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  1. Emilio Bazzani

    Excelente recurso. E muitos professores vão ter de se atualizar e correr atrás!

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    1. Alvaro Machado Dias

      Sem dúvida!

  2. Nivaldo Dias

    Bonaserata a todo mundo. Fico maturando por que cargas d'água não temos discussões públicas que verdadeiramente busquem o " X" da questão no que concerne nossa Educação. Quando tempo a esiaços assim com comentários que ajudam e não só massacram dá um alívio danado na coração. O Brasil precisa virar exemplo e já está passando da hora. Sobra maluco ( a) na hora de palpitar Educação. Parabens a todos ( as) pelos comentários.

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    1. Alvaro Machado Dias

      Que legal o seu comentário, Nivaldo! Adoro esse astral positivo!

  3. Pedro Fortini

    O texto traz um ponto que concordo ser fundamental para que qualquer avanço tecnológico nesse sentido seja relevante. Antes de analisarmos eficiência e precisão, é necessário garantir que um avanço tecnológico desses seja acessível para todos, ou para a maior parcela possível. Sem isso, qualquer coisa que se proponha a melhorar os níveis de inteligência e aprendizado da população só servirá aos que já tem acesso amplo e facilitado a isso.

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    1. Alvaro Machado Dias

      Obrigado, Pedro! Você foi certeiro, sem acesso é só balela.

  4. Anderson Ribeiro

    Sem dúvida o potencial para um aumento da eficiência no ensino existe. Mas, ainda está por se provar como ele pode ser alcançado. O ponto que me ocupa a mente é que os métodos de ensino baseados em algoritmos feitos por pessoas, não baseados em machine learning, já existem e são bem sucedidos em ferramentas como o Duolingo. No entanto esse tipo de modelo, baseado em algoritmos produzidos por pessoas, não está ainda sendo usado de forma ampla, e esse me parece um passo intermediário importante.

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    1. Alvaro Machado Dias

      Fala Anderson! Você tem absoluta razão. Foi muito preciso nessa. "Algoritmos feitos por pessas", poxa, perfeito.

  5. Fernando Alves

    É muito oba-oba em cima de uma tecnologia que não apresenta nada de novo em conteúdo, só na forma de fazer buscas e apresentar o resultado da busca. A informação nas IAs é a mesma disponível na internet. Sem saber usar, vai ser uma ferramenta tão inútil quanto a própria internet é hoje para a maioria dos alunos. Na época analógica, o aluno ia na biblioteca procurar em livros. Hoje basta digitar num navegador. Se é no prompt da IA ou no buscador, tanto faz. Basta principalmente querer usar.

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    1. Alvaro Machado Dias

      Olá Fernando, tudo bem? Dá uma olhada no Khanmigo. Você vai ver que a dinâmica é totalmente diversa de uma busca na internet. A ferramenta conduz o aluno através de um passo a passo para resolver o problema (de qualquer disciplina), além de analisar suas falhas de raciocínio, sugerindo caminhos, sem entregar a resposta. Em contraste, a busca na internet te dá o resultado. E mata o processo de aprendizado.

  6. RAFAEL VICENTE FERREIRA

    “Com isso, o debate deve se concentrar nas ameaças de dependência emocional, vício em telas e algoritmização do pensamento, q é o nome pelo qual atende o dogmatismo da era digital. Não será fácil, mas, considerando que a última edição do Pisa mostra que 'o Brasil está entre os últimos do mundo em matemática, ciência e literatura', até que são problemas aceitáveis de se ter." Caro Álvaro, excelente coluna como sempre, mas tendo a discordar de você no q se refere à essência deste último parágrafo.

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    1. RAFAEL VICENTE FERREIRA

      Olá Álvaro, q honra merecer sua resposta e atenção. Sou admirador de seus escritos. Profundos/abrangentes e considerando variáveis. Sei pouco sobre a Coréia, mas sei q são desenvolvidos. No entanto, do pouco q sei, sei q enfrentam problemas de ordem emocional com jovens. Sobre as posições escassas do futuro, penso q essa perspectiva lógica é segregadora, nela sempre teremos classes sociais. Penso q devemos pensar em outros futuros q abracem humanos, onde exista posições para todos(as).

    2. RAFAEL VICENTE FERREIRA

      Do contrário nunca teremos a harmonia e paz. Sei que é utopia ou sonho, mas sem utopia e sonho ninguém vai querer sair do lugar. Li certa vez, aqui na Folha, a matéria: "Coréia do Sul, paga jovens reclusos para saírem de casa". Matéria da BBC News. A matéria de jovens que não suportaram o nível de cobrança e de sucesso. Vale a pena ler. Lembrei do livro que ainda quero ler: "O Capitalismo Tardio", acho que fala - um pouco - sobre isso também.

