É esperar muito de uma sociedade que importou o preconceito europeu e o reproduziu.

Exato, é a cobra mordendo o rabo. Por isso, não dá para compactuar.

Idem, mas a partir desse massacre passei a ser seletiva. Não dá para compactuar com preconceitos por uma questão de sociabilidade.

Liberdade aqui nesse jornal é prerrogativa apenas para quem assassina crianças inocentes.

Amigo, acho difícil. Teriam que nascer novamente.

Marina, esse jornal faz tudo, menos informar imparcialmente o leitor. A Folha tem lado.

Acima, leia-se: é responsável pela acusação...

Justamente porque são manifestações pacíficas e não há nada que as desabonem. A direita não gosta de ser contrariada, tem aversão ao diálogo, prefere a guerra de versões.

Yussef, seus comentários são sempre denunciados e apagados porque incomodam demais os sionistas de plantão que não aceitam serem confrontados em seu racismo, preconceitos e "superioridade". Está fazendo um excelente trabalho, continue.

Antisionismo não é antissemitismo. Comparar e igualar é tão somente maniqueísmo para proibir e incutir medo nos críticos.

E o que Is rael faz com os pal estinos é racismo.

Isso se chama racismo mas já está tão batido que as pessoas dão de ombros. Pensam que nunca serão atingidas então pouco se importam. Se usarmos o termo supremacia pode ser que faça alguma diferença e parem para pensar a respeito.

Era esse dito cujo mesmo o negacionista do povo judeu. Já conhecia o trabalho dele. Só não lembrava o nome. O livro "A Invenção do Povo Judeu" foi de 2008. Li uma entrevista dele na Carta Capital. É muito confuso, incoerente, mete os pés pelas mãos. Em suma, é um revoltado. Não obstante ser historiador, é uma opinião isolada. Não preciso lhe lembrar que em qualquer segmento da atividade humana, não há unanimidade em nada. Na história não seria diferente. Nada de novo debaixo do Sol.

Vou dar uma olhadinha, desarmado, na obra desse tal de Shlomo Sand. Pelo nome, deve ser judeu. Esclareço que esse revisionismo não é só relativo à história do Oriente Médio. É global. Embutido nesse revisionismo está uma onda negacionista de que o povo judeu nem existiu de fato na história. É uma ficção. Outros dizem que os asquenaze (maioria entre os judeus) não são de etnia judaica, mas descendentes do povo khazar, que se converteu ao judaísmo.Tem judeus negacionistas. É um plano orquestrado.

Caro Joel, não é revisionismo, existem novas evidências dos fatos. Se tiver curiosidade, acesse Shlomo Sand. Nenhum dos mundos ruíra por conta disso.

Esse revisionismo histórico em curso em todo o mundo para acomodar opiniões e interesses ideológicos de ocasião não merece a mínima credibilidade. De tudo o que falei há farto material arqueológico. As moedas de que falei podem ser visualizadas na internet. O termo Palestina usado pelo imperador Adriano é a forma latinizada de terra dos filisteus, povo que nem existia mais na época de Cristo. Não têm nenhum vínculo com os moradores atuais da Terra Santa. Apenas birra do império romano.

Eu lhe respondo com a mesma pergunta. Se é crítico (imagino que seja) à invasão da Ucrânia pela Rússia que alega que aquele país é parte dela, então, por conseguinte deve ser também crítico à Israel se dizer o único e legítimo dono de "Canaã ". Oras. Amigo, existe uma nova historiografia sendo escrita diante de tantas descobertas arqueológicas e recente acesso à documentação liberada por Israel. Shlomo Sand, vale a leitura. Boa noite.

Na época do Senhor Jesus o nome da região era Judeia. Tanto isto é verdadeiro que o imperador Vespasiano, após a destruição do 2º templo (70 a.C.) mandou cunhar moedas com a inscrição "Judaea Capta" (Judeia capturada). O imperador Adriano, em 131 d.C., quis eliminar o vínculo milenar do povo judeu com a região. Escolheu o nome "Palestina" e mudou o nome de Jerusalém para "Aelia Capitolina" (Capital do Sol). E os judeus só passaram a ter dupla cidadania após a diáspora (70 a.C.>).

