da vida". Em sÃntese ele fala da importância das coisas reais q vêm sendo trocadas por coisas virtuais, digitais, banais ou infernais... como queiram.
Se eu fosse um cronista famoso e tivesse q dar uma palestra, começaria dizendo q minha inspiração vem dos bons cronistas. Basta ler as crônicas com atenção q você sempre vai achar uma frase q vai lhe inspirar a escrever uma outra crônica, ou outras. Bem q fiquei com vontade de escrever sobre este triângulo amoroso Truffaut, Hitchcock e Frida abrigado na casa do seu amigo. Mas para não escrever qualquer "coisa" acho Millôr não ser "irreverente" e conhecer um pouco mais da Frida e Truffaut.
Ah! Os cronistas dos quais não gosto do texto, também sempre trazem alguma "coisa" q dá para transformar em crônica, ou algo q a gente acha q é crônica. É como na música, tem umas q... deixa pra lá. Aà vem Caetano/Bethânia e transformam em clássico. Por outro lado tem sempre alguém disposto a destruir músicas boas. Quando era menino odiava o carnaval porque as emissoras de rádio transformavam todas as músicas q eu gostava em músicas de carnaval. Deve ser por isso q eu detesto carnaval até hoje!
Muito bom. Como sempre.
Cartas a um jovem poeta
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