Ruy não se preocupe, IA não é uma entidade.Sozinha , ela não se sustenta em pé .A IA faz parte de um combo, IA + pessoas qualificadas + automação. Se você não for qualificado não vai ter como explorar a IA e automação vai acabar com linha de produção (criada por FORD), aí sim vai valer viver 500 anos.

Quem disse que não teremos o que fazer? Talvez 500 anos sejam poucos para acharmos um meio de nos proteger das bobagens e barbaridades, que ainda virão, seja virtual ou real.

Viver quinhentos anos igual o tio Paulo,tô fora tenho cinquenta e três ,e já tô achando que tô bem. Minha parte nisso pode ser em cerveja e praia do resto tô fora

talvez se torne ministro ou presidente de alguma república; EUA, por exemplo .

E os que já não são chegados a exercitar a própria desinteligência estão ansiosos pela chegada da artificial.

Faltou entre as "delícias" da terceira idade, Ruy, a feiúra.

Viver até oitenta anos já é bom demais. Depois disso virão as doenças físicas e mentais.

Em entrevista no New York Times, Dario Amodei, que trabalhou com a AI, no GPT um, dois e três. Agora está com a Claude3, cem mil vezes superior ao GPT1. Ele disse que o crescimento é exponencial, difícil para leigos entenderem. Treinar os modelos exige agora de cinco a dez bilhões de dólares. As previsões que se esperavam para daqui a vinte anos estão acontecendo em dois ou cinco anos. As previsões são difíceis, envolvem erros humanos; é como prever qual músico chegará ao topo das paradas.

Eu escrevi que o autor "pulou" a existência de Lutero - que viveu há quinhentos anos . a censura cortou meu comentário . qual a justificativa disso ? è proibido lembrar a existência do Reformador ?

Preciosidades de memórias, parabéns Ruy!

Não nos preocupemos, essa Inteligência é artificial. E sempre será.

Ah! Se tiver opção, não quero viver 500 anos. Se realmente existir acima do Céu, lá nas nuvens da ilusão de verdade, a lojinha do Renascer, vou preferir dividir a minha vida em 6 prestações de 83 anos, no carnê da reencarnação, que com juros e correção pode até chegar aos 93. Aí já tá bom demais!

Assim não dá!... diria FHC, ou os caras do Casseta. Vou ter de comentar. De tudo que você falou eu queria voltar na época do Gutemberg.

Caro Ruy Castro, meu caro e imprescindível, tenho q lhe dizer q ontem prometi, na verdade jurei por Deus (eu não tenho religião mas acredito em Deus), q iria ficar uma semana sem fazer comentários. Afinal, tenho grande dificuldade com a síntese, e acabo sendo "sem educação"/deselegante com o cronista e os leitores, e gastando muito mais do q um bloquinho de 300 caracteres. E isso tem me tomado tempo. Mas aí vem você com essa crônica no domingo. Aí não tem jeito, é provocação!

“Tá veno” vou precisar de mais uns 2 bloquinhos. Pedi aos por quem jurei - Deus e minha Mãe - uma concessão, e vou comentar hoje, e sintetizo antes: O que facilita complica!

Pode parecer piegas, mas me emocionei. É sobre isso que venho tanto falando com as pessoas, de como essa droga da IA é mais devastadora do que a bomba atômica - que você esqueceu de mencionar -, da cocaína, crack e por aí vai. Penso que as pessoas estão relativizando sentimentos e valores nobres como solidariedade, amizade (de verdade), fé, esperança e até mesmo o amor. Ou será que tudo isso que sentíamos era ilusão? Mas se eram, por gentileza, devolvam o nosso direito humano à ilusão!

Quero a ilusão de fato... na real, não a ilusão digital, essa é fatal. A gente nasce, brinca, fica adolescente, namora, elabora, cria/inventa, transa ouvindo música boa como “Dia Branco” do Gerado Azevedo, amadurece (às vezes não), casa (às vezes não), tem filhos (às vezes não), cria os filhos, fica velho (às vezes não) e se vai, como foi o Ziraldo. A IA está dando spoiler na vida de crianças e jovens, daí a quantidade de pessoas em idade de sonhar, com depressão e preferindo partir muito cedo.

"O que me pergunto é de que adiantará um sujeito viver até os 500 anos se, com a inteligência artificial, não lhe restará quase nada para fazer." Profissões puramente intelectuais serão impactadas mas organização, limpeza e serviços de manutenção por exemplo não devem mudar tanto assim. Reparar um caixa acoplada de descarga com vazamento ou uma porta que não tranca, para não falar dos serviços de limpeza e troca de toalhas e lençóis de um quarto de hotel não me parecem passíveis de programação.

Viver quinhentos anos? Pensamento de hoje ou do tempo que virá?O pensamento deve ir evoluindo. Se pudesse voltar quinhentos anos.,iria dar um sopro nas caravelas de Cabral e mandaria irem aportar lá no Fim do Mundo. Também mandaria o Colombo ir para as outras paragens. E continuaria a viver, como meus antepassados originários,namorar sob as árvores, nadar,glug ,glug, glug...morri afogada, não sei nadar!

Se por acaso o moderador da FSP liberar minha mensagem, acrescentaria desinventar esse robot da folha burr ito e colocar aqui uma IA geral.

Sou um otimista. Nesse cenário, aos cem, a calvície se torna um símbolo de sabedoria, um distintivo de experiências acumuladas. Aos duzentos, diabetes se adapta à rotina, gerenciada por nanotecnologia avançada, permitindo indulgências gastronômicas sem precedentes. Ao trezentos, a impotência se dissolve diante de terapias revolucionárias que reacendem a chama da paixão, enquanto artrose e demência se tornam apenas lembranças de um passado distante, superadas por implantes biônicos.

Não sei, mas acho que dá para pensar um mundo com algumas desinvenções. Desafiaria uma dessas novas IAs, dessas capazes de superar qualquer cabeça, algumas desinvenções. Uma delas que eu adoraria ver seria a desinvenção da eletricidade. Qualquer coisa que se imagina passa em algum lugar pela eletricidade, dependência total. Até para uma carroça pode ser necessário um acionador elétrico para apressar o burro. Que tal um sistema de hidrogênio verde sem a eletricidade?

O limpa-tipos também foi artigo de 1ª necessidade, desde o guarda-livros - profissão que será atropelada pelo IA - até sua evolução para o contador.

marcou o mundo ocidental

Genial o Ruy Castro, faz uma salutar gozação com a IA.

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Se vivermos 80, 90 anos, já é problema p governos se virarem como pagar aposentadoria, imaginem viver um pouco mais. Promessas d IA se assemelham as d computador, q deliravam q teriamos mais tempo livre ou ócio criativo. Delirio psicótico d grupo. Outro ponto, se IA eliminar milhares d postos de trabalho, com q dinheiro sobreviver? Professores d SP já são cobaias desta experiência d charlatães d Educação e d Governo.

Muito bom!

O problemas dos 600 pra trás é a dor de dente e outras.

Haveria outras previsões quase tão aterrorizantes quantos as de Ruy: edições do BBB e certos mandatos parlamentares durando décadas ou séculos, por exemplo. De positivo, alguns de nós conseguiremos ler e ouvir todos os livros e discos que acumulamos...

Quinhentos é muito. Vai ficar sem graça continuar vendo os musicais da metro e os filmes de Bergman, Fellini, Ford e Wilder. Ouvir, de novo, os concertos de violino e as sinfonias diversas. Pior de tudo é a mediocridade na arte de hoje e do porvir, já nos nossos calcanhares.