    3. Alvaro Machado Dias

      Olá Rafael, muito obrigado pelas contribuições! Respeito inteiramente o seu ponto. Pessoalmente, acredito que o analfabetismo funcional que caracteriza tantos alunos e formados é um problema ainda mais sério do que a algoritimização do pensamento. Melhor ser um aluno da Coréia do Sul, obedencedo regras rígidas de conduta e passando o dia grudado na tela, do que um aluno brasileiro. Por quê? Porque aquele tem bem mais chances de se destacar em um futuro em que as posições serão bem escassas.

  7. RAFAEL VICENTE FERREIRA

    Penso q “dependência emocional, vício em telas, algoritmização do pensamento”, podem não se tratar de dogmas e sim consequências q já se evidenciam em todas as classes sociais. Acredito q o Brasil é um dos principais consumidores de smartphones. Entendo q as classes mais abastadas, talvez tenham condições de buscar tratamento ou terapias para tais “problemas” em seus filhos, q a meu ver não são “aceitáveis”. Já as classes mais pobres, talvez nem identifiquem tais “problemas”...

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  8. RAFAEL VICENTE FERREIRA

    que a meu ver são bem mais graves que repetir um ano, a antiga bomba. Eu repeti o 1º ano do ensino fundamental, e isso para mim foi fundamental, não só no sentido do aprendizado escolar, mas também para o aprendizado sobre a vida. Mas claro, tive estímulo, acompanhamento e cobrança da professora e da vida.

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  9. Pedro Luis S C Rodrigues

    Coluna interessante, como de habito. A decepção fica por conta do argumento ludista, coisa que eu imaginava absolutamente superada. Se a IA melhorar resultados, qual o problema de cortes orçamentários e de pessoal? Esses recursos seriam direcionados para outras areas. No mais, esta semana, o hi po cri ta Con ra do Hu b ner atacou uma escola que educa 1.6 mil alunos carentes em um nivel muito superior ao que eles teriam acesso, colocando o programa em risco, apenas para fazer exibicionismo moral

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    1. Alvaro Machado Dias

      Olá Pedro! Obrigado pelo comentário instigante! Eu não me considero muito 'ludista'. Acho o desaparecimento de caixeiros viajantes e ascensoristas positivo para a sociedade. A questão é que o Bloom mostra que a atenção individual ao aluno é o único fator capaz de elevar a sua nota de D para B. Do mais, outros mostram que as competências socioemocionais dependem de contato humano. Se a gente coloca o assistente virtual, mas aumenta a relação professor/aluno, o payoff tende a ser negativo.

  10. Raymundo de Lima Lima

    Muito bom pra pensar sobre o modismo, charlatanismo ou experimentalismo maluco q o sistema educacional brasileiro, ou paulista, sempre se sujeitam. Não partem de estudos sistemáticos, mas sim, de achismo, voluntarismo messiânico p educação. Fiquei preocupado com seu alerta sobre a Algoritmização d Pensamento, vicio em telas. Não seria um Totalitarismo Digital? Alguém denunciou q a IA faz plágio inteligente.

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    1. Alvaro Machado Dias

      Olá, Raymundo, obrigado pela contribuição. Pois é, experimentalismo maluco é tudo o que não precisamos. Concordo inteiramente contigo. E, sim, algoritmização do pensamento é um reflexo do novo totalitarismo. Se você tiver tempo, dê uma olhada nos artigos sobre a entrada na metamodernidade que publiquei aqui na coluna. Na minha visão, estamos entrando em uma nova era (que decorre do declínio da pós-modernidade). Esta tem seus aspectos interessantes, mas também fartas doses de alienação digital.

  11. Julio de Almeida

    Artigo de excepcional qualidade como todos dessa coluna, minha preferida. Precisamos de uma visão moderna, sem preconceitos da educação, mas quando isso acontece quase sempre esbarra na alienação, no oba-oba e no oportunismo. Este artigo não faz isso. Parabéns por apontar que os riscos são institucionais e não técnicos. Não é a tecnologia mas o chefe do operador que é o problema.

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  12. Maria Pirlin

    Excelente! Obrigada.

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    1. Alvaro Machado Dias

      Muito obrigado, Maria! Fiquei feliz por você ter gostado.