Opinião > Greve expõe distorções nas universidades Voltar
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Não parece correto supor que só temos ricos nas federais do paÃs depois da lei das cotas. Esse editorial da folha está bastante tendencioso, desmerecendo as universidades federais, que fazem muito com pouco. *Das universidades particulares brasileiras, quantas aparecem em rankings de excelência?*
Por fim, parece que existe sim gigantismo no avanço da educação superior privada no paÃs. Tem-se 2283 instituições privadas contra 312 públicas.( https://www.gov.br/secom/pt-br/assuntos/noticias/2023/10/censo-da-educacao-superior-2022-reforca-preocupacao-com-excesso-de-cursos-a-distancia-e-com-a-formacao-de-professores)
Analisando o orçamentoÂ… O governo federal, dos 4,36 trilhões de reais que recebeu em 2023, gastou 1,89 trilhão de reais só para pagar juros e amortização da dÃvida pública, o que corresponde a 42,23% do orçamento. Para a educação, foi gasto 2,97%.(https://auditoriacidada.org.br/conteudo/artigo-no-extraclasse-defende-veracidade-do-grafico-da-acd/)
Se somarmos todos os servidores do executivo, são 914.404 mil servidores na ativa, segundo o site da transparência (https://portaldatransparencia.gov.br/orgaos). Importante contextualizar que são 333 mil servidores da educação num universo de 203 milhões de brasileiros(as), segundo o censo de 2022 (https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-brasil/2023/06/28/populacao-do-brasil-passa-de-203-milhoes-mostra-censo-2022.htm).
Acabo de olhar aqui no site da transparência, e, dos servidores ativos, tem mais funcionários no ministério da defesa (347.234 mil) do que no da educação (333.814). (https://portaldatransparencia.gov.br/orgaos).
O gigantismo apontado pela FSP do número de funcionários públicos na educação consiste em 0,16% da população brasileira. Se olharmos o site da transparência, tem-se mais funcionários no ministério da defesa do que no da educação. Gigantismo mesmo vemos na expansão das universidades privadas do paÃs. 2283 instituições privadas x 312 públicas.
Não existe produção cientÃfica fora das universidades públicas. O que o mercado defende é a estagnação da produção cientÃfica. isso quase ocorreu no governo Bolsonaro que cortou as verbas das universidades. Se é verdade que são caras, que privilegiam os mais ricos, que criam castas de acadêmicos ninguém tem dúvidas. Mas a população vai descobrir o que realmente é caro, é acabar com a ciência do paÃs.
O gasto do Brasil com ensino superior é equivalente ao gasto da OCDE. A FOLHA quer que nossas universidades se empobreçam? Se o governo quer economizar, que ele deixe de pagar juros aos donos de tÃtulos públicos.
Editorial adequado à Folha. Busca deslegitimar a luta sindical e reforçar estereótipos sobre o setor público e a universidade pública, quando esta é o reduto da pesquisa de ponta e da formação de professores no paÃs. Pior, mantém como referência o modelo americano privatista e não apresenta nenhum parâmetro para avaliar a suposta ineficiência do setor. Uma chuva de lugares comuns e de falta de visão estratégica sobre o Brasil. Não causa espanto.
Editorial ao nÃvel de um jornal comandado por um banqueiro capitão-do-mato, representante da abjeta e arcaica oligarquia expoliadora nativa.
Consistência e imparcialidade, materialmente, passou longe aqui. Vergonha.
E real a informação que não houve greve no governo vc anterior?
Editorial nojento. Folha passando de todos os limites em prol do controle de gastos e outras imbecilidades neoliberais.
Fico me perguntando: hoje existe a Lei do bem, através da qual empresas podem destinar parte do IR para instituições, inclusive as de ensino. Folha, quanto do seu imposto de renda vc destina às universidades? Que vergonha esse editorial.
1.4. O Editorial da FSP é bastante problemático, distorce uma realidade complexa e é desonesto. O Brasil é um paÃs continental onde cerca o setor da educação superior brasileira é a predominante o ensino superior da rede privada (87,8%) com 76,9% das matrÃculas do paÃs estão concentradas na rede privada (INEP), devido ao seu crescimento brutal nos últimos anos (à esquerda e à direita).
