Opinião > Greve expõe distorções nas universidades Voltar
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A propósito: onde foi que os jornalistas estudaram? Por que a preocupação em exibir os mestrados e doutorados se não valorizassem esses tÃtulos? Por último, reitero: a universidade hoje não recebe só os "abonados". É a instituição mais democrática que há no paÃs.
Folha, cuidado com a parcialidade. Esta temática demanda pesquisa mais profunda. Não existem privilégios previdenciários. Aliás, os docentes não tem FGTS, porque temos uma dedicação exclusiva. Os técnicos administrativos tem um plano de carreira que provoca a elevada rotatividade de pessoal. Enfim, coloca bilhões na conta, mas o orçamento da universidade é o mesmo, em face da inflação. O cenário não é tão luxuoso assim. Traga um de vocês pra reportarem o dia a dia e este editorial será outro.
A FS esqueceu a imparcialidade e só pública editoriais privatistas e liberais. Injusto dizer que não se fez greve durante a pandemia, será que professores e estudantes deveriam fazer passeata durante o Covid? A Universidade é responsável pelo crescimento do PIB do paÃs. Ao qualificar seus trabalhadores a renda das famÃlias cresce. Injusto também esquecer dos cotistas que chegam a representar 50% dos estudantes em muitas federais. Examine onde se faz pesquisa no Brasil.
Quer alcançar seu sono? Leia os editoriais da Folha.
Desde a adoção das cotas, há cerca de 10 anos, o rosto dos alunos tem mudado. Muita gente de origem pobre hoje estuda em nossas universidades. Quanto às cobranças de aprendizado, elas existem. E os professores, embora dificilmente possam ser demitidos, só têm acesso à chamada progressão funcional caso produzam e comprovem o que produziram. Cuidado, gente, para não repetir, embora em outros termos, o discurso do governo passado.
Estava em Buenos Aires na semana passada e há uma mobilização das universidades públicas prevista para amanhã. Parece que a motoserra do Milei está cortando fundo nessa casta. Acho que alguns setores chaves como quÃmica e biologia devem ter verbas públicas, mas tanto lá como aqui é um escândalo a classe trabalhadora pagar salários e aposentadorias altas para sustentar departamentos de história, sociologia, filosofia, letras ou artes.
Puro preconceito com as áreas da ciência que vc cita. Além disso, deputados, procuradores, juÃzes e até os milicos ganham infinitamente mais que professores das universidades. Está descontente com gastos em educação? O que dizer dos gastos com filhas de milicos que não servem pra nada além de pintar o meio fio e confabular golpe de Estado com a extrema direita. Acorda seu José.
Escândalo verdadeiro é contrariar a produção cientÃfica e a formação de cidadãos e ser favorável à remuneração do capital, que consome 50% do orçamento e funciona exclusivamente para se auto multiplicar. Escândalo é citar o Milei como lÃder razoável de alguma coisa.
Muito obrigado! Seu comentário nos dá um exemplo impecável do ciclo da ignorância, afinal, só pode ser feito por quem não se formou, no sentido pleno do termo, especialmente passando pelas áreas que foram citadas. Como refletir eticamente se você nunca aprendeu filosofia? E, assim, você reproduz o discurso que mantém no poder as pessoas que se beneficiam de sua ignorância e continuam a propagá-la, com polÃticas antieducacioonais.
Percebe se claramente que teclou 22 .
Comentário de alguém que deveria ter ficado lá com o Milei. Um ymb he cyl , que coloca as ciências humanas como esferas que não deveriam fazer parte do investimento público em educação, certamente não consegue captar o teor perigoso do editorial, muito menos o bom nÃvel da maioria dos comentários.
O seu comentário é um equÃvoco. Os salários são baixos, estamos longe de ser uma "casta". E trabalhamos duro. Quanto a depreciar as humanidades e as artes, só posso atribuir à ignorância. Pena.
Sempre o mesmo papo da Folha. "Gasta demais", mas é em porcentagem do PIB e, ainda por cima, abaixo da média da OCDE; "mensalidade para os mais abonados", mas não mostra as contas para evidenciar que o aporte seria irrisório. É duro ver que até o maior jornal do Brasil oriente mal seus leitores nesse debate.
Ok. Vamos fazer um exercÃcio de enxugamento corporativo clássico. Demitimos metade dos professores e funcionários das federais, cortamos pra um terço o salário base dos que restam, sujeitos a regime de bônus somente se derem lucro. Fechamos metade das IFES, cobramos dos alunos mensalidade pras que restam. Agora, tendo cavado tantos bi ao ano, onde aplicaremos? Educação? Saúde? Pra pobre?? Me poupe. Acho que só sobrou o Congresso, as FFAA e a cúpula do Judiciário né, tão desv. Problema resolvido.