Antes da "fabricação" da OLP havia muitos judeus na Palestina convivendo com árabes pacificamente entre si. Há fartura de vídeos no YouTube documentando tais eventos. Os judeus nativos se chamavam "sabra". Muitos aqui são massa de manobra de interesses geopolíticos. Segundo: o mundo é dinâmico; é estático. Alguém já disse que a história do mundo é a história das guerras. Em pleno séc. 21 presenciamos a Rússia querendo incorporar a Ucrânia ao seu território. É dois pesos e duas medidas?

3Não dá para depois de 2000 anos querer voltar e tomar a força as terras dos outros, estamos em pleno século 21. Por favor, é doideira demais.

2Amigo, toda aquela região era conhecida como Síria - Líbano, Iraque, Jordânia (c exceção dos persas); os limites n existiam, foram criados pelos ingleses e franceses e assim da noite para o dia novas "naçoes" receberam nomes distintos. A própria Bíblia indica q os hebreus eram um povo semi nômade que se estabeleceu, guiados por Moisés, e se fixou na região da Palestina, conhecida na Antiguidade como Canaã. Antes de Maomé, as tribos originárias eram politeístas, judeus em minoria esmagadora.

1Me diga, o que fazer com aquelas pessoas, que segundo sua visão, apareceram do nada, brotaram do além somente para atrapalhar a vida dos sionistas e seu projeto. Pior, foi estratégia dos russos inventar que havia um povo originário ali. O que são aquelas pessoas então? De onde vieram? Essa toada de horror é exatamente a cantilena que tem justificado a limpeza étnica praticada desde a chegada dos europeus na Palestina. Seguindo seu raciocínio, o próximo país a ser invadido seria o Líbano, Deus..

Obrigado, Andréa. Com a famigerada Guerra Fria, os soviéticos cooptaram Arafat, que, na verdade, era um cidadão egípcio, treinaram-no para liderar a revolta palestina totalmente fabricada, e o resto está aí. Note-se que os hoje chamados territórios ocupados eram antes de 1967 ocupados por Jordânia e Egito. Não custa lembrar que a Jordânia anexou a Cisjordânia e Jerusalém Oriental em 1950 e três anos depois passou a chamar a cidade de sua "segunda capital".

Obg. O chamado "povo palestino" nunca existiu nem tinha consciência de povo com direito a território até o início da década de 1960, com Yasser Arafat. O território que hoje se chama Cisjordânia, atribuído aos palestinos, fazia parte da Jordânia, antes da devolução da Terra Santa ao povo judeu. Antes era um Mandato Britânico. Não havia nenhuma consciência de povo palestino ou reivindicação de território. A devolução da Judeia aos seus legítimos donos se deu em 1948 mediante a Declaração Balfour.

Joel, agradeço a civilidade em nossa conversa, coisa rara por aqui. Gabor Mate, húngaro canadense, sobrevivente do holocausto e autor do livro " A Psicologia do Trauma" era sionista até o dia que entrou na Cisjordânia e presenciou um breve relance do apartheid. Disse que chorou por duas semanas de tristeza e de vergonha. Não duvido que para os israelenses o país seja bom, a pergunta é, e para os palestinos? Uma pena que a torcida virou FlaxFlu e que muitos desejem a morte de alguns.

Amiga, Israel é a única democracia verdadeira no Oriente Médio. O parlamento de israelense, o Knesset, concede assento a cidadãos de etnia árabe há muitas legislaturas. Existem partidos políticos que os representam. Grande parte dos palestinos da Faixa de Gaza, antes do atentado de 7 de outubro, tinham empregos em Israel. Todos os dias faziam esse percurso. Gaza era mais ou menos uma "cidade-dormitório".

Joel, se Israel tivesse um regime democrático como dizem ter, permitiria a entrada de observadores isentos para elucidar questões de ambos os lados e não estaríamos aqui discutindo como torcida de futebol (aliás, podiam seguir a boa lição do VAR). Portanto, seguimos cada um na sua caixinha e daqui algum tempo, quem sabe, a verdade poderá saltar aos olhos de quem quiser enxergar. Agora,fica difícil de antemão, qq diálogo com quem nega até mesmo que crianças estão sendo exterminadas.

Esse suposto assassínio de crianças é a versão do Hamas, chancelada pela ONU, que também é antissemita. Há versões pra todos os gostos. Alguns aceitam a que mais lhe apraz. Tem que saber qual é a verdade real.

Joel, assassinar crianças deveria ser mais passível de indignação. Mas não são as suas, então...

Um certo personagem também fazia manifestações políticas sem armas numa cervejaria de Munique. Deu no que deu: o Terceiro Reich.