2.4. Analisando os dados dos últimos anos, a grande expansão do ensino superior foi das instituições privadas, a grande maioria caça-nÃqueis, com cursos EADs sem qualidade mÃnima. Se a FSP se desse ao trabalho de consultar os próprios dados (e.g., no RUF) constaria que o gasto per capita similar da OCDE, como mencionado, faz das instituições públicas, terem ensino e pesquisas, bem como pós-graduações com notas 6 e 7, próximas do padrão de excelência internacional.
3.4. Qualquer mente preguiçosa, poderia pegar dados do INEP fazer as contas sobre a possibilidade financiamento do curso superior pelos alunos: 22,5% das famÃlia ganham até 1,5, SM, 30,3%, de 1,5 a 3 SM, 19,4%, de 3 a 4,5 SM, apenas 7,3% acima d 10 SM. Fica óbvio que o financiamento de uma estrutura de excelência não se faz sobre o lombo dessas famÃlias, mas precisa de um funding público. Todos os dados de 2021/INEP.
4.4 A FSP tem um elevado número de analistas (sic) da FGV e Insper, com raras exceções de instituições públicas, que sobrevivem com recursos públicos (FIES, Prouni, emendas, recursos da CAPES e CNPq e não do seu público pagante, diminuto), mas que advogam soluções de mercado (sic) para a formação da pop. Volte e meia aparece uma destas envolta sob a nuvem de problemas (sic), esquemas, fraudes em licitações...Portanto, eu diria que a FSP é mais corporativista que os sindicatos dos professores...
O texto sequer comenta a situação gravÃssima que afeta os Técnicos Administrativos da Educação. A situação da precarização do trabalho, do adoecimento mental. É um texto produzido por quem não foi a campo validar a opinião. Professores do ensino superior em universidades federais podem ganhar menos que o piso do magistério, mesmo tendo doutorado. É coisa de jornalismo de baixÃssimo nÃvel distorcer dados para validar uma perspectiva, principalmente uma perspectiva que sequer condiz com a realidad
Quem é alheio ao funcionamento de uma universidade vai acreditar mesmo que o orçamento de uma universidade pública brasileira é equiparável a de uma universidade pública de paÃses ricos. Só quem é alheio. Só quem nunca visitou uma instituição de pesquisa no exterior. Só quem não a mÃnima noção da realidade. É uma vergonha apresentar dados totalmente fora de contexto só pra trazer a narrativa de que o problema das universidades são altos salários.
Governos que se preocupam em construir prédios e contratar mais gente. Não em oferecer ensino de boa qualidade. Professores preocupados em manter antigas vantagens e conseguir novas. Como fazem os funcionários públicos, em geral. O ensino público só piora.
Educação de qualidade e produção de ciências e pesquisa requer investimento, a folha deveria fazer um comparativo com a produção cientÃfica das universidades privadas para deixar de escrever tanta bobagem.
O editorial é um panfleto sem fundamento e sem conhecimento da universidade pública brasileira. A cada dia a folha fica mais próxima de uma jovem pan. O que mesmo faz é jornalismo.
Parabéns à Folha! Deu chance a um estagiário do segundo semestre de jornalismo, do curso noturno de uma faculdade privada de fundo de quintal, escrever e publicar um editorial! Parabéns!
Este editorial se baseia no completo desconhecimento do trabalho das universidades públicas federais. Há uma longa história de cortes e contingenciamentos orçamentários e de baixos salários para professores e pesquisadores! Na verdade, o que a FSP faz é um trabalho calculado, sistemático e inÃquo de querer desmoralizar e desacreditar a universidade pública junto à sociedade brasileira.
Nossa universidade pública fornece, na maioria dos casos, um ensino primoroso e de ponta, bastante superior à média das instituições privadas, além de estar obrigado constitucionalmente a prover não apenas ensino, mas também pesquisa e extensão. Formamos o graduado, pós-graduado, enviamo-lo ao exterior para completar a formação e, na hora de contratá-lo por concurso, a empresa ou universidade do exterior leva o nosso egresso. Por questão salarial e de falta de estrutura para pesquisa.
O editorial traz a questão de investimento e produtividade. 84% dos recursos são para pagamento de pessoal. Não há duvida que as universidades federais e estaduais são importantes, mas também parece não haver dúvida que algo precisa mudar. Também sugiro que a Folha produza matérias que mostrem a produtividade por universidade e a compare com as melhores do mundo. O que cada universidade produz ? No que cada uma é mais competente ? Qual a produtividade por pesquisador/professor ? Etc.