Comentário perfeito!
A única coisa que se salva nesse editorial é a lucidez dos comentários. A Folha tem leitores muito mais bem articulados e informados do que seus articulistas.
Precisamos de uma mÃdia progressista que não seja refém do neoliberalismo e imperialismo que vem de fora para nós manter subdesenvolvidos eternamente, a custo de uma desigualdade tremenda que favorece a poucos. Sem educação isso não mudará nunca
A gente só lê a folha por falta de opção mesmo porque é duro ler esse tipo de (ir)reflexão, de uma leviandade sem tamanho. Ainda bem que os leitores têm feito comentários bem diferentes e sensatos.
Investimos na média da OCDE? Ótimo, nada mais correto, considerando que ambicionamos ingressar na organização. Avaliação? Há sim, os cursos são avaliados (há descredenciamentos, inclusive), os estudantes são avaliados (Enade). Importância da estabilidade? Vide caso das jóias de Bolsonaro na alfândega. Custo alto? Será mesmo? Quando recebem professores em instituições privadas de tanto prestÃgio quanto as públicas? Recebem mais. Alunos ricos? Há sim, mas maioria é de egressos de escola pública.
Os aposentados recolheram em seus holerites diretamente para o tesouro, seguridade social, não para as universidades. As estimativas são altamente equivocadas. Comparar com OCDE é comparar alho com bugalho.
As cotas, mesmo com falhas, melhoraram a composição das universidades públicas. Por fim, duas observações: as universidades públicas são as melhores do paÃs, da América Latina, e constam entre as melhores do mundo nos rankings internacionais em pesquisa e ensino, têm os melhores professores e estudantes, prestam serviços de extensão, têm hospitais, etc. mesmo assim, segundo a Folha, não prestam, (continuaÂ…)
Por fim, a maior parte da população brasileira é pobre e ganha mal, muitos sequer terminam o ensino básico. Ao invés da Folha propor alternativas para melhorar o acesso dos mais pobres à universidade, prefere insistir em elitizar ainda mais, colocando pagamento de mensalidade como critério! Isso só vai ser mais uma barreira: nos paÃses onde isso foi feito a segregação aumentou e a dÃvida explodiu!
A remuneração dos aposentados deve entrar na conta da previdência social que pagamos, não no custo da Universidade. O gargalo do Brasil está nos juros da dÃvida pública, no pagamento de juros sobre juros, o que é inconstitucional. Além da corrupção, que faz o Brasil sangrar eternamente.
Aposto que os autores deste editorial ( se formados em curso superior) conseguiram seus diplomas em faculdades particulares.
Acho que este editorial foi escrito com IA. Denota-se que este folhetim não entende nada de educação. Vamos privatizar o ensino superior e imprimir cartilhas via IA ( que é mais barato), dar bolsas aos estudantes, acabar com o Enem e reeleger o ignóbil para evitar greves e está tudo resolvido.
Tava demorando. Foi LÃgia Maria quem escreveu?
Os números são enviesados. Fica claro que o alto valor de aposentados entra no cálculo dos gastos com as universidades. Isso não pode, pois os aposentados pagaram para o tesouro, não para o MEC. Isso que é pedalada.
A tônica articulista da matéria carrega, uma visão bem elementar, apenas na questão do custo operacional das IFES, sem avançar um passo direção dos verdadeiros problemas dessas instituições. “Talvez se o governo federal adotasse o modelo de contrato de professores e técnicos para essas universidades, como já o fazem alguns estados: contrato emergencial, sem direitos elementares, poderia resolver a questão ”? Folha, às vezes, ‘é preciso olhar o retrovisor para vê o presente e o futuro’.
Boa parte de gastos com pessual na realidade é gastos com terceirização, já que se tem de pagar para as empresas terceirizadas muito mais do que se pagaria em salários. mas terceirização é uma das vacas sagradas que este jornal defende.
Um editorial superficial, que demonstra o desconhecimento das universidades públicas e de sua forma de funcionamento . Mais ainda, retoma a velha ladainha furada de que os "abonados" devem pagar, argumento ruim e elitista. Quem sabe um outro editorial, escrito por quem conhece o problema, ajudaria a Folha sair da mediocridade.
Já cancelei esse jornal no passado por isso.
Sobre os abonados financiarem o jornal esquece o que é a elite a quem ele serve. Escravocrata esta elite tem horror a pagar qualquer coisa. Será que este comentário também vai para a masmorra?
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