Cotidiano > Em 'Aquarius' da vida real, aposentada resiste a vender apartamento em Curitiba Voltar
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Toda a minha solidariedade à Maria Juracy, na amorosa memória dos bonitos dias que compartilhamos -nós e nossas crianças- naquele Castelo Rá-Tim-Bum! Abaixo os Doutores Abobrinhas e seus esquemas predatórios!
Assisti ao filme Aquarius, uma obra muito bem desenvolvida, com atuação impecável de Sônia Braga, e também do Humberto Carrão, que faz um dos advogados da empresa. Entendo a luta da moradora do edifÃcio: construiu um sonho, criou suas memórias, mas é impedida de vivenciá-las, preservá-las. Por outro lado, o desgaste fÃsico e emocional que ela tem suportado, certamente, não lhe trás a tranquilidade que merece. Isso que muitos chamam de "modernidade" avança sem dó nem piedade.....
A cada dia que passa, cresce mais em mim a admiração que tenho por Maria Juracy Aires. Sei que é uma briga difÃcil, mas estou do lado de uma pessoa a quem tenho a honra de chamar de amiga!
Ela, como todo nimby, é a vilã da história. Prefere manter um apartamento num prédio velho decrépito do que deixar a cidade se desenvolver. Esse tipo de reportagem que valoriza o passado e resiste à modernidade, que deliberadamente é contra o desenvolvimento e crescimento econômico, é em si um atraso.
Judiciário no conforto de seus salários e poltronas e Marias e Josés sofrendo nesse Brasil, transformado em Brazzil dado a ganância que por aqui impera e sem limites.
Triste essa situação. E judiciário assistindo tudo em suas poltronas confortáveis e salários a perder de vista. Tal como a ONU vendo atrocidades na Palest.ina e nada por fazer.
Poderiam ter, para esses casos, um documento de intenção de venda de todos. Só então poderiam comprar. Pque, nesse caso, eles não teriam destruÃdo os demais imóveis.
Plaenge? Não precisa dizer mais nada. São abutres.
Aqui há um notório caso de litÃgio onde de um lado há interesses comerciais e, de outro, pessoais. Quem deve entrar em ação nesse caso? O judiciário, porém as decisões são muito lentas e, por vezes, inócuas. Bastasse decidir rapidamente por aquilo que é óbvio que seria a obrigação dos pagamentos das cotas condominiais e demais rateios para a conservação e manutenção do imóvel com pena de levar as unidades autônomas a leilão, que parte desse litÃgio estaria resolvido.
É preciso os polÃticos criarem dispositivos para evitar esse monopólio danoso para a minoria quer tem seus direitos tolhidos por essa prática danosa a antigos moradores que querem continuar a morar no que é seu até os seus ultimos suspiros. Sendo dois casos divulgados na midia e o primeiro, também no cinema: Recife e Curitiba.
Acredito que não há como proibir de uma única pessoa ou empresa adquirir tantos quantos apartamentos que desejarem, mas ao meu ver já há dispositivos legais que já protegem interesses de minorias em condomÃnios, porém o judiciário é muito lento para atender essas demandas.
Como disse Caetano, "é a força da grana (...)"
No filme "NÃO FALE COM ESTRANHOS" acontece essa mesma coisa que na vida real aconteceu em Recife e agora em Curitiba. Acorda Congresso!
Se já não existe ou não é aplicável, deveria haver umaa instância maior à de condomÃnio, algo tipo a lei antitruste que evite o monopólio em uma situação onde uma empresa ou pessoa fÃsica compra apartamentos, para depois usar seu poder financeiro para deixar degradar propositadamente a habitabilidade do local, num objetivo oposto ao que intencionam as leis de condomÃnio. Não é possÃvel que não haja uma proteção do estado para este tipo de situação.
Como assim não existe ou não é aplicável condomÃnio? Ainda que a construtora seja a maioria, não é totalitária, portanto existe sim um condomÃnio. E ainda que ela não queira contribuir com as cotas de rateio para conservação e manutenção do empreendimento, a Justiça pode e deve obrigá-la a pagar, pois é claro e notório que o edifÃcio encontra-se em situação deplorável e os condôminos possuem recursos para mantê-lo.
Importante anotar o nome da construtora, pois se ela trata uma pessoa que comprou um imóvel que não era da Plaenge assim, imagina o que essa construtora não virá a fazer com seus próprios clientes?! Essa empresa está passando uma péssima imagem de si mesma para o Brasil inteiro. Lamentável.
A lei deveria proteger as vÃtimas do poder econômico desigual. Porque haverá mais e mais casos assim. Por isso as cidades brasileiras tendem a ter a qualidade de vida como última prioridade. Concreto, vÃdeo e aço. Poucos espaços coletivos, jardins. Prédios cada vez mais altos que tiram sol e circulação ar. Não há representação polÃtica sem voto distrital ou distrital misto. Deputados e vereadores, todos vassalos e os senhores não são o povo.
O liberalzinho brasileiro entra em convulsão lendo coisas como essa. Não sabe se defende a propriedade privada ou a incorporadora, aà passa vergonha nos comentários se contradizendo...
Que triste! E a Senhora ainda está doente com câncer. Vimos várias vezes essa situação retratada em filmes. Os moradores vão sendo obrigados a vender seus imóveis Espero que ela consiga comprar uma moradia digna em outro lugar.
Entendi que ela não mora lá. Saiu para cuidar da mãe. Inclusive, com todos esses furtos, e não pagamento de condomÃnio, não deve ter água, nem gás, no prédio. Esse desgaste que ela vem sofrendo por um imóvel no qual ela não mora mais , é intenso. Local já deve ser perigoso. Eu venderia para vivenciar sossego na mente. Porque a paz tem um grande valor.