Se os gastos são praticamente idênticos ao da OCDE, onde está a discrepância, a particularidade brasileira, a jabuticaba do mal? Vocês muito bem apontam: são gastos com salário e custeio (engessados) e uma parcela insuficiente (repita-se, insuficiente) para manter outras estruturas das universidades: museus, hospitais universitários, reatores nucleares de pesquisa, laboratórios, campi de pesquisa e extensão. Necessitamos de mais investimento e não menos. Isso sem falar na fuga de cérebros.
A pauta-bomba dos quinquênios é estimada em 54bi nos próximos 5 anos. Para um estrato de servidores (juÃzes, promotores, advogados públicos) que perfazem uma fração dos 237,2 milhares de servidores da educação. Vamos falar de dinheiro mal-investido? E quinquênio é por exercer o cargo por 5 anos. Não há avaliação de desempenho. Finalmente, trata-se dos mais bem pagos e dos menos eficientes (veja o custo da nossa justiça e o tempo que demora para entregar a jurisdição estatal).
Meu caro, trata-se de reajustamento, por anos consecutivos sem havê-lo. Direito constitucional (reposição de perdas inflacionárias). Isso não é erro. É direito. E que vem bastante atrasado diante do fenômeno inflacionário verificado. Se ocorrer uma reestruturação de carreiras, tanto melhor (pois, de fato, defasadas, diante da realidade do funcionalismo federal). Estamos a falar de uma das áreas que melhor entregam serviço público ao paÃs. O quinquênio, sim, é erro e crasso.
Um erro não justifica o outro.
É a mais absoluta verdade que, além de custosas as universidades federais servem aos mais ricos. Dizer que acolhe mais egressos do ensino público é uma falácia. Estes estudantes realmente são muitos mas estão na área de humanas e são usados como massa de manobra. Não vi, na passeata que acompanhei esta semana, um único estudante ou professor de medicina, engenharia etc. Deixam que os alunos ingênuos e os professores "engajados" por interesse próprio, façam o trabalho de manter seus privilégios.
Não vi qualquer questionamento válido aos fatos que apresentei. Apenas o fÃgado dos apaixonados ou interessados falando. Falácia sim dizer que existem mais alunos de escolas públicas em cursos de ponta e para a ciência no Brasil. Vcs querem perpetuar a burra dicotomia. Não aceitam crÃtica. E quando se crÃtica, automaticamente agridem o oponente e não suas ideias. Se penso diferente já sou do outro lado, gado estas coisas. Tentem, apenas tentem entender o que escrevi e depois critiquem.
Seu comentário é uma ignorância pura, do inÃcio ao fim. Massa de manobra é vc, que se une a bossais da sociedade e não enxerga a importância das universidades para o desenvolvimento do paÃs.
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
Erro crasso. A maioria dos alunos das federais são provenientes de escolas públicas e de famÃlias que recebem em torno de um salário mÃnimo. Algumas universidades incluem sessenta porcento ou mais. Tais números refletem determinações da Lei de Cotas. Alguns cursos como Medicina incluem menos devido a maior concorrência, ainda assim observando a Lei de Cotas.
"socialmente injusto ao beneficiar os estratos mais ricos" >> Lei de Cotas? Pelo menos metade dos alunos da graduação advêm da educação básica pública, isso sem contar cotas para negros e indÃgenas. "R$ 1,331 bilhão vai para aposentados e pensionistas." >> Obrigação constitucional e lógica, um servidor contribui para se aposentar. Simplesmente não há o que fazer. Façam essa crÃtica, aà sim com razão, em relação ao regime próprio das PMs. No caso de Minas o militar sobe de patente ao aposentar.
Os cursos top como medicina, economia e administração são frequentados pelos mais abonados. Para o resto sobram aa licenciaturas e os cursos de 2 anos, como os oferecidos pela USP leste.
Editorial que não estudou a fundo a universidade pública federal. Está é a universidade pública que mais recebe egressos da rede pública básica. Não é possÃvel ignorar isto.
Eu, estudante de uma uf. acho um debate legÃtimo, tanto a cobrança para os grupos mais abastados, quanto uma percentagem sobre o salário dos formados que exercem a profissão. Desde que no mÃnimo, 50% desse dinheiro fosse destinado aos investimentos e não ai custeio. Porém, o legislativo não teria competência para discutir um projeto sério, não nestas condições. Gostaria de saber o que a FSP acha do nosso oneroso judiciário? Custa muito mais e entrega bem menos que as UFs.
Quanta distorção com os tais Recursos! Meu Deus! E "aula" tem? Porque é difÃcil lançar faltas no Brasil muito menos repor no sábado!
Independente de ser ou não para gerar algoritmos o fato é que ações coordenadas com matérias desse tipo alimentam o dragão e a dúvida. Esquece o editorial que a maior parte da ciência nasce da universidade pública. Em relação as greves de fato há meios mais eficazes. Senão, ao que parece, modelos autoritários de governo são mais eficientes.
Editorial tendencioso e absolutamente repleto de inverdades. Vá fazer uma pesquisa nas Universidades Folha, para ter acesso verdadeiro aos salários de técnicos e docentes. Não fique propagando seu viés neoliberal contra as Universidades. Um povo se faz pelo viés do ensino!
Editorial padrão JovenPan, em que não há espaço para a verdade pois é necessário fazer a defesa de teses carregadas de pre con cei tos. Analisar os custos das Universidades Federais junto com seus hospitais, ou distorcer dados OCDE é de uma ca na lhice que faria Mises corar, mas se a preocupação do editorialista é não fazer das Universidades públicas um locus de privilégio para filhos da classe média, que tal passar a defender a ampliação da Lei de cotas e das bolsas para alunos vulneráveis?
Editorial padrão JovenPan, em que não há espaço para a verdade pois é necessário fazer a defesa de teses carregadas de preconceitos. Analisar os custos das Universidades Federais junto com seus hospitais, ou distorcer dados OCDE é de uma canalhice que faria Mises corar, e claro, se a preocupação do editorialista é não fazer das Universidades públicas um locus de privilégio para filhos da classe média, que tal passar a defender a ampliação da Lei de cotas e das bolsas para alunos vulneráveis?
É hoje que vou cancelar minha assinatura da Folha. Desse tipo de desinformação, eu não preciso.
Falando da academia, na academia temos um nome para falar da posição do governante como 'explicação' da ausência de greve sem mencionar a pandemia - essa palavra é cherry picking. É um recurso retórico, como jogar um grande número para cegar o leitor no meio do texto tambem é - que os 'pensadores' deste jornal devem ter aprendido com polÃticos.
Esse editorial é só pra gerar engajamento. Não é possÃvel que vocês estejam tão mal informados.
Será que os editorialistas da Folha são como o Pondé ? Ontem o brilhante "filósofo" disse que não lê os comentários sobre aquilo que ele e a Folha chamam de artigos.
Às vezes me pergunto como seria o mundo perfeito para a Folha. Os editoriais parecem sempre estar cheios de soluções mágicas. Se coloca a favor de privatizações, por exemplo, como se assim magicamente tudo vai ser mais barato. Quero saber quantos 'abastecidos' conseguem pagar sem piscar os R$6000 que seria uma mensalidade de custo-zero ao governo, qual a porcentagem da população, isso só para quem não teve a coragem de colocar dois filhos no mundo.
Editoriais da Folha cada vez mais ao lado do governador importado. Lastimável.
Importante lembrar as grandes manifestações estudantis já no inÃcio de 2019 contra os ataques daquele governo. Na ocasião o mandatário chamou os manifestantes se "idiotas úteis". ... Daà tivemos a pandemia. Isso embaralhou todo o meio de campo, as prioridades passaram a ser outras. Por isso não tivemos greves naquele governo.
Que editorial, hein? Achei honesto, enfim. A Folha se aproxima do Estadão a cada dia, embora o segundo seja mais honesto ao se posicionar claramente como um órgão da direita. A alusão superficial ao comportamento medroso dos professores durante os tempos no inelegÃvel chega a ser infantil. "Estabilidade exagerada" não cabe nem em redação do ENEM. A abordagem previdenciária beira a imoralidade, de tão superficial e omissa. Em breve, menos um assinante de mais de quarenta anos.
Como já falei em outra ocasião, os editoriais da Folha são onde o jornalismo vem para morrer.
O governo brasileiro investe muito pouco em educação. A única saÃda para esse buraco em que estamos começa pela valorização dos profissionais do ensino. Não à privatização!
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