É um problema sério sobre o qual todos podemos ser vitimados. E é mais um conflito que tende a surgir entre os condôminos que não têm solidariedade uns com os outros. O dinheiro das construtoras e outros interesses comerciais pode favorecer alguns moradores, mas alguns ou vários podem estar sendo logrados e perdendo uma referência da sua própria vida.
Solidariedade ? Papo estranho hein ?!
Que interessante. Aquarius na vida real.
Diz o valor e vende esse cassete oxe
Saudosa Maloca , maloca querida
A mulher está totalmente errada, mas vcs ainda não estão preparados para essa conversa.
Por qual motivo está errada ? Por qual motivo foge do debate ?
Liberaloide detected, nem tudo é dinheiro nessa vida.
Errada? Vc nao está preparado para ser gente.
Errada ? Está sendo expulsa da própria casa.
Corrigindo o corretor automático abaixo; desvalorizar a sua propriedade....
Quando uma empresa comprar toda a sua vizinhança e começar a tornar a sua casa inóspita , para desvalorizar a sua apropriadamente e pagar abaixo do mercado por sua casa, gostaria sinceramente de ler a sua opinião aqui.
Você trabalha numa construtora?
Homem primata ,capitalismo selvagem
Se investigarem bem, é possÃvel que se chegue à conclusão de que a construtora foi conivente e até incentivou as invasões.
Isso está clarÃssimo e já foi estratégia usada em alguns prédios pequenos em área nobre de São Paulo
Que construtora mais calh o rda.
Ela tem, inegavelmente, o direito de permanecer no imóvel. Mas o exercÃcio desse direito lhe é prejudicial. Inexiste possibilidade alguma de evitar a decorrência óbvia, e plenamente legal, disso. O direito nem sempre se ampara em bom senso.
O interesse financeiro da construtora não pode prevalecer. Uma construtora ou pessoa fÃsica não deveria ter o direito de comprar a maioria dos apartamentos impondo assim sua vontade sobre o mais fraco. Que absurdo.
A arte imita a vida. Para a selvageria capitalista, não ha bem maior do que o lucro exorbitante.
Dinheiro não é o problema das grandes e médias construtoras em Curitiba. A sensação é que elas compraram a cidade. Não há um bairro, inclusive o centro da cidade onde não se veja quadras inteiras colocadas abaixo. Paredes metálicas cercam os espaços. Construirão ou não, não se sabe. Há mercado para tanto investimento ou é só aplicação de dinheiro farto e volátil? Somem pequenos e médios jardins, vizinhança, pequenos serviços. Mármore, granito e vidro. Prédios horrosamente parecidos "inspirados"
Essa construtora fazia todos predios meio iguais em campo grande MS com pastilhas e cerca de 22 andares. Com a chegada de uma nova construtora local, com predios muito mais bonitos e menos padronizados foi obrigada a mudar. Mesmo assim continuam meio iguais, com a diferença que triplicou os valores. Aqui ninguem investe no centro. Só em bairros nobres.
E na velhice, até que ponto vale a pena brigar e enfrentar tantos dissabores? Se há uma proposta de venda e nada mais é como era antes, porque insistir? Só virá dores de cabeça e aborrecimentos. E o advogado quer obrigar a construtora a alugar os demais apartamentos? É muita ficção. Do mesmo jeito que a cliente tem direitos, a proprietária dos outros apartamentos também tem. Sabe-se que há toda uma vida, uma nostalgia, mas vale a pena essa luta hercúlea?
Postei acima, uma resposta similar a sua. Ela não mora lá, até por não mais no prédio, fios, gás, torneiras, possivelmente nem água, pois taxas de condomÃnios não são pagas. Ela está sofrendo angústia, desgaste emocional, não está podendo alugar o apartamento , e é isso que está ganhando. Algumas brigas, deve-se pesar bem o que de valor realmente se está perdendo. No caso dela, o sossego e a tranquilidade.
A construtora tem que cuidar dos apartamentos que comprou.
Concordo total. Ser feliz ou ter razão. Eu fugiria dali, com um valor que compensasse meu apego.
Concordo com você, essa luta acaba gerando problemas de saúde que vai abreviar a solução do caso da pior maneira possÃvel. O lugar nem é mais o que ela imaginava, tudo muda, o apego só trás mais desgosto.
Não concordo.
Então a saÃda é ceder? O imóvel deve ter uma função social. E manter apartamentos desocupados e degrados com o fito de forçar a saÃda de um morador residual é uma clara afronta a esse princÃpio.
As incorporadoras e construtoras no paÃs, ao destruÃrem a memória das cidades, fazendo lobby nas câmaras para seus interesses, depredando os bairros para construir espigões feitos para a especulação financeira, formam uma espécie de novo crime organizado, é a arquitetura da destruição, um banditismo urbanÃstico
Existem muitas Marias em Curitiba tentando resistir à grupos econômicos poderosos, que utilizando o argumento da modernização e utilizando seu poder financeiro, obrigam minorias e até maiorias proprietárias de imóveis à ceder à sua ganância. Forçam coproprietários a venderem sua parte, às vezes à preço vil, infelizmente até a permissão do poder judiciário. Vergonha!
Essa é a triste realidade em várias cidades do Brasil. Construtoras compram a maioria da unidades de prédios pequenos, deixam de pagar as cotas condominiais e assim forçam os demais proprietários a venderem seus imóveis para elas, face a invisibilidade da manutenção dos edifÃcios. São milhares de Marias, pessoas simples que se veem obrigadas a saÃrem de suas casas foçadas pela ganância, deixando seus sonhos para trás.
Resista, Maria